Final do confinamento e dos boi a termo ainda garante conforto às indústrias, mas cenário para virada do mês é de alta
As indústrias frigoríficas estão com programações das escalas mais confortáveis em função do confinamento chegando ao fim e do aumento nas negociações de boi a termo. A expectativa é que no primeiro trimestre do próximo ano as cotações permaneçam em um campo positivo.
Segundo o analista de mercado da Agrifatto, Gustavo Rezende Machado, as negociações no mercado físico seguem mais pontuais nesta semana. “Muitos animais estão preenchendo as escalas são os que vêm dos confinamentos e dos contratos a termo e isso oferece um conforto maior especialmente as indústrias”, afirma.
Como o ano passado foi atípico e com queda nos preços, as indústrias se afastaram das negociações do boi a termo. “Esse ano já observamos um volume maior desses animais. Para esse tipo de contrato acaba facilitando as indústrias a compro as programações de abate e é uma forma de fazer hedge”, comenta.
Atualmente, as referências para o boi gordo em São Paulo estão ao redor de R$ 149,00/@ a R$ 150,00/@, sem descontar os impostos. “O cepea está com preços um pouco abaixo em R$ 145,00/@, mas o instituto mostra uma lateralidade e uma negociação no físico pontual”, destaca.
Ainda segundo o analista, o mercado futuro está passando por alguns ajustes com movimentações técnicas. “Para novembro, os preços estão em R$ 146,70/@ e o mercado futuro deve continuar se ajustando até o final do ano”, pontua.
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