Preços firmes para a arroba em várias praças de comercialização e também no mercado futuro mostram que oferta de boi está bastante ajustada
A restrição de oferta tem promovido firmeza no mercado do boi gordo. Diversas praças em todo o país apresentaram reajuste positivo, assim como as cotações na BM&F.
Além disso, as projeções de intenção de confinamento apontam uma redução no volume de animais engordados a cocho. O levantamento da Assocon (Associação Nacional dos Confinadores) já considera uma redução de até 10% nesta oferta este ano.
Com esses fatores pesando no mercado, na praça de São Paulo os negócios acontecem a R$ 144,00/@ à vista. Segundo a analista de mercado da Guide Investimentos, Renata Fernandes o cenário é altista "mas o espaço para novas altas irá depender do consumo", avalia.
O dólar em alta deve ser um fator para impulsionar a demanda no mercado externo. Ainda assim, as exportações ocorrem em níveis abaixo do volume e receita registrados no ano passado. Na comparação de agosto contra julho, houve um aumento de 8% no volume embarcado, e uma queda de 24% em relação a 2014.
"A dificuldade de exportação é muito em função da crise no Petróleo, mas é possível que ganhemos novos países", ressalta a analista.
1 comentário
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ANTONIO CARLOS CASTELLON VILAR Cascavel - PR
Não adianta, o dólar pode ir R$ 4,00 que não vai aumentar muito a exportação de carne bovina, isto porque não tem boi mesmo, não existe oferta. Qual frigorifico vai se comprometer com exportação se depois não consegue o produto? nenhum.
Sr. Antonio, ALGUÉM vai ter que comer essa carne bovina do BraZil, pois o povo brasileiro não vai ter dinheiro para consumi-la. QUEM VIVER... VERÁ !!!