Olhem o futuro!!! gráficos mostram que o mercado da soja entrou na fase de estagnação dos preços
Real deve seguir em apreciação com economia mais forte no 2º semestre, prevê BTG Pactual
SÃO PAULO (Reuters) - O real deverá seguir em valorização, beneficiado pela perspectiva de um ambiente mais favorável para a atividade econômica no segundo semestre, avaliaram economistas do BTG Pactual nesta quarta-feira, mantendo projeção de 5,30 reais ao fim do ano dentro de seu cenário-base.
Os profissionais classificaram a queda do dólar no mundo nas últimas semanas como um dos principais vetores para apreciação do real e consideraram que os dados mais fortes de inflação recém-divulgados nos Estados Unidos não devem alterar a política monetária do banco central norte-americano.
O Federal Reserve (Fed) informará ao público às 15h (horário de Brasília) desta quarta-feira a ata de sua última reunião de política monetária, que pode trazer mais detalhes sobre o pensamento do Fed a respeito.
"A manutenção das taxas de juros dos EUA em níveis baixos é essencial à continuidade dos fluxos financeiros para os países emergentes, incluindo o Brasil", disseram Álvaro Frasson, Leonardo Paiva e Luiza Paparounis em relatório, que lembrou ainda o processo de normalização monetária iniciado pelo Banco Central em março e que já tirou a Selic de 2% para 3,5%, aumentando o diferencial de juros favorável ao Brasil.
"Ademais, o fortalecimento da balança comercial brasileira pode ser uma variável importante para a apreciação do real no segundo semestre de 2021", acrescentaram.
Os economistas entendem ainda que a resolução do impasse do Orçamento e a ausência de grandes pressões adicionais sobre as contas públicas trouxeram alívio ao mercado, reduzindo a volatilidade da taxa de câmbio em meio à queda do risco-país.
"O avanço das reformas e a consolidação da vacinação devem colaborar para a continuidade desse cenário de queda do risco e da volatilidade", afirmaram.
Enquanto o cenário-base do BTG (com 60% de probabilidade de materialização) prevê dólar de 5,30 reais ao fim de 2021, no cenário alternativo pessimista (15%) a moeda fica em 5,60 reais. No otimista (25%), a cotação cai para 5,10 reais.
As faixas de preço melhoraram. No fim de abril, o dólar do cenário básico era de 5,40 reais, variando entre 5,20 reais e 5,70 reais a depender da perspectiva. No começo do mês passado, no pior dos casos o dólar iria para 6,40 reais, com taxa do cenário-base em 5,40 reais e taxa otimista de 5,20 reais.
China afirma que agirá para estabilizar mercado de commodities
PEQUIM (Reuters) - A China vai fortalecer o gerenciamento tanto do lado da oferta quanto da demanda para conter aumentos "excessivos" nos preços de commodities e evitar repasses aos consumidores, disse o gabinete de governo nesta quarta-feira, segundo reportagem da emissora estatal CCTV.
Os preços de commodities como aço, minério de ferro e cobre dispararam neste ano, impulsionados pela recuperação após medidas de isolamento e pela elevada liquidez global.
A China irá acelerar os ajustes no comércio e armazenamento de commodities, e reforçar fiscalizações tanto no mercado à vista quanto futuro, de acordo com a CCTV, que citou reunião presidida pelo primeiro-ministro, Li Keqiang.
O país irá reprimir estritamente negociações maliciosas e fiscalizará comportamentos que visem aumentar os preços, segundo o gabinete.
A China também pediu a fabricantes de carvão que aumentem a produção para garantir a segurança do atendimento à época de pico na demanda durante o verão.
A política monetária e as taxas de câmbio do yuan serão mantidas basicamente estáveis pelo governo chinês, ainda de acordo com o gabinete.
Usinas no Brasil reduzem alguma produção de açúcar para focar no etanol, diz Datagro
NOVA YORK (Reuters) - As usinas brasileiras de açúcar e etanol provavelmente estão reduzindo temporariamente os volumes de produção de açúcar como forma de aumentar a fabricação de etanol para atender à crescente demanda, em meio a altos preços do biocombustível no país, disse a consultoria Datagro nesta quarta-feira.
O analista Plinio Nastari afirmou durante a conferência Santander ISO Datagro de Açúcar e Etanol que os retornos financeiros das vendas de etanol anidro, tipo que é misturado à gasolina, superaram os de açúcar, levando algumas usinas a ajustar sua estratégia de produção para o momento.
A maioria das usinas do Brasil possui a flexibilidade de ajustar o "mix" de produção entre açúcar e etanol, dependendo do mercado para ambos.
"No momento, as vendas do etanol anidro estão oferecendo um retorno maior do que do açúcar doméstico e para exportação, então nós devemos ver algumas usinas adiando a produção de açúcar para aumentar os volumes de etanol", afirmou Nastari em uma apresentação durante a conferência online.
Os preços do etanol no Brasil estão perto de níveis recordes, apesar do início da safra.
O alto preço e registros de baixa disponibilidade do etanol levaram aos revendedores de combustível a reivindicar uma redução na mistura do etanol na gasolina.
Nastari afirmou que a situação poderia ficar mais apertada caso as chuvas das próximas semanas se tornem insuficientes, dizendo que a umidade do solo em algumas áreas da região centro-sul do Brasil pode estar crítica.
Embarque de grãos argentinos para com greve no porto por vacina; nível do rio preocupa
BUENOS AIRES (Reuters) - As exportações argentinas de grãos foram paralisadas nesta quarta-feira devido a uma greve de trabalhadores portuários para exigir a inclusão da equipe embarcada como grupo prioritário para vacinação contra Covid-19, em momento em que o setor exportador já lida com o baixo nível do rio Paraná, o que reduz o volume embarcado.
Trabalhadores que preparam navios estão entre os que participam da greve, junto com os capitães de rebocadores e práticos que guiam as embarcações de carga na chegada e saída dos portos, de acordo com um comunicado conjunto.
A medida de 48 horas, anunciada pelos sindicatos do setor que termina na tarde desta quinta-feira, interrompeu a atividade no centro portuário de Rosário, de onde saem cerca de 80% dos produtos agrícolas argentinos.
"Todos os embarques estão parados", disse Guillermo Wade, gerente da Câmara de Atividades Portuárias e Marítimas (CAPyM), à Reuters.
"Pelo menos sete barcos foram carregados ontem (terça-feira) em Rosário e estavam prontos para zarpar, mas os sindicatos impediram o processo de desatracação", disse ele.
Wade acrescentou que será difícil para os navios zarparem, mesmo após o término da greve, devido ao baixo nível do rio Paraná.
"Esses sete navios, atracados nos portos de Timbues, San Martín e San Lorenzo, estão agora muito pesados para navegar, tendo em vista a profundidade cada vez menor do rio", explicou.
O momento é de alta temporada de exportação, já que os produtores argentinos estão colhendo suas principais safras, de soja e milho.
A expectativa da bolsa de grãos de Rosário é de que a safra de soja deste ano seja de 45 milhões de toneladas e a de milho de 50 milhões de toneladas.
"As previsões não são animadoras para os próximos meses", disse Alfredo Sese, secretário técnico da bolsa de Rosário.
Os maiores navios atualmente têm que transportar menos de 9.000 toneladas de carga devido à falta de profundidade do rio nos portos de Rosário.
"O nível continua caindo", disse Wade. "Parece que até o final de junho e julho, haverá mais de 11.000 toneladas por navio de carga Panamax que não poderão viajar."
PROTOCOLOS
No comunicado, os trabalhadores cobraram "protocolos de prevenção e atendimento médico em todos os portos do país". A greve tem previsão de duração de 48 horas.
"Em apenas sete dias, perdemos quatro companheiros, o que também mostra um alto nível de infecções dentro de atividades diferentes", acrescentaram.
Um porta-voz do Ministério da Saúde argentino não respondeu imediatamente a um pedido de comentários sobre as reivindicações dos sindicatos.
A Argentina é o maior exportador mundial de óleo e farelo de soja, o terceiro maior para o milho e um grande fornecedor de trigo.
O país registrou um recorde diário de infecções e mortes por Covid-19 na terça-feira, devido a uma forte segunda onda da pandemia que o coloca entre os cinco países com maiores registros diários do mundo, segundo dados compilados pela Reuters.
Salles diz que operação da PF não tem consistência e Moraes foi induzido a erro
BRASÍLIA (Reuters) - O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, afirmou nesta quarta-feira que o inquérito da Polícia Federal em que é investigado em um esquema de facilitação de exportação ilegal de madeira não tem consistência e que o ministro-relator no Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, foi "induzido a erro" pela autoridade policial.
Salles afirmou que não teve acesso ainda aos autos, mas que ele e os servidores acusados sempre estiveram à disposição para prestar esclarecimentos e sempre agiram dentro do "bom senso, respeito às leis e ao devido processo legal".
"Entendemos que esse inquérito, pelo pouco que sabemos, foi feito de maneira que induziu o ministro-relator a erro para dar impressão que teria havido uma ação concatenada de agentes públicos. Essas ações jamais aconteceram", afirmou.
Salles disse ainda que já conversou com o presidente Jair Bolsonaro, a quem teria dito que não há substância nas acusações e tudo deve ser esclarecido rapidamente com o decorrer das investigações.
Só 20% dos brasileiros acreditam que CPI vai punir culpados, diz pesquisa
43,6% dos brasileiros acreditam que a CPI da Covid no Senado “é um jogo político” ou acham que “não vai dar em nada”, de acordo com levantamento do Instituto Paraná Pesquisas divulgado nesta 4ª feira (19.mai.2021). Eis a íntegra (241 KB).
Por outro lado, 19,8% dizem que a comissão “vai ajudar a punir os culpados pelas falhas nos serviços públicos que levaram a mortes na pandemia”. 34,3% nunca ouviram falar da comissão. 2,3% sabem da existência da CPI, mas preferiram não opinar sobre as consequências.
O levantamento entrevistou 2.140 pessoas com 16 anos ou mais em 26 Estados e no Distrito Federal. O contato foi feito por ligações telefônicas durante os dias 12 e 17 de maio de 2021. A margem de erro é de 2% para mais ou para menos e o grau de confiança é de 95%.
Brasil aplicou a 1ª dose de vacina contra a covid-19 em 39,9 milhões de pessoas (Poder360)
Representa 18,7% da população; 2ª dose chegou a 19,7 milhões
O Brasil aplicou a 1ª dose de vacinas contra a covid em 39.886.920 pessoas até às 21h30 desta 3ª feira (18.mai.2021). Dessas, 19.709.313 receberam a 2ª dose. Ao todo, 59.596.233 doses foram administradas no país.
Os dados são das plataformas coronavirusbra1 e covid19br, que compilam dados das secretarias estaduais de Saúde.
O número de vacinados com ao menos uma dose equivale a 18,7% da população, segundo a projeção para 2021 de habitantes do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Os que receberam as duas doses são 9,2%.
Dos que tomaram a 1ª dose, 49% já receberam também a 2ª e estão imunizados. As vacinas que estão sendo aplicadas no Brasil são a CoronaVac, Oxford-AstraZeneca e a da Pfizer. Todas requerem duas doses para uma imunização eficaz.
Mais da metade dos estados devem ficar sem estoque de CoronaVac
Insumos não chegaram da China; Produção no Butantan está suspensa
O portal UOL divulgou nesta 4ª feira (19.mai.2021) que ao menos 14 estados e o Distrito Federal devem ficar sem estoque da CoronaVac antes que novas remessas da vacina contra a covid-19 sejam enviadas pelo Ministério da Saúde.
O motivo é a falta falta de insumos, que culminou na suspensão da produção do imunizante produzido pelo Instituto Butantan.
Os dados calculados pelo instituto Infotracker, da USP (Universidade de São Paulo), consideram a quantidade de doses de CoronaVac presentes em cada estado no último domingo (16.mai) e a projeção de, ao menos, 24 dias até a chegada de novas doses enviadas pelo governo federal.
De acordo com o site, os estados que devem ficar sem CoronaVac são: Alagoas, Amapá, Bahia, Goiás, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Paraíba, Piauí, Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Tocantins e o Distrito Federal.
Segundo o UOL, o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), previa que 4.000 litros de IFA (Insumo Farmacêutico Ativo) chegassem no dia 26 de maio ao Butantan. Porém, nessa 3ª feira (18.mai), a China reviu o envio de insumos e informou que apenas uma parte foi liberada.
O Instituto Butantan suspendeu completamente a produção do imunizante contra a covid-19 por falta de matéria-prima. O laboratório está com as máquinas paradas desde 6ª feira (14.mai) porque os insumos da China para envasar as doses de vacina acabaram.
IMUNIZAÇÃO NO BRASIL
Em abril, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse que poderia “garantir” a vacinação de toda a população brasileira contra a covid-19 até o fim de 2021. A declaração foi dada em conferência virtual da OMS (Organização Mundial da Saúde) focada no Brasil e nas Américas. Queiroga pediu aos países com doses extras de vacinas contra a covid-19 que as doem para o Brasil o mais rápido possível.
MAIS DOSES
O Ministério da Saúde assinou em 10 de maio outro contrato para adquirir mais 100 milhões de doses da vacina da Pfizer.
Josué Gomes divulga vídeo negando que será vice de Lula em 2022
Empresário é candidato a comandar a Fiesp;Josué diz que adversários mentem
O empresário Josué Gomes da Silva, dono da Coteminas, 57 anos, divulgou um vídeo nesta 4ª feira (19.mai.2021) para negar que pretenda ser candidato a vice-presidente da República numa chapa encabeçada por Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Josué é candidato a presidente da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), na disputa marcada para 5 de julho de 2021, concorrendo em chapa única e com o apoio do atual chefe da entidade, Paulo Skaf. O vice de Josué na chapa da Fiesp é o empresário Rafael Cervone Netto, ligado ao setor têxtil.
Além da Fiesp, a chapa de Josué Gomes e Rafael Cervone disputa também o comando do Ciesp (Centro das Indústrias do Estado de São Paulo), também vinculado à Fiesp. No caso do Ciesp, entretanto, a ordem é invertida: Cervone concorre a presidente e Josué, a vice. Nesse caso, há uma chapa adversária encabeçada por José Ricardo Roriz Coelho, presidente da Abiplast (Associação Brasileira da Indústria do Plástico). A eleição é na mesma data da disputa da Fiesp, 5 de julho. Roriz tentou concorrer ao comando da Fiesp, mas a Justiça enxergou irregularidades e vetou a iniciativa.
No vídeo em que nega sua intenção de participar da política, Josué diz que as especulações sobre sua ida para a política eleitoral são mentiras espalhadas pela chapa de Roriz. A gravação começa com as seguintes inscrições na tela: “Chapa 1 do Roriz espalha MENTIRAS” e “Josué Gomes NEGA QUE SERÁ VICE DE LULA”.
Assista ao vídeo (1min36seg):
Nas últimas semanas, intensificou-se nos bastidores políticos em Brasília a especulação de que Josué Gomes seria o candidato a vice-presidente ideal para Lula disputar o Planalto em 2022.
“Isso tudo é especulação de uma chapa que tenta concorrer através de fake news. Talvez eles não tenham argumento suficientes para se contraporem às qualidades do Rafael Cervone, às ideias do Rafael Cervone. Às ideias de uma Fiesp e um Ciesp unidos. E aí eles criam essas fake news. O que eu quero reafirmar a todos os industriais de São Paulo é que eu aceitei uma missão, que é a missão de suceder a Paulo Skaf, de assumir a mais importante e representativa Federação das Indústrias do Brasil”, diz Josué no vídeo.
O empresário da Coteminas prossegue: “Este [presidir a Fiesp] é o meu compromisso. É o compromisso com os industriais de São Paulo e do país. Eu assumi isso como missão e não arredo pé desta missão. Não vou me dedicar a outra atividade que não seja tentar reverter essa fase difícil pela qual a indústria tem passado. O Ciesp e a Fiesp, unidos, poderão fazer grande trabalho em prol da indústria de São Paulo e da indústria brasileira”.
Dirigentes petistas sonham com a repetição da dobradinha vitoriosa de 2002, quando Lula se candidatou e venceu tendo o empresário José Alencar (1931-2011) como vice, inclusive na reeleição em 2006. À época, Lula dizia que sua chapa era a união do capital com o trabalho. Pai de Josué Gomes, o empresário mineiro José Alencar foi o fundador da Coteminas e ajudou a suavizar a imagem do PT na campanha de 20 anos atrás.
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