Commodities no vermelho nesta 6a.feira (mundo financeiro realizou lucros) mas não há motivos para preocupação
Auxílio Brasil será de R$ 300, diz Bruno Funchal, secretário do Tesouro
BRASÍLIA (Reuters) - O secretário especial do Tesouro e Orçamento, Bruno Funchal, disse nesta sexta-feira que o programa Auxílio Brasil, que substituirá o Bolsa Família, pagará um valor médio de 300 reais aos beneficiários.
O programa é considerado crucial para a estratégia de reeleição do presidente Jair Bolsonaro, que há meses vinha citando o valor de 300 reais como patamar mínimo para o benefício, criado por medida provisória editada em agosto sem a previsão de valores.
Segundo Funchal, por restrições eleitorais, o novo programa social não poderia ser implantado no ano que vem, o que explica a decisão do governo de viabilizar sua execução ainda em 2021 com o aumento da alíquota do imposto sobre operações financeiras (IOF) que incide sobre operações de crédito.
Funchal observou que, para 2022, a ideia é que a fonte de financiamento do Auxílio Brasil seja a tributação sobre dividendos e fundos prevista na reforma do Imposto de Renda em tramitação no Congresso.
"Mas não adianta ser só para 22, porque você tem diversas restrições eleitorais que impedem que esse programa seja criado em ano eleitoral, então ele tem que ser criado antes", disse Funchal durante seminário promovido pela escola de negócios Fucape e o banco XP.
"Como tem que implementar este ano a lógica é, terminando o auxílio emergencial (em outubro), cair no novo programa", acrescentou Funchal. "Uma parte da explicação do IOF é para a compensação do Auxílio Brasil, de 300 reais."
O governo editou na quinta-feira decreto elevando temporariamente as alíquotas do IOF para cobrir um aumento de despesa de 1,62 bilhão de reais neste ano com a implantação do Auxílio Brasil. Para as empresas, a alíquota aumentou de 1,50% ao ano para 2,04% e, para as pessoas físicas, de 3,0% para 4,08% ao ano.
Funchal frisou que, além da fonte de financiamento, o governo também precisa garantir espaço orçamentário em 2022 para abarcar o novo programa e, para isso, uma solução para a questão dos precatórios é fundamental. Essa despesa crescerá de forma relevante em 2022, somando 89 bilhões de reais e comprimindo o espaço para os gastos discricionários sob a regra do teto de gastos.
Funchal se disse mais uma vez confiante na possibilidade de o Congresso aprovar a proposta de emenda à Constituição (PEC) que prevê a possibilidade de adiamento de parte dos precatórios que vencem anualmente, eventualmente adaptando o texto encaminhado pelo governo para abraçar proposta em negociação no Conselho Nacional de Justiça (CNJ) que cria um limite para o crescimento das obrigações com precatórios.
"Sendo essa uma proposta de consenso facilita nessa tramitação e vai ajudar a gente a endereçar o problema. Não que vai ser fácil, porque a gente sabe que tem resistências, tem crítica", disse o secretário.
Bolsonaro elogia seus ministros e diz que velha política ficou para trás
BRASÍLIA (Reuters) - O presidente Jair Bolsonaro teceu elogios ao seu quadro de ministros nesta sexta-feira e afirmou que apesar das pressões políticas, montou um time que não pode ser criticado.
Em cerimônia de início das obras da Ferrovia de Integração Centro-Oeste (Fico), no município de Mara Rosa, em Goiás, Bolsonaro lançou mão de um mote adotado em sua campanha --e posteriormente deixado de lado, quando selou sua aliança com o chamado centrão-- e disse que "a velha política" ficou para trás.
O presidente aproveitou para justificar que escolheu nomes políticos para cargos de natureza política e elogiou o ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira (PP-PI), expoente liderança do centrão, e a ministra da Secretaria de Governo, Flávia Arruda (PL-DF), integrante do mesmo grupo político.
Bolsonaro afirmou ainda que os investimentos no sistema ferroviário vão permitir não só que a produção agropecuária chegue às mesas dos consumidores, mas também aos portos para exportação.
Bolsonaro diz que foi colocado por Deus na Presidência e só ele pode tirá-lo
(Reuters) - O presidente Jair Bolsonaro disse nesta sexta-feira que foi colocado na Presidência da República por Deus e que somente Deus o tirará do posto.
"Quem me colocou aqui foi Deus e somente ele me tira daqui", disse o presidente durante lançamento do projeto de revitalização da bacia hidrográfica do rio Urucuia, em Minas Gerais. Ao fazer a afirmação de que foi uma escolha divina, o presidente foi ovacionado pela plateia aos gritos de mito.
Bolsonaro também afirmou que não é fácil ser presidente da República e que, embora se enxergue como "um soldado na frente de batalha", lamenta o que, segundo ele, sofrem sua família, seus amigos e seus auxiliares.
Ao mesmo tempo, o presidente comemorou o fato de um comunista não ocupar a cadeira de presidente.
"Apesar da dificuldade, apesar dos ataques, das calúnias, difamações, entre outras barbaridades vale a pena ser presidente da República", disse.
"Porque uma das coisas que mais me confortam é saber que naquela minha cadeira lá em Brasília não está sentado um comunista", disse.
Plano do governo prevê fim de benefícios fiscais para indústria automotiva e de semicondutores
BRASÍLIA (Reuters) - O plano de redução de benefícios fiscais encaminhado pelo governo ao Congresso esta semana prevê, além do corte de incentivos tributários já aprovado na Câmara dos Deputados na reforma do Imposto de Renda, o fim de benefícios concedidos à indústria automotiva e de semicondutores, assim como a projetos desportivos e de audiovisual.
A ideia do governo, segundo o plano encaminhado ao Congresso, é deixar de prorrogar 20 benefícios que têm prazos de vigência até 2025 –dos quais sete se encerrariam em 2022 —em iniciativa que não demandaria aprovação de nova legislação.
Em outra frente, está sendo proposto em projeto de lei uma redução da renúncia fiscal com a redução do IPI na importação de autopeças, estabelecida em 2018 no programa Rota, e a revogação de benefício que prevê a redução da tributação incidente sobre remessas na aquisição de obras audiovisuais estrangeiras.
No total, o plano elaborado pela Receita prevê um corte de mais de 22 bilhões de reais nos chamados gastos tributários. Desse montante, 15,8 bilhões seriam revogados em 2022, sendo que a maior parte desse valor diz respeito aos cortes já aprovados na Câmara de benefícios voltados à importação de medicamentos, produtos médicos e hospitalares e à venda de gás e carvão destinados à produção de energia elétrica, entre outros incentivos de menor valor.
Entre os benefícios que deixarão de ser revogados de acordo com o plano do governo, o de maior impacto (renúncia de 910 milhões de reais), segundo a Receita Federal, é o que prevê dedução no imposto de renda de parcela dos gastos de montadoras e produtoras de autopeças voltados a pesquisa e desenvolvimento. O prazo de vigência do incentivo se encerra em julho de 2023 e a intenção do governo é não prorrogá-lo.
Outros benefícios que deixarão de ser prorrogados, com impacto de cerca de 800 milhões de reais, dizem respeito a incentivos fiscais previstos no programa Padis, voltado à indústria de dispositivos semicondutores, como chips de memória, circuitos integrados e displays de plasma e LCD.
A redução de benefícios fiscais estava prevista na PEC Emergencial, promulgada em março, que criou as condições para a prorrogação do pagamento do auxílio emergencial. A emenda constitucional previu que o governo deveria apresentar em até seis meses um plano de revisão de benefícios fiscais para que, em oito anos, esses incentivos chegassem ao patamar máximo de 2% do PIB.
Segundo o governo, o plano não provocará nenhuma alteração nos incentivos fiscais relativos à cesta básica, ao Simples Nacional, à Zona Franca de Manaus e a bolsas de estudantes.
Comissão aprova projeto de antiterrorismo criticado pela oposição
BRASÍLIA (Reuters) - A Comissão Especial da Câmara criada para analisar o projeto da nova lei antiterrorismo aprovou, na noite de quinta-feira, o relatório do deputado bolsonarista Sanderson (PSL-RS), apesar dos protestos da oposição, que vê o texto como uma "licença para matar" e abrangente demais.
De acordo com a agência Câmara, o relatório foi aprovado por 22 votos a favor e 7 contrários, depois de oito horas de obstrução pela oposição, e deve ir agora a plenário.
O relator afirma que a lei apenas cria a possibilidade de ação integrada de unidades militares policiais e de inteligência em ações de contraterrorismo e não criminaliza movimentos sociais, como alega a oposição.
Já o líder da oposição, Alessandro Molon (PSB-RJ), afirmou que o projeto coloca em risco vários direitos fundamentais e ultrapassa limites legais para ampliar o conceito do que pode ser enquadrado como ato terrorista.
O texto aprovado diz que a lei pode ser aplicada para prevenir e reprimir atos que, mesmo que não sejam tipificados como crime de terrorismo, sejam "perigosos para a vida humana ou potencialmente destrutivo em relação a alguma infraestrutura crítica, serviço público essencial ou recurso-chave".
Também poderão ser alvo da lei ações que aparentem "ter a intenção de intimidar ou coagir a população civil ou de afetar a definição de políticas públicas por meio de intimidação, coerção, destruição em massa, assassinatos, sequestros ou qualquer outra forma de violência".
Os dois parágrafos, de acordo com a oposição, permitem qualificar como terrorismo quaisquer manifestações, a depender da subjetividade do agente legal.
O projeto foi apresentado pelo deputado Major Vitor Hugo (PSL-GO), ex-líder do governo, com base em um projeto antigo do presidente Jair Bolsonaro quando era deputado.
Ibovespa renova mínima em seis meses com risco fiscal e declínio de commodities
SÃO PAULO (Reuters) - O Ibovespa engatava a quarta queda consecutiva, trabalhando abaixo dos 112 mil pontos, pressionado pelo cenário doméstico ainda complicado, mas também pelo ambiente externo desfavorável, principalmente a queda de commodities.
Às 11:33, o Ibovespa caía 1,89 %, a 111.641,87 pontos, mínima da sessão até o momento e menor patamar intradia desde 25 de março. Com tal performance, caminhava para a terceira perda semanal seguida, com recuo de mais de 2%.
O volume financeiro somava 9,5 bilhões de reais, com a sessão ainda marcada pelo vencimento de opções sobre ações, que costuma ter entre as séries mais líquidas papéis com peso relevante no Ibovespa.
Para a Genial Investimentos, os ativos no Brasil estão reagindo ao risco de desrespeito ao teto dos gastos, em meio à imprevisibilidade do governo, incerteza sobre o desfecho para a questão dos precatórios e qual será o custo do Auxílio Brasil.
"Enquanto a dúvida em relação ao respeito ao teto dos gastos estiver pairando sobre a economia brasileira, os investidores irão continuar a precificar um elevado risco fiscal, o que significa preços dos ativos em queda nos mercados."
As negociações na bolsa paulista ainda têm como pano de fundo piora nas perspectivas de crescimento da economia brasileira, inflação elevada e juros maiores, bem como uma crise hídrica.
Em Wall Street, o sinal negativo também prevalecia, com ações de empresas de tecnologia entre as maiores pressões, além de receios sobre possível aumento na tributação de empresas e cautela antes de decisão do Federal Reserve na próxima semana.
Citi se mantém positivo com real, mas nota "reticência" de locais na venda de juros
SÃO PAULO (Reuters) - Estrategistas do Citi mantêm recomendação "overweight" (acima da média) para o real, bem como para moedas de mercados emergentes, citando que no caso brasileiro a comunicação do Banco Central continua "hawkish" (inclinada a mais altas de juros), o que deve seguir como o principal determinante no curto prazo, disseram em relatório.
Em meio a riscos de menor crescimento da economia doméstica em 2022 e inflação mais alta, tendo como pano de fundo externo debate sobre corte de estímulos pelo Fed, os profissionais do Citi avaliam que o principal risco para a taxa de câmbio segue do lado das contas públicas.
Na América Latina, o Citi se diz "levemente vendido" em dólar (apostando na queda da moeda) dentro da carteira de bônus da região, e ainda "comprado" (vendo alta) no real e no peso uruguaio.
Em CEEMEA (Europa, África e Oriente Médio), o banco segue vendo ganhos para rublo russo e rand sul-africano. Na Ásia, as apostas são em iuan chinês e ringgit malaio contra peso filipino e baht tailandês.
"DOAR" JUROS
Em relação ao mercado de renda fixa do Brasil, os estrategistas do Citi dizem ter notado clientes "reticentes" para assumir posições "doadas" de juros --ou seja, que ganham com a queda nas taxas--, com essa postura sendo mais visível entre os locais.
Os motivos vão desde receio antes da leitura do IPCA de setembro à deterioração das expectativas de inflação para 2022, passando pelo temor em torno do nó dos precatórios.
Os profissionais observaram que a queda dos DIs depois da divulgação da carta do presidente Jair Bolsonaro à nação --no último dia 9, que se seguiu a uma péssima reação de investidores a um discurso do presidente no 7 de Setembro-- foi predominantemente ditada por redução de posições tomadoras de juros do que por abertura de posições doadoras.
"Por fim, destacamos que o IPCA deve agora atingir o pico em setembro, e não em agosto. Isso empurra um pouco mais para a frente quaisquer janelas para se iniciar posições doadoras em juros com base na lógica que se deve vender taxa quando o IPCA atinge o pico", disseram os estrategistas no relatório.
O IPCA de agosto veio bem acima do esperado, mostrou a taxa mais alta para o mês desde 2000 e no cálculo de 12 meses ficou perto de dois dígitos. O IPCA de setembro será divulgado em 8 de outubro.
Governo argentino segue sem definir mudanças no ministério em meio a crise após derrota eleitoral
BUENOS AIRES (Reuters) - O presidente argentino, Alberto Fernández, permanecia na sexta-feira sem definir mudanças em seu ministério após a forte crise política que a derrota nas eleições primárias provocou na aliança governista no fim de semana.
Enquanto eram esperadas novidades sobre o futuro dos ministros, Fernández participava virtualmente nesta sexta-feira do Fórum das Grandes Economias sobre Energia e Clima (MEF, na sigla em inglês), convocado pelo presidente norte-americano, Joe Biden.
No domingo, a coalizão governista perdeu nas primárias na maioria das províncias argentinas. Se o resultado se repetir nas eleições de meio de mandato em novembro, o governo perderá o controle do Congresso.
Após o revés eleitoral, a coalizão no poder começou a debater planos para aprofundar as políticas populistas ou uma abordagem mais moderada para atrair eleitores de classe média que apoiaram os conservadores da oposição.
“Se o governo tentar expandir ainda mais os gastos públicos no quarto trimestre, poderá encontrar mais inflação e menos empregos privados, em vez dos objetivos almejados”, disse Jorge Vasconcelos, da Fundação Mediterrânea.
Na quarta-feira, vários ministros colocaram seus cargos à disposição de Fernández, o que, segundo fontes oficiais, não foi aceito.
Na noite de quinta-feira, houve declarações cruzadas entre o presidente e sua vice, Cristina Fernández de Kirchner, que em carta pública pediu mudanças nos ministérios.
Vale aprova distribuição de dividendos de R$ 40,2 bi com pagamento em 30 de setembro
SÃO PAULO (Reuters) - O conselho de administração da Vale aprovou a distribuição de dividendos referente ao primeiro semestre, no valor de 8,108 reais por ação, totalizando 40,2 bilhões de reais, com pagamento previsto para o próximo dia 30, informou a companhia na noite de quinta-feira.
Segundo fato relevante, o valor refere-se à antecipação da destinação do resultado do exercício deste ano. Trata-se do maior pagamento desde o rompimento da barragem da mineradora em 2019, em Brumadinho (MG), que matou 270 pessoas.
A Vale ressaltou que o valor dos dividendos por ação poderá sofrer pequena variação em decorrência do programa de recompra e a consequente alteração do número de ações em circulação.
Em uma nota a clientes, analistas da XP disseram que o pagamento ficou acima das expectativas e significou um rendimento de dividendos de 9,2%. A XP estima que a Vale pagará 13,8 bilhões de dólares em dividendos relativos aos lucros de 2021 e classificou as ações como 'compra'.
Já os analistas do UBS cortaram a recomendação para as ações da mineradora para 'venda', de 'compra' anteriormente, estimando que um excedente de minério de ferro de cerca de 150 milhões de toneladas está crescendo rapidamente em 2022.
Para Andreas Bokkenheuser e a equipe do UBS, a história dos dividendos da Vale se torna muito menos atraente com o minério de ferro, possivelmente, abaixo de 100 dólares por tonelada a partir do ano que vem.
A Vale também anunciou no comunicado que o conselho aprovou o cancelamento de 152.016.372 ações adquiridas em programas de recompra anteriores.
China deve manter taxa referencial de juros em setembro
XANGAI (Reuters) - A China deve deixar sua taxa referencia de empréstimo estável pelo 17º mês seguido em setembro na próxima quarta-feira, mostrou uma pesquisa da Reuters, mas os participantes do mercado esperam medidas de liquidez mais direcionadas à medida que a economia sofre com as consequências da variante Delta do coronavírus.
Dezenove operadores e analistas, ou 95% de 20 participantes da pesquisa, não previram nenhuma mudança na taxa primária de empréstimo de um ano (LPR) ou de cinco anos, depois que o Banco do Povo da China (PBOC) manteve a taxa de juros de empréstimos de médio prazo nesta semana.
O outro entrevistado previu um corte de 5 pontos base para a LPR de um ano e não espera nenhuma mudança para a taxa de cinco anos, o que influencia o preço das hipotecas. As autoridades intensificaram as medidas para esfriar o mercado imobiliário este ano em meio ao aumento dos preços de moradias e de preocupações com o risco financeiro.
A LPR de um ano está atualmente em 3,85% e a taxa de cinco anos está em 4,65%.
As expectativas de estabilidade da LPR ocorrem depois que o banco central acumulou mais de 600 bilhões de iuanes (93,04 bilhões de dólares) em empréstimos de médio prazo esta semana.
Novembro? Dezembro? Cronograma de redução de estímulo do Fed está ligado a dados voláteis de empregos
WASHINGTON (Reuters) - O Federal Reserve, diante de um mercado de trabalho que pode tanto estar estagnando quanto prestes a saltar, deve abrir a porta na próxima semana para redução de suas compras mensais de títulos, ao mesmo tempo em que vinculará qualquer mudança real aos dados de empregos e crescimento dos Estados Unidos de setembro em diante.
Autoridades do Fed, incluindo o chair Jerome Powell, têm dito que as compras mensais de títulos de 120 bilhões de dólares do banco central dos Estados Unidos poderiam ser reduzidas ainda neste ano como um primeiro passo para encerrar as políticas da era da crise implementadas em 2020, quando a pandemia de coronavírus estava dominando.
Mas depois de um ganho inesperadamente fraco de apenas 235 mil empregos em agosto, as autoridades vão querer manter suas opções em aberto, prontas para reduzir as compras de títulos já na reunião de política monetária de 2 e 3 de novembro se o crescimento do emprego se recuperar e os riscos da Covid-19 recuarem, mas ainda capazes de adiar qualquer corte se o vírus atrapalhar a recuperação.
"É difícil ficar entusiasmado para começar a reduzir as compras se o ritmo de ganhos (de empregos) diminuiu muito", disse William English, professor da Yale School of Management e ex-autoridade do Fed, que ajudou a moldar o programa de compra de títulos adotado pelo banco central em resposta à crise financeira e recessão de 2007 a 2009.
"Eles vão querer mais dados", disse English. "E se for decepcionante, eles provavelmente acabarão esperando ... É um comunicado complicado. Eles querem abrir a porta, mas não se comprometer. Essa é a missão."
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