Festas de final de ano podem dar novo fôlego ao mercado de carnes e refletir nos preços da arroba do boi em SP
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Entrevista com Yago Travagini Ferreira - Analista de Mercado da Agrifatto sobre o Mercado do Boi Gordo
Com a proximidade das festas de final de ano, os preços da carne bovina podem registrar novas altas e impactar as cotações da arroba do boi gordo em São Paulo. As indústrias frigoríficas começaram a ajustar a oferta de animais com a demanda e que escoamento da carne bovina no varejo deve se intensificar a partir da segunda quinzena de novembro.
De acordo com o Analista de Mercado da Agrifatto, Yago Travagini Ferreira, os preços da arroba bovina recuaram mais de 10,64% ao longo de outubro, mas as cotações já começam a mostrar equilíbrio. “A cotação da arroba já começa a se estabilizar próximo de R$ 255,00/@ a R$ 265,00/@ na praça paulista, enquanto a Bolsa Brasileira também começa a encontrar sustentação”, afirmou.
Os preços da carcaça casada em São Paulo estão ao redor de R$ 16,50/kg, sendo que chegou a ser cotada a R$ 21,00/kg em agosto deste ano. “A queda foi de R$ 5,00 nos últimos meses e isso é reflexo da ausência da China e a demanda interna corresponde a 88% do consumo de carne bovina no País”, informou.
Do lado da demanda externa, a carne brasileira precisaria ser negociada até a primeira quinzena de dezembro para atender a demanda durante o feriado de ano novo na China. “Se os compradores chineses suspenderam o embargo, vai ser muito complicado atender as novas compras por não ter tempo hábil de realizar todo o processo de abate e envio da mercadoria à China até o ano novo chinês”, comentou.
1 comentário
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Geraldo Emanuel Prizon Coromandel - MG
A China provavelmente deu mais prejuízo que lucro à pecuária de corte brasileira. Assim, sugiro às autoridades que revisem os termos de acordo sanitário com o país asiático. O Brasil não deve ser um mercado de aluguel. Ou se tem um parceiro comercial firme e comprometido com a cadeia produtiva e a segurança alimentar, ou melhor não tê-lo.
prejuizo onde? todos lucraram bastante
Concordo em parte, Sr Marcos Vinicius. Portanto, fidelidade e credibilidade, na responsabilidade com a cadeia produtiva, é importante. Nos preparamos e gastamos mais com qualidade e produto específico requerido pelos consumidores internacionais, que se propõem a uma parceria comercial. Também deixarmos de escolher outras oportunidades diferentes de mercado.
Como o senhor deve saber, produzir algo na agropecuária, leva tempo e muito dinheiro para se estruturar. Mudar da noite pro dia, de atividade agropecuária, não é coisa pra amador. Quando uma cadeia de produção, do porte, escala e representatividade, que o Brasil possui, nesse específico mercado, acredito que merecemos respeito comercial pelo propósito de nos comprometermos a entregar o que eles nos exigiram para sermos parceiros comerciais. Passamos anos investindo com retornos, muitas vezes negativos, para alcançarmos resultados satisfatórios e fidelizarmos nosso cliente. Compreendo que são necessárias estratégias comerciais e o mercado é volátil e perigoso, mas radicalizar dessa forma? Isso é coisa de comportamento de máfia ou menino adolescente.
Faltou Quando…’se organiza para um específico mercado…’
Sr. MARCOS VINICIUS, você está em XINGUARA-PA? ... Bela região, topografia semelhante à Bacia do Rio Parapanema que faz a divisa dos estados do PR-SP... Andei por aí, solos de boa fertilidade, capim colonião de causar inveja a muitos pecuaristas plantadores de "braquiarão". Que o diga os QUAGLIATO QUE TÊM AÍ UMA FAZENDA DE CAUSAR INVEJA !!! ... PARABÉNS !!! Por habitar em uma região de riqueza natural única ...
Ah! Espero que você esteja no roll dos .... "todos lucraram bastante"!!