Boi: Acrissul orienta pecuaristas a venderem somente o necessário para cobertura de custos nesse momento

Publicado em 31/01/2017 12:09
Confira a entrevista de Jonatan Pereira Barbosa - Presidente da Acrissul
No MS, preços teriam que subir cerca de R$ 9,00 por arroba, alcançar patamares entre R$ 144 e R$ 145 para voltar a estimular os negócios no estado. Cenário de preços abaixo do ideal para os pecuaristas se repete por todo o Brasil. Perspectiva é de recuperação das cotações entre abril e maio com a chegada do período da entressafra.

Podcast

Mercado segue pressionado e pecuaristas esperam mais para entregar seus animais

Download

 

Já segue nosso Canal oficial no WhatsApp? Clique Aqui para receber em primeira mão as principais notícias do agronegócio
Por:
Carla Mendes
Fonte:
Notícias Agrícolas

RECEBA NOSSAS NOTÍCIAS DE DESTAQUE NO SEU E-MAIL CADASTRE-SE NA NOSSA NEWSLETTER

Ao continuar com o cadastro, você concorda com nosso Termo de Privacidade e Consentimento e a Política de Privacidade.

3 comentários

  • Milton Barbosa Bueno Nova Alvorada do Sul - MS

    E a FAMASUL como sempre quietinha, nao fala nada para defender os produtores rurais. Provavelmente vai ficar do lado do JBS, igual ficou do lado dos usineiros contra os produtores, no caso DAS MOSCAS DA VINHAÇA. Não sou associado à ACRISUL, e ela briga mais por mim do que do que a FAMASUL que sou obrigado a pagar esta taxa da CNA.

    1
  • Ernani Rodrigues dos Santos Martinópolis - SP

    Infelizmente continuam judiando de nós, pecuarista de gado de corte... sempre aparece algo para ferrar com o produtor, esse é o Brasil.

    1
  • joão Lunardi SÃO JOSÉ DOS QUATRO MARCOS - MT

    Tá aí uma estratégia milenar que não funciona. Pode funcionar para outras commodities que não cresce no estoque . Com o boi é diferente, pois ocorre um represamento de boi gordo em um determinado período -- onde a dificuldade fica maior no escoamento do produto pronto. Quanto ao monopólio, concordo... e isso vem ocorrendo mais evidententemente em regiões do norte e centro-oeste do país .

    0
    • Paulo Roberto Rensi Bandeirantes - PR

      Sr. Lunardi, vou acrescentar uma outra palavra que ficaria mais vem especifica para descrever a atual situação do mercado de carnes do Brasil, pois todos os segmentos, aves, suínos e bovinos há uma só nome que gasta fortunas para "comprar a confiança", mas ... Ah! a palavra que melhor define é "ZONAPÓLIO", pois só ela é a empresa que consta nas planilhas da Lava Jato como a maior doadora nas campanhas eletivas, só ela consegue bilhões do BNDES, só ela deixa de pagar o financiamento e a Caixa Economica Federal fica sócia minoritária absorvendo os débitos que deveriam ser quitados, ou seja, a Caixa na condição minoritária na empresa, fica sujeita ao "Modus operandi" da administração caloteira. Muitos não quiseram acreditar, mas isso estava escrito que iria acontecer. O boi gordo é a ponta da cadeia, espera que essas causas negativas, vão se refletir no bezerro, no descarte excessivo de matrizes e, por aí vai. Veja o que está acontecendo no mercado de suínos e frango.

      2
    • dejair minotti jaboticabal - SP

      Fiquei ouvindo o Sr.Jonatan e resolvi arriscar umas linhas, concordo que o poder econômico tenta levar vantagem sobre o produtor, não só na pecuária mas também em outras áreas,isto não vai mudar é do gênero humano quando se trata de dinheiro. Pecuária assim como cafeicultura é religião,quando foi colocado que o boi verde é mais saboroso que o de confinamento,isto não resolve em nada,a não ser criar um selo boi verde e vender a arroba com preço superior,tipo outros orgânicos que são comercializados e pagos por pessoas de maior poder aquisitivo.A produção de grãos pelo próprio resultado econômico por hectare vai avançar sobre a área de pecuária em terrenos até 12 a 15 % de declividade,lógico que para os Tião Maia isto não vai ocorrer.Invernadas ao par das dificuldades operacionais deveria reconstituir as matas nativas e pagar o produtor em crédito de carbono,se este fosse um país sério.Ou o pecuarista verticaliza, criando, recriando e engordando ou vai daqui algum tempo cair na relação 1:1 no magro/gordo.Como não terá condição de estabelecer na área,pelo menos a maioria, do mamando a caducando,vai sim ter que pensar em confinamento.O Estados Unidos com metade de nosso plantel produz o dobro de carne que a gente,indiscutível desfrute que não seria possível sem o confinamento.Extintos serão: cobradores de ônibus,frentista de postos,cobradores de pedágio e outros.O pecuarista de engorda somente é o próximo da lista.Como brasileiro da média vou comprar picanha de confinamento, a de boi verde deveria custar o dobro.A JBS não deixa.

      0