Mudanças na lei dos defensivos aprovadas na Câmara trazem modernização e agilidade ao processo de registros, avalia Aprosoja BR
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Entrevista com Antônio Galvan - Presidente da Aprosoja Brasil sobre a lei do alimento mais seguro
Aprosoja Brasil agradece a deputados da FPA pela aprovação do PL dos Defensivos
A aprovação dos Defensivos (PL 6299/2002) é uma grande conquista para todos os brasileiros, especialmente para os produtores de alimentos e toda a cadeia produtiva agropecuária nacional.
Esta conquista acontece após 20 anos de debate no Congresso Nacional. A Aprosoja Brasil e demais entidades do agro e aos membros da Frente Parlamentar da Agropecuária tiveram grande atuação na Câmara e no Senado.
Em 2018 ajudamos a lançar a campanha Lei do Alimento Mais Seguro e mobilizamos produtores, técnicos e parlamentares que aprovaram o texto na Comissão Especial da Câmara que analisou o PL dos Defensivos.
Desde então sempre trabalhamos para levar informação à sociedade sobre a relevância da aprovação deste projeto, que moderniza a lei de registro de defensivos, de forma a permitir, em menos tempo, que produtos mais modernos sejam usados para garantir alimentos mais seguros.
Agradecemos o empenho da ministra da Agricultura Tereza Cristina, dos membros da FPA, das entidades de classe e dos milhões de produtores e produtoras rurais que continuam produzindo alimentos de qualidade.
Agora o PL vai ao Senado e lá esperamos o mesmo espírito público dos deputados, para priorizar essa pauta tão importante para a sociedade brasileira. Vamos em frente.
Aprosoja Brasil
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Para Aprosoja Brasil, projeto de lei que propõe proibição à aviação agrícola no estado de São Paulo tem viés ideológico
A Associação Brasileira dos Produtores de Soja (Aprosoja Brasil) se manifesta de forma contrária ao projeto de lei (PL 008/22) que tramita na Assembleia Legislativa de São Paulo e que pretende proibir o uso da aviação agrícola no estado para o controle de pragas e doenças das plantações.
A aviação agrícola é fundamental para a garantir altas produtividades das safras brasileiras. De acordo com dados do Sindicato Nacional das Empresas de Aviação Agrícola (Sindag), 27% das lavouras de soja do país e 30% das de cana-de-açúcar são atendidas por serviços de pulverização aérea. As duas culturas são plantadas em rotação em São Paulo e são hoje essenciais para a produção de alimentos e energia renovável no estado.
https://aprosojabrasil.com.br/comunicacao/blog/2022/02/10/esquerda-tenta-boicotar-o-agro/
Esta é uma tecnologia usada para áreas de difícil acesso para o maquinário terrestres. Também se usa a aviação agrícola quando as áreas são de grande porte e, em especial, nos casos em que o solo está encharcado, o que impede o trânsito de máquinas agrícolas no campo.
Além da eficiência agronômica e da relevância econômica para o país, a aviação agrícola é uma das atividades mais reguladas no país e que precisa respeitar rigorosos protocolos de segurança regulados, fiscalizados e monitorados pelo Ministério da Agricultura (MAPA) e pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).
Adicionalmente, os pesticidas usados em pulverizações aéreas têm sua segurança atestada pela Anvisa e Ibama, conforme a bula, para esta modalidade de aplicação.
Queremos afirmar também que, embora incidentes possam ocorrer, o que se observa são explorações ideológicas de fatos isolados para buscar uma generalização fantasiosa de risco, sem nenhuma comprovação a respeito de problemas reais à saúde das pessoas envolvidas. Recentemente um deputado mentiu em uma live afirmando que um destes incidentes teria levado crianças de uma escola à morte. Contudo, ao apurar os fatos, nenhum dos envolvidos teve nem sequer sintomas de intoxicação.
Portanto, fica demonstrado que aqueles que têm militado contra os pesticidas e contra a aviação agrícola ou agem de má fé, com desonestidade intelectual, ou são acometidos de profunda ignorância no tema. Neste sentido, nos colocamos à disposição para debater a sustentabilidade da agricultura brasileira e as modernas técnicas e tecnologias que nos tornaram a potência agrícola dos trópicos.
Por fim, nos dirigimos à Assembleia Legislativa de São Paulo. Senhores deputados, aprovar uma matéria desta natureza seria atentar contra o abastecimento de alimentos do Estado de São Paulo, um profundo golpe na sua economia, além de impor uma enorme pressão inflacionária sobre os alimentos.
O legislador paulista não deve permitir que prospere uma proposta desta natureza, que se opõe à ciência e à técnica e colocam em risco a produção de comida e a economia do estado mais rico do país.
Aprosoja Brasil
Empresas voltam a atrasar entrega de herbicidas: Agora é falta de Atrazina, diz Aprosoja
A Associação Brasileira dos Produtores de Milho (Abramilho) e a Associação Brasileira dos Produtores de Soja (Aprosoja Brasil) têm recebido nas últimas semanas inúmeras reclamações de produtores de todo o país que adquiriram o herbicida Atrazina, usado na cultura do milho, mas que até agora não receberam o produto das empresas que o comercializam.
As reclamações sobre cancelamento de entregas deste produto são as mesmas em relação ao herbicida Diquat, utilizado para dessecação da soja, e que também está em falta no mercado.
Diante deste cenário de incertezas, Aprosoja Brasil e Abramilho vêm a público manifestar preocupação com o desabastecimento de produtos no mercado brasileiro, o que coloca a segunda safra do milho sob forte ameaça.
A Atrazina é o principal herbicida para a cultura do milho. Sem ele os produtores correm o risco de não conseguirem produzir o cereal. Isto porque este é o único herbicida para ervas daninhas de folha larga, e que também é usado para controle da soja RR voluntária entre as plantas de milho.
O milho segunda safra, em rotação com a soja, é responsável pelo abastecimento de mais de 70% do suprimento do mercado brasileiro do cereal. Nos últimos anos houve quebras de safra, prejudicando a rentabilidade de parte dos produtores e pressionando os preços do milho.
A falta do herbicida cria ainda mais dificuldades para os produtores do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Mato Grosso do Sul e de parte de São Paulo que foram seriamente atingidos pela estiagem na primeira safra de milho, e traz impactos também ao consumidor final.
Neste sentido, é essencial garantir o fornecimento dos insumos para o bom desenvolvimento da safra de milho, evitando prejuízos aos produtores e à indústria de proteína animal.
Portanto, solicitamos aos órgãos competentes que atuem no sentido de garantir a liberação e registros de empresas que tenham condição de produzir volumes de Atrazina suficientes para o abastecimento do mercado brasileiro na safra atual, assim como seja liberada a importação de produtos de países do Mercosul. Solicitamos também que as empresas fornecedoras arquem com os prejuízos dos agricultores em caso de cancelamento ou atraso na entrega.
Aprosoja Brasil
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