Chuvas em maio reduzem risco de concentração de oferta de animais e preços da arroba se mantém firmes
O mercado segue parado, sem alterações significativas na arroba do boi gordo. Os frigoríficos tentar pressionar os preços, mas os pecuaristas resistem em entregar os animais abaixo de R$ 150,00/@.
Segundo Caio Toledo Godoy, da XP Investimentos, "os frigoríficos vendo que a carne não está com um demanda boa, tentam enxugar o abate e de certa forma, tenta pressionar a arroba usando isso como argumento", afirma.
No entanto, as chuvas no mês de maio estão favorecendo as condições das pastagens, e tão fôlego para que os pecuaristas continuem retendo os animais e forçando os frigoríficos a pagar mais para preencher as escalas de abate.
"O volume todo espera que ia acontecer só de uma vez no mês de maio, está entrando aos poucos, e podemos ter um aumento da oferta agora só em junho. Mas fica a pergunta, o volume de maio foi para junho, ou nós vamos ter um maio e junho dividindo a oferta", questiona Godoy.
A demanda interna e externa que poderia recuperar as margens dos frigoríficos também não vê bem. A crise econômica vivida pelo Brasil deixa o consumidor com baixo poder de comprar, e "acabam consumindo carne de segunda ou carne de frango e suína", explica.
Diante disso, os preços da arroba no segundo semestre deve continuar elevados, de acordo com Godoy, mesmo com uma ligeira melhora na demanda. No curto prazo "a queda de braço" entre indústria e pecuarista deve se estender para a próxima semana.
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