Delegação do RS está na China em busca de ampliação de mercados de carnes, noz pecan e estreitamento de relações

Publicado em 04/04/2023 10:46 e atualizado em 04/04/2023 11:36
Ernani Polo - Secretário de Desen. Econômico do RS
Avanços já foram feitos no processo para habilitar duas novas plantas de abate de frango, segundo secretário de Desenvolvimento Econômico do Estado

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Delegação do RS está na China em busca de ampliação de mercados de carnes, noz pecan e estreitamento de relações

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Após o retorno da comitiva do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) que esteve na China para tratar de assuntos envolvendo o agro brasileiro uma delegação do Rio Grande do Sul segue no gigante asiático em tratativas com o governo local, representada pelo diretor de Promoção Comercial e Assuntos Internacionais, Evaldo da Silva Júnior.

Segundo o responsável pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico (Sedec), Ernani Polo, entre outros assuntos debatidos com representantes do governo da China, há alguns pleitos destacados, como, por exemplo, a habilitação de cinco frigoríficos de abate de frango no Estado e um para carne bovina, a abertura para exportação da noz pecan gaúcha, além do reconhecimento do status do Rio Grande do Sul como livre de febre aftosa sem vacinação, o que permitiria o Estado embarcar para a China cortes suínos com osso e miúdos.

Polo destaca que para dois frigoríficos, Laguiru (frango) e Silva (bovino), houve avanço nas negociações, que devem seguir mesmo quando a comitiva retornar ao Brasil, no dia 6. "A questão do reconhecimento do Estado como livre de aftosa sem vacinação também é importante, porque hoje, por exemplo, o pé de porco que não vai para consumo como alimento, é destinado para graxarias. Se exportado, ganharia maior valor agregado. Para se ter uma ideia, com a possibilidade de exportação de cortes suínos com osso e miúdos, aumentaria em R$ 100,00 o lucro por animal abatido", disse.

Outro ponto importante é a abertura do mercado para a noz pecan, já que a China importa um terço do total exportado por todos os players mundiais. "Aqui no Brasil há um excedente de noz pecan na ordem de 5 milhões de toneladas, sendo 3,5 milhões de toneladas apenas no Rio Grande do Sul, fazendo com que a China seja um excelente mercado para o produto", afirmou.

 

 

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Por:
Letícia Guimarães
Fonte:
Notícias Agrícolas

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