COP 26: Brasil assume metas ambiciosas e amplia relevância nas discussões ambientais e climáticas
Publicado em 19/11/2021 15:08
Samanta Pineda - Advogada Ambiental
Depois de estar nas duas semanas de evento em Glasgow, na Escócia, Dra. Samanta Pineda faz um balanço da participação no Brasil e relata que protagonismo começa a ser assumido pelo país. "Mostramos o quanto já estamos fazendo e não o que ainda vamos fazer", disse. Entre os temas mais importante estiveram a emissão de metano, o mercado de carbono e o desmatamento ilegal.
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Entrevista com Samanta Pineda - Advogada Ambiental sobre o Balanço da COP 26
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Por:
Carla Mendes e Aleksander Horta | Instagram @jornalistadasoja
Fonte:
Notícias Agrícolas
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O que de fato o Brasil ganhou assinando esse acordo?
Qual o papel do Brasil na emissão dos 'famigerados' GEE? Como é composta nossa matriz energética? São todas perguntas pertinentes para refletirmos sobre os reais interesses em jogo, quando nos impõem acordos com os quais nada ganhamos, e que só beneficiam outros países que teriam uma influência no clima mundial muito mais negativa que a supostamente imputada a nós! Obrigar-nos a reduzir nossas emissões de metano atingirá diretamente nossa produção pecuária, algo que a Austrália, um dos nossos concorrentes no mercado mundial da carne, refutou imediatamente! China e Índia respondem juntas por mais de 30% das emissões mundiais de GEE e não assinaram nenhum acordo, sendo que o líder chinês nem participou da COP, tendo sido seguido pela Rússia, que aliás reponde por um percentual maior que o nosso. EUA e UE respondem juntos por mais de 20% das emissões de GEE, quase sete vezes mais que o Brasil (2,9%), mas se acham no direito de impor-nos restrições. Enquanto o Brasil tem uma matriz energética baseada em recursos renováveis, superior a 80%, a média mundial não alcança 15%. Preservamos o equivalente a 2/3 do nosso território com vegetação nativa, enquanto a Europa não passa de 3%, e nos EUA é equivalente a 1/3 do que preservamos aqui. Esta conferência deixou muito claro que o objetivo nunca foi a preservação ambiental mas sim criar mecanismos para subjugar outros países e manter a dominação euro-yankee sobre o mundo, em especial sobre aqueles países com grandes riquezas naturais como o Brasil! O governo brasileiro parece estar acordando para o fato que precisamos defender nossos interesses, mas para isso dependemos de uma área de defesa que esteja à altura da grandiosidade das nossas riquezas. Não se trata de coincidência, mas tanto os principais poluidores que se recusaram assinar acordos nessa conferência, como aqueles países que dominam a agenda ambiental, tem em comum um ponto fundamental que nos falta: ogivas nucleares! a única arma de dissuasão real! Países com armamento nuclear são de fato tratados de forma muito diferente que os demais... O Brasil viu seu programa nuclear ser extinto por Collor, numa total falta de visão estratégica para o país, bem como teve seu direito de defesa tolhido por FHC, com a assinatura do TNP. O assunto voltou à agenda nacional, haja visto os movimentos recentes contra nossa soberania no que diz respeito à Amazônia: precisamos colocar este tema em pauta, pois nosso futuro como nação continental que somos depende da nossa união territorial e de sua defesa intransigente.O Brasil preserva as matas, tem uma uma matriz energética limpa, sequestra carbono e metano, enfim faz a lição de casa. Nada mal !!! O triste é ser cobrado pelos europeus que praticamente só consomem e poluem. Pior ainda é ver a arapuca que estão armando contra nós: taxação ambientais. Se o Brasil ceder, será um imposto pago pelos produtores brasileiros, em benefício aos habitantes da europa. Se admitirmos uma imposição; perderemos a batalha, porque eles não tem limites na safadeza.