Atacadistas chineses reclamam da alta de 36% da carne brasileira no primeiro bimestre, reduzem ritmo de compras e tentam renegociar preços

Publicado em 25/03/2022 12:14 e atualizado em 25/03/2022 14:30
Yago Travagini Ferreira - Analista de Mercado da Agrifatto
Agrifatto confirma que oferta de animais melhorou mas ainda sem pressão nos preços

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Entrevista com Yago Travagini Ferreira - Analista de Mercado da Agrifatto sobre o Mercado do Boi Gordo

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Os compradores chineses estão comentando que os preços da carne bovina brasileira tiveram uma alta de 36% no primeiro bimestre deste ano. Diante desse cenário, os chineses optaram por  reduzir as compras e tentar renegociar preços para a carne bovina. 

De acordo com o Analista de Mercado da Agrifatto, Yago Travagini Ferreira, os chineses fizeram um estoque de carne e agora querem pagar preços menores para a proteína animal. "Os chineses estão ofertando os valores e as indústrias que aceitarem o preço fecham negócio.  Os cortes dianteiros, músculos e filé mignon caíram justamente por conta dessa oferta menor de valores dos chineses", destacou.

O mercado físico do boi gordo segue firme em que alguns negócios pontuais para o animal com padrão exportação acontecem ao redor de R$ 350,00/@ no estado de São Paulo. Já o animal com destino ao mercado interno está sofrendo com um deságio de até R$ 30,00 frente ao animal com premiação. "Nós temos uma negociação relativamente firme ainda para o boi gordo em São Paulo, mas no curto prazo as negociações podem ficar pressionadas nas próximas semanas", informou.

Por conta do aumento da oferta de animais, as programações de abates estão mais confortáveis nas últimas semanas. "Nós estamos vendo um componente maior na oferta nos primeiros meses deste ano, mas ainda não estamos falando de um descarte de fêmeas generalizadas e nem do aumento de abate de machos exagerados", pontuou.

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Por:
Aleksander Horta e Andressa Simão
Fonte:
Notícias Agrícolas

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