Escalas de abate alongam em SP com ligeiro aumento na oferta de animais a termo e frigoríficos evitando estoques de carnes
A redução no volume de compra das indústrias e o alongamento de escalas com animais a termo têm dado sustentação ao movimento de baixa no mercado do boi gordo nesta semana.
Segundo o consultor da Agrifatto, Gustavo Figueiredo, em São Paulo as escalas dos frigoríficos maiores chegam a atender até 10 dias. E com o aumento no volume de animais a termo, as indústrias restringiram ainda mais a intenção de compra no físico.
"O problema é que não é somente no estado de São Paulo, as escalas andaram mesmo com os preços recuando em diversas regiões", ressalta Figueiredo.
Com isso, é possível observar negócios na praça paulista sendo efetivados a R$ 153,00 à vista, um recuo de R$ 2,00 em relação à média das semanas anteriores. Em Minas Gerais e Mato Grosso do Sul as cotações também cederam nos últimos dias.
Diante disso o analista considera que o mercado deve continuar pressionado durante o mês de julho. "Poderemos ter novas quedas, mas esse cenário deve ser temporário, pois a medida que temos um aumento no volume de animais negociados agora mais para frente poderemos passar por um momento de escassez, talvez em setembro", explica.
Até lá a tendência é de que a demanda continue enfraquecida, reduzindo o interesse de compra das indústrias.
0 comentário

Scot Consultoria: Queda nos preços do boi gordo e da novilha nas praças paulistas

Pecuarista de Goiás relata rotina da atividade de recria e avalia mercado atual

Ágio do bezerro acelera e já passa dos 30% na média Brasil

Escalas de abate alongaram e frigoríficos aproveitam para pressionar arroba do boi

Escalas de abate mais longas são formadas por animais já contratados e nem sempre, a preços menores

Volume parcial de carne bovina exportada em abril/25 já supera o total embarcado no ano anterior