Margens dos frigoríficos entraram no negativo com firmeza da @ e escalas voltam a ficar pressionadas por semana curta

Publicado em 15/04/2019 18:20
Gustavo Rezende Machado - Analista da Agrifatto
Indústrias alongaram um pouco a programação de abates na semana passada. Desova, antes concentrada em maio, deve ser mais escalonada até meados de julho. Média paulista em R$ 158/159, com negócios mais premiação a R$ 162; MG R$ 155 e MS R$ 146.

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Entrevista com Gustavo Rezende Machado - Analista da Agrifatto sobre o Mercado do Boi Gordo

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A semana no mercado do boi gordo se inicia com as margens das indústrias frigoríficas no negativo, tendo em vista que a arroba segue firme e as escalas de abate estão novamente pressionadas por conta do feriado na próxima sexta-feira. Até o momento, as referências no estado de São Paulo estão próximas de R$ 158,00/@ a R$ 159,00/@.

De acordo com o analista da Agrifatto, Gustavo Rezende Machado, os frigoríficos precisam se preparar para ter as programações de abate preenchidas para depois do feriado. “A oferta ainda não é ampla e não tem animais completamente disponíveis. Possivelmente, as escalas se encerram no final dessa semana e outros até o começo da semana”, comenta.

Com relação ao consumo no mercado interno, o analista destaca que o ritmo está lento por conta da economia e pelo fato de muitos brasileiros ainda estarem desempregados. “A economia vem patinando e apresenta uma dificuldade de ganhar tração, sendo que no começo do ano tem os empregos temporários e que depois essas vagas são perdidas”, afirma.

Por outro lado, as exportações estão apresentando um bom desempenho neste primeiro semestre do ano. “Nesta primeira semana de abril, as exportações registraram um volume 30% melhor do que se comparado com o mesmo período do ano passado. Porém, teve uma queda diante do que foi exportado em março e os dados são referentes aos quatro primeiros dias de abril”, destaca.

A consultoria realizou um levantamento dos preços das carnes no atacado, na qual a carne do frango teve um aumento de quase 40%. Enquanto, a carne suína registrou uma alta de 13%. “A carne suína não é o principal competidor com a carne bovina como é com a de frango, sendo que a carne bovina registrou um aumento nos valores de 5,99% e isso mostra uma demanda mais forte pela a carne de frango”, ressalta.

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Por:
Giovanni Lorenzon e Andressa Simão
Fonte:
Notícias Agrícolas

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