Fretes voltam a subir em todo Brasil com aquecimento das vendas de soja e escoamento de mais safras

Publicado em 15/04/2025 09:52 e atualizado em 15/04/2025 11:19
Fernando Bastiani - Pesquisador do ESALQ-LOG
Rota Sorriso-Itaituba, por exemplo, já registra um aumento de R$ 20,00 a R$ 25,00 por tonelada nos preços. De outro modo, queda no diesel ajudou a amenizar avanço dos valores.

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Os preços dos fretes voltaram a subir no Brasil nas últimas semanas e este tende a continuar sendo o movimento para a conclusão de abril e para maio, como explicou o pesquisador da ESALQ-LOG, Fernando Bastiani, em entrevista ao Bom Dia Agronegócio desta terça-feira (15). O movimento refletiu um avanço no ritmo da comercialização da soja, entre outros fatores, em especial nos últimos dias. 

"E temos também agora a retomada da negociação entre as tradings e as ferrovias. Então, abril e maio devem ser meses bastante intensos na movimentação do volume ferroviário, principalmente para a soja. Então, estes dois fatores em conjunto, nos últimos 15 dias, já vem refletindo em um aumento dos fretes", detalha Bastiani. 

Como exemplo, a rota Sorriso-Itaituba - do Mato Grosso ao Arco Norte - já regiatra um aumento dos valores de R$ 20,00 a R$ 25,00 por tonelada transportada na última quinzena, chegando a R$ 285,00/t. 

"Apesar dos preços terem subido, eles ainda não estão nos mesmos patamares de fevereiro, do começo da safra. Mas, a expectativa é de que com essa retomada da comercialização e também com a chegada da safrinha, no final de junho, começo de julho, é de que os preços voltem a se aquecer para mais próximos dos preços da primeira safra. Porém, ao contrário da soja, a expectativa para a safrinha até o momento é de que teremos um aumento de produtividade em relação ao ano passado, mas ainda assim será uma safra inferior a 2023/24. Então, nossas projeções é de que esse pico na segunda safra seja inferior ao da primeira safra", avalia o pesquisador.

Uma redução observada também nos preços do óleo diesel deve contribuir para uma menor pressão de alta sobre os preços dos fretes no segundo semestre.  

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Por:
Carla Mendes | Instagram @jornalistacarlamendes
Fonte:
Notícias Agrícolas

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