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Brasília (14/05/2015) - Aprimorar o processo de qualificação da carne para beneficiar os produtores e os consumidores. Com esse objetivo, a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e a Associação Brasileira de Angus (ABA) assinaram o Protocolo Angus, na tarde desta quinta-feira (14).
O termo de cooperação é resultado de anos de negociação e permite uma forte modernização na gestão e identificação da carne Premium de origem da raça Angus comercializada no Brasil. Hoje, o país tem 3 milhões de bezerros da raça Angus.
Assinatura do protocolo ocorreu graças à recente implementação da Plataforma de Gestão Agropecuária (PGA – banco de dados que armazena todas as informações do agronegócio brasileiro).
O evento, na sede da CNA, contou com a participação de representantes do agronegócio e do secretário de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Décio Coutinho.
Consumidores
“Esse protocolo é o primeiro no país e dá início a uma nova era de transparência, informação e segurança aos consumidores de cortes de alta qualidade”, ressaltou Coutinho.
Segundo ele, as carnes brasileiras só poderão estampar em seus rótulos a procedência genética do animal quando submetidas a rígidos procedimentos de controle conduzidos sob gestão da CNA e fiscalizados pelo MAPA.
De acordo com o presidente da CNA, João Martins, a parceria entre CNA e ABA permite a ampliação e captação de mercados. “É uma nova fase de exportação para a carne de qualidade. Entramos em um mercado competitivo e com nova roupagem. Antes, a falta de legislação específica e de informações compartimentadas sobre o setor impediam o Brasil de exportar carnes com essas características, por exemplo, para a União Europeia e os Estados Unidos”, lembrou.
Décio Coutinho também parabenizou a CNA pela assinatura pelo termo de cooperação. “O Mapa se sente muito feliz de poder receber esse primeiro protocolo e tem certeza que está no caminho da transparência e segurança de qualquer informação”, afirmou.
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