IBGE divulga abate bovino no primeiro semestre de 2015 com retração de 9% em relação ao mesmo período do ano passado
Os abates de bovinos no primeiro semestre de 2015 apresentaram uma retração de 9% em relação ao mesmo período do ano passado, divulgou nesta terça-feira (15) o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Segundo a analista de mercado da Scot Consultoria, Maísa Módolo Vicentim, essas dados refletem o atual cenário do mercado, com redução nas atividades das indústrias, menor oferta de animais, e desaquecimento no consumo da carne.
Desta forma, o mercado vem apontando que a oferta curta ainda deverá ser o principal influenciador dos preços do boi gordo em curto prazo. "Diariamente é notado uma alta no mercado, em São Paulo/Barretos nesta terça-feira a arroba foi para R$ 144,50/@ a prazo e Araçatuba R$ 145,00/@ a prazo", explica.
A tendência para os próximos meses é de mercado firme, haja vista a oferta ajusta e uma expectativa menor de confinamento neste ano. Refletindo esse cenário os contratos futuros da BM&F Bovespa já apontam bons níveis de preço para o último trimestre do ano.
No mercado atacadista de carne bovina com osso, os preços estão estáveis. O boi casado de bovinos castrados está cotado em R$9,28/kg. Ainda assim "em comparação com o ano passado os patamares atuais são muito bons, o que deixa para a indústria uma margem, mesmo que eles estejam pagando mais caro pela arroba neste momento", avalia Vicentim.
No entanto, considerando os aumentos de custos neste ano, os frigoríficos operam com margens mais ajustadas, diluindo menos o preço por animal abatido.
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