Semana inícia com pecuaristas dispostos a negociar um pouco mais. Pressão de preços sobre a arroba deve se intensificar
A semana inicia com maior participação dos pecuaristas no mercado. Após a volta do feriado de carnaval a tendência é de que a oferta cresça, pressionando o mercado.
Do outro lado, os frigoríficos ainda seguram as compras na expectativa de como se comportará o mercado no decorrer nas próximas semanas.
Em São Paulo as tentativas de compra variam entre R$ 141/@ a R$ 145/@, sendo que nos menores valores, poucos negócios são efetivados. Por outro lado, as indústrias com mais dificuldade em alongar as escalas acabam pagando mais pela arroba.
Para o analista da Scot Consultoria, Hiberville Neto, "passado o período de festas - onde houve menor disponibilidade de oferta - acreditamos que os animais possam voltar a ser ofertados nessa semana, principalmente as fêmeas", diz.
Historicamente os abates de vaca se concentram em março. Neste ano já uma tendência de descarte de fêmeas em função dos preços menos remuneradores do bezerro, por isso, o analista diz acreditar que a tendência no médio prazo é de pressão baixista na arroba.
"Caso tenhamos maior participação das vacas em março, depois em maio já começamos o período da seca - onde a pressão de venda ocorre para as fêmeas e os machos - a conjuntura nos mostra com tendência de baixa", explica Neto.
Do lado da demanda a expectativa é de que a demanda ainda patine no primeiro semestre do ano.
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