Com oferta restrita de animais, mercado está de olho na demanda por carnes para determinar o ritmo de alta da arroba do boi
Alex Santos Lopes, analista da Scot Consultoria, destaca que a segunda-feira é o sexto dia seguido com valorização no mercado do boi gordo em São Paulo, com R$1 de valorização. Este fator é marcado por um cenário de entressafra, com pouca oferta disponível no mercado.
Os preços em São Paulo giram em torno de R$130/@, livre de Funrural. Em Goiânia, R$124/@ a vista, Cuiabá, R$116,50/@ e Paragominas, R$121/@. Há uma firmeza generalizada em todo o país.
No curto prazo, a demanda deve modular essa valorização. De acordo com Lopes, é preciso observar os próximos 15 dias, nos quais o cenário de oferta não deve mudar, mas ele lembra que, nesta primeira quinzena, o Dia dos Pais e o pagamento de salários impulsionaram a venda de carnes. Entretanto, ele lembra que não é possível enxergar outro cenário a não ser o altista.
As escalas de abate nos frigoríficos são de, em média, 4 dias úteis. Entre outubro e novembro, deve haver o pico de saída de animais. Para ele, é difícil precisar qual será o número de animais de cocho no segundo semestre, mas que uma análise dos preços deve ser feita junto com a venda de carne.
Ele aconselha os produtores a trabalharem com contratos de opção, já que a BM&F mostra o contrato futuro por volta dos R$140.
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julio monken silva ponta grossa - PR
Interessante.. As exportações que estão boas... não servem para melhorar preços... só para aviltamento que prestam..
João Marino Delize Maringá - PR
O BOI SEMPRE SOBE, PRINCIPALMENTE NO SUL, MAS A SOJA, O MILHO E O TRIGO ESTÃO COM SEUS VALORES SENDO REDUZIDOS MÊS A MÊS.