Isolamento do estado e urgência de recursos no controle contra a aftosa alertam produtores do PR sobre fim da vacinação
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Entrevista com Afranio Brandão - Presidente do Conselho Superior da SRP sobre a Zona Livre de Febre Aftosa sem Vacinação
DownloadNo estado do Paraná, os produtores rurais estão preocupados com o fim da vacinação da febre aftosa já que isso pode levar a um isolamento da região. Além disso, as associações e entidades pedem urgência ao governo para conseguir recursos que possam garantir o controle da doença.
Segundo o Presidente do Conselho Superior da Sociedade Rural do Paraná (SRP), Afranio Brandão, os produtores não têm conhecimento da premiação que se ganha com esse isolamento. “O ganhamos realmente é poder aumentar o mercado em países que exigem produtos sem vacinação. Porém, não observamos esses resultados em benefício do produtor”, ressalta.
Um fator que vai prejudicar os produtores do estado do Paraná é o fato de não poder trazer genética e nem animais de outras localidades para serem abatidos e criados. “Nós vamos ter que usar apenas fêmeas, pois não podemos trazer nem carneiro, nem boi de fora do estado para fazer cobertura. Isso é um atraso”, comenta.
Em uma última reunião do governo com as lideranças das entidades e dos sindicatos, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) apontou que o estado precisa cumprir seis exigências para ser liberado da vacinação.
“Foi dada uma carta branca pelo o Ministério para que o governo do Paraná se estruture e consiga esse status. Nós achamos que é importante fazer um trabalho para que melhore as condições sanitárias e possa ser um exemplo. Porém, não queremos o isolamento e o prejuízo pode ser grande”, pontua.
2 comentários
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Agassiz Linhares neto Cascavel - PR
O representante da Sociedade Rural de Londrina que se diz do Paraná, está defendendo um grupo de produtores de fora do Estado. Eles que venham produzir aqui no Paraná, façam cria, recria e engorda. Com certeza não teremos problemas nem de falta de bezerros e nem de Genética, pois temos grandes produtores de Genética aqui no Paraná. Além de que poderá entrar normalmente sêmen e embriões. É só ver o que aconteceu em Santa Catarina aonde houve uma grande evolução genética após fechado o estado.
Sem falar no incremento de valor maior que todos os produtores de suínos e aves terão na sua produção. Vamos pensar pelo estado e não individualmente. Já podíamos ter feito isso em 2015, já perdemos 5 anos e vamos ficar agora ouvindo informações distorcidas, para defender interesses pessoais! Ora, vamos pensar no Paraná!Realmente a Sociedade Rural de Londrina tem falado em nome da Sociedade Rural do Paraná. Mas esta nunca veio ao Oeste do Estado discutir sobre o tema com as Sociedades Rurais do Oeste, pelo menos não me lembro...
Outra situação: há dias falei em reuniões do Programa Oeste em Desenvolvimento, reuniões da Federação da Agricultura e demais . Alguém já discutiu sobre os números do PIB do agronegócio paranaense, colocando as regiões Norte (sociedade rural de Londrina) comparando com o Oeste e Sudoeste . Quem tem o maior PIB , quem gera mais emprego com As Agroindústrias do Setor de Proteína Animal ( peixe , leite, suínos e aves)??? alguém já explicou para esta Sociedade Rural que teremos um salto não só se genética mas com aberturas de inuneros mercados consumidores externos , quando formos livre da aftosa sem vacinação???. O que precisamos é que meia dúziade pessoas não queiram mandar ou travar um avanço relacionado a este tema... Nós só não somos livres muito antes pois os governos anteriores não tiveram coragem de peitar esta Sociedade. Lembrando que a Ex-governadora Cida teve está coragem de assinar o pedido... Agora vai ou racha .
gerd hans schurt Cidade Gaúcha - PR
Pelo que se observa o Estado do Paraná tão cedo não vai ficar livre da vacinação contra a febre aftosa. Os interesses comerciais estão se sobrepondo aos interesses sanitários.