Preços da soja oscilam em Chicago com entrada de massa fria do Canadá... Olha o cavalinho aí, gente!
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Deral reduz previsões para soja e 2ª safra de milho 20/21 do Paraná
SÃO PAULO (Reuters) - A colheita de soja e a segunda safra de milho do Paraná, segundo Estado produtor de grãos do Brasil, serão menores do que o esperado, à medida que o Estado contabiliza o impacto do tempo seco, apontou nesta quinta-feira o Departamento de Economia Rural (Deral).
O maior ajuste negativo foi feito para a segunda safra de milho, com a produção agora estimada em 12,23 milhões de toneladas, ante 13,38 milhões na previsão de março e 11,9 milhões no ciclo anterior, segundo o Deral, que tem apontado deterioração das lavouras do cereal semana após semana.
A produção ainda subiria 3% ante a temporada anterior, mas ficaria abaixo do potencial, uma vez que a área plantada deverá crescer 8%, para cerca de 2,5 milhões de hectares, de acordo com dados do órgão do governo.
A safra de soja do Paraná 2020/21 foi estimada em 19,8 milhões de toneladas, ante 20,09 milhões em março e 20,78 milhões em 2019/20 --a colheita da oleaginosa já está finalizada.
Já a safra de trigo do Estado líder na produção do cereal foi estimada em 3,8 milhões de toneladas, ante 3,77 milhões na previsão de março e 3,12 milhões em 2020, segundo o Deral. Essa lavoura de inverno está em fase de plantio.
Volume de frete rodoviário no Brasil salta 53% no 1º tri com agro e construção
SÃO PAULO (Reuters) - O volume de fretes rodoviários no Brasil saltou 53% no primeiro trimestre de 2021 ante igual período do ano anterior, impulsionado especialmente pelos setores de construção e agronegócio, indicou relatório publicado nesta quinta-feira pela plataforma online de cargas FreteBras.
Segundo o levantamento, realizado com base na análise de 1,6 milhão de fretes entre janeiro e março, tanto construção quanto agronegócio ampliaram seus volumes em 60% na comparação anual, apoiados pelas concessões de crédito imobiliário em um cenário de baixa taxa de juros e pelo aumento do PIB agropecuário, respectivamente.
O resultado foi obtido mesmo com dificuldades representadas por problemas logísticos --como o impacto generalizado que o encalhe do navio Evergiven no Canal de Suez causou para o comércio global--, pelo avanço da Covid-19 no Brasil e pelo aumento do custo do transporte diante do valor mais alto do diesel, destacou a FreteBras.
No agronegócio, o crescimento de 60% em base anual ocorreu a despeito do atraso na colheita de soja, principal produto de exportação do Brasil, uma vez que fortes chuvas prejudicaram os trabalhos nos dois primeiros meses do ano, resultado em embarques 53% menores que os de igual período de 2020.
"Janeiro foi o pior mês desde 2014 (para a soja)... O diferencial ficou em março, que teve uma recuperação histórica. Estados como Mato Grosso, Minas Gerais e Goiás se adiantaram na colheita e o Brasil conseguiu exportar 24% mais soja do que no mesmo mês do ano passado", disse em nota o diretor de Operações da FreteBras, Bruno Hacad.
Os produtos mais transportados no período foram fertilizantes, com alta de 102% ante o ano passado, "em uma clara antecipação da expectativa de safra recorde este ano", afirmou a companhia, que também chamou atenção para as movimentações de soja (+55%) e milho (+42%).
A FreteBras disse, com base na pesquisa, esperar uma recuperação ainda mais forte no segundo semestre do ano no Brasil, embora com menor fôlego do que o resto do mundo. Para a empresa, grande parte da retomada depende do sucesso da vacinação contra Covid-19.
"Qualquer previsão será altamente impactada pelo avanço do Plano Nacional de Imunização", resumiu o relatório.
PREÇO DO FRETE
Ainda de acordo com a FreteBras, o valor médio do frete no Brasil atingiu 0,99 real por quilômetro rodado por eixo no primeiro trimestre, alta de 1,99% na comparação anual, o que indica uma defasagem em relação ao aumento no preço do combustível.
Conforme dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) compilados pela FreteBras, o valor médio do diesel nos postos subiu mais de 15% em todas as regiões do país nos três primeiros meses de 2021.
"O aumento no combustível é extremamente preocupante porque representa de 40% a 50% dos custos dos caminhoneiros, mas não está sendo refletido na mesma proporção no valor do frete", disse Hacad.
Governo Bolsonaro tem superávit primário de R$2,1 bi em março, melhor que expectativas
BRASÍLIA (Reuters) - O governo central, composto por Tesouro Nacional, Banco Central e Previdência Social, registrou um superávit primário de 2,101 bilhões de reais em março, divulgou o Tesouro nesta quinta-feira.
O dado veio melhor que a projeção de analistas de um déficit de 3,1 bilhões de reais, segundo pesquisa Reuters.
No acumulado do ano, o governo central acumula superávit de 24,443 bilhões de reais.
No acumulado em 12 meses, o rombo até março foi de déficit de 759,5 bilhões de reais, equivalente a 9,5% do PIB.
Em março de 2020, quando a economia do país começava a ser impactada pelo coronavírus e medidas de fechamento, o governo central registrou déficit primário de 21,131 bilhões de reais.
À época, no entanto, o Tesouro afirmou que o dado do mês não refletia, em larga medida, impactos fiscais da Covid-19.
Em comunicado, o Tesouro voltou a reiterar a importância do mecanismo do teto de gastos para o equilíbrio do cenário macroeconômico, mencionando ter se tornando "ainda mais relevante" diante do aumento do endividamento público em decorrência dos gastos com a Covid-19.
Segundo o órgão, em razão da elevada carga tributária local, o desafio da agenda fiscal continua sendo o combate às despesas obrigatórias e à rigidez orçamentária, "que reduz de forma significativa o espaço para políticas públicas".
DÍVIDA
O Tesouro atualizou suas projeções para a relação dívida/PIB e estima agora que, depois de fechar o ano passado em 88,8%, o indicador vai recuar a 87,2% no final deste ano, bem abaixo da projeção de outubro passado, que apontava para nível de 96,7% para 2021.
O Tesouro pontuou que no curto prazo a relação dívida bruta/PIB se beneficiará do crescimento nominal do PIB e de pagamentos antecipados de créditos do Tesouro junto aos bancos públicos.
Ainda segundo as projeções do Tesouro, a relação dívida bruta/PIB aumentará até 88,5% do PIB em 2026, passando a recuar a partir daí.
Já em relação à dívida líquida, o Tesouro a vê encerrando 2021 em 65% do PIB, ante 62,7% em 2020, com o crescimento do PIB não sendo suficiente para contrapor os gastos com juros e o déficit primário. A projeção do Tesouro é que o indicador alcance 76,5% do PIB em 2028.
Em seu comunicado, o Tesouro também ilustrou a sensibilidade da dinâmica de endividamento em relação às variáveis macroeconômicas, dentre as quais a taxa Selic.
De acordo com o Tesouro, um aumento percentual de um ponto percentual da Selic em relação ao seu cenário-base implica uma elevação de 6 p.p do PIB na dívida bruta ao fim de 2030.
Assim, enquanto que ao fim de 2030 a dívida bruta como proporção do PIB alcança o nível de 83,6% no cenário-base do Tesouro, em um cenário de elevação permanente de 1 p.p da Selic, a relação alcança o nível de 89,6% do PIB no mesmo período.
"A transmissão de mudanças na taxa Selic para o custo da dívida tende a ser rápida, dada a elevada proporção de instrumentos de financiamentos expostos às mudanças nos juros de curto prazo.".
Antecipação do 13º e diferimento do FGTS injetarão R$96 bi na economia em 4 meses, diz governo
BRASÍLIA (Reuters) - A antecipação do 13º de aposentados vai injetar 56 bilhões de reais na economia, disse nesta quarta-feira o ministro da Economia, Paulo Guedes.
Já a postergação do recolhimento do FGTS que venceria no período maio-agosto, prevista em medida provisória anunciada na noite de terça-feira, vai injetar mais cerca de 10 bilhões de reais ao mês, disse o secretário de Trabalho, Bruno Dalcolmo, com impacto acumulado de 40 bilhões de reais.
Em pronunciamento à imprensa para comentar a criação de empregos formais em março, Guedes disse que, depois de ter relançado o programa BEm, de proteção ao emprego formal, o governo anunciará em breve a reedição do Pronampe, voltado para micro e pequenas empresas.
"Vem mais programas por aí", disse Guedes.
Lewandowski rejeita pedido para afastar Renan da relatoria da CPI da Covid
BRASÍLIA (Reuters) - O mininstro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), rejeitou nesta quinta-feira pedido feito por senadores governistas para afastar Renan Calheiros (MDB-AL) da relatoria da CPI da Covid no Senado.
Na decisão, Lewandowski destacou que a escolha de relator é uma atribuição reservada ao próprio Legislativo e não caberia ao Judiciário intervir.
"Diante desse cenário, mesmo em um exame ainda prefacial da matéria, tudo indica cingir-se o ato impugnado nesta ação mandamental a um conflito de interpretação de normas regimentais do Congresso Nacional e de atos de natureza política, os quais, por constituírem matéria de cunho interna corporis, escapa à apreciação do Judiciário", disse o ministro, ao rejeitar o pedido.
A escolha de Renan para relatar a CPI é alvo de críticas de parlamentares aliados ao presidente Jair Bolsonaro, que argumentam conflito de interesse pois o senador é pai do governador de Alagoas, Renan Filho (MDB). Eles afirmam que a CPI pode investigar chefes de Executivos estaduais no decorrer das apurações.
S&P 500 e Nasdaq tocam máximas históricas com impulso de balanços de tecnologia e dados
(Reuters) - Os índices S&P 500 e Nasdaq atingiram máximas recordes nesta quinta-feira, ajudados por um rali nas ações de tecnologia após resultados fortes de Apple e Facebook, enquanto dados econômicos positivos sustentavam apostas de recuperação econômica mais rápida.
As ações da Apple Inc ganhavam 1,0%, depois de a companhia registrar vendas e lucro bem acima das estimativas de Wall Street, liderados pela comercialização mais forte do que o esperado de iPhones e Macs.
Os papéis do Facebook Inc saltavam 6,6%, para máxima recorde, após a empresa superar estimativas de analistas para receita e lucro trimestrais, ajudados por aumento nos gastos com anúncios digitais durante a pandemia.
O setor de serviços de comunicação do S&P 500, que abriga o Facebook, subia 2,4%, liderando os ganhos entre os 11 principais setores do S&P.
Dados mostraram ainda que o crescimento econômico dos Estados Unidos acelerou no primeiro trimestre, alimentado pela forte ajuda do governo a famílias e empresas. E um relatório do Departamento do Trabalho mostrou que 553 mil pessoas entraram com pedidos de auxílio-desemprego, contra 566 mil no período anterior.
Economia dos EUA acelera no 1º tri; pedidos de auxílio-desemprego recuam
WASHINGTON (Reuters) - O crescimento econômico dos Estados Unidos acelerou no primeiro trimestre, alimentado pela forte ajuda do governo a famílias e empresas, abrindo caminho para o que deve ser o desempenho mais forte este ano em quase quatro décadas.
O segundo mais rápido crescimento do Produto Interno Bruto desde o final de 2003, relatado pelo Departamento de Comércio dos EUA nesta quinta-feira, deixou a produção do país apenas 0,9% abaixo de seu nível do final de 2019. Economistas esperam uma recuperação total da recessão pandêmica, que começou em fevereiro de 2020, no final de 2023.
Os dados são um impulso para o presidente norte-americano, Joe Biden, que comemora 100 dias na Casa Branca.
"No início de 2021, a economia recebeu um forte coquetel de melhora das condições de saúde e vacinações rápidas, juntamente com uma dose efervescente de estímulo fiscal e um fluxo constante de apoio da política monetária", disse Lydia Boussour, economista-chefe da Oxford Economic. "Olhando para o futuro, prevemos que o florescimento da economia na primavera (no Hemisfério Norte) se transformará em um 'boom' de verão."
O Produto Interno Bruto cresceu a uma taxa anualizada de 6,4% no trimestre passado, informou o governo em sua estimativa antecipada do PIB dos três primeiros meses do ano, depois de uma taxa de 4,3% no quarto trimestre.
Esse foi o maior salto no crescimento para um primeiro trimestre desde 1984. Economistas consultados pela Reuters previam que o PIB cresceria a um ritmo de 6,1% no período de janeiro a março.
O crescimento foi impulsionado pelos gastos do consumidor, que aumentaram a uma taxa de 10,7%, com as famílias comprando veículos motorizados, móveis, produtos recreativos e eletrônicos. Os gastos dos consumidores, que respondem por mais de dois terços da atividade econômica dos EUA, cresceram a um ritmo de 2,3% no quarto trimestre.
O governo do ex-presidente Donald Trump forneceu quase 3 trilhões de dólares em auxílio econômico emergencial no início da pandemia, levando a um crescimento recorde no PIB do terceiro trimestre no ano passado.
Esse valor foi seguido por quase 900 bilhões de dólares em estímulos adicionais no final de dezembro. O governo Biden ofereceu outro pacote de resgate de 1,9 trilhão de dólares em março, que enviou cheques únicos de 1.400 dólares para famílias qualificadas e estendeu um auxílio-desemprego de 300 dólares até o início de setembro.
A economia em rápida aceleração pode diminuir o entusiasmo entre alguns democratas moderados em relação à ambiciosa agenda econômica de Biden. O presidente revelou na quarta-feira um pacote abrangente de 1,8 trilhão de dólares para gastos com ajuda às famílias e educação em seu primeiro discurso conjunto no Congresso norte-americano. Os parlamentares republicanos se opõem a mais estímulos, agora preocupados com o aumento da dívida.
Existem preocupações entre alguns economistas de que o financiamento maciço do governo poderia inflamar a inflação. Muitos economistas, incluindo o chair do Federal Reserve, Jerome Powell, esperam que uma inflação mais alta seja transitória, argumentando que o mercado de trabalho permanece com 8,4 milhões de empregos a menos do que em seu pico em fevereiro de 2020.
Relatório separado do Departamento do Trabalho nesta quinta-feira mostrou que 553 mil pessoas entraram com pedidos de auxílio-desemprego durante a semana encerrada em 24 de abril, contra 566 mil no período anterior.
Os dados da semana anterior foram revisados para mostrar mais 19 mil solicitações recebidas do que o relatado anteriormente. Embora os pedidos iniciais tenham caído de um recorde de 6,149 milhões no início de abril de 2020, eles permanecem bem acima da faixa de 200 mil a 250 mil considerada consistente com um mercado de trabalho saudável.
"Ainda estamos provavelmente a alguns anos de distância dos níveis de emprego pré-pandemia, mas com base no poderoso impulso econômico acumulado no primeiro trimestre, devemos retornar para perto de uma economia em pleno funcionamento no segundo trimestre", disse Robert Frick , economista corporativo da Navy Federal Credit Union.
A economia continuou a avançar no início do segundo trimestre, com os gastos dos consumidores saltando para máxima de 14 meses em abril, graças ao estímulo fiscal e à expansão do programa de vacinação contra a Covid-19 para todos os norte-americanos adultos. Os norte-americanos acumularam pelo menos 2 trilhões de dólares em economias excedentes.
Economistas preveem que o crescimento nos Estados Unidos este ano pode superar 7%, o que seria o ritmo mais forte desde 1984. A economia contraiu 3,5% em 2020, pior desempenho em 74 anos.
CSN prevê resultado do 2º tri mais forte que 1º, vai elevar preços de aço em até 18% em maio
SÃO PAULO (Reuters) - A CSN teve resultado recorde no primeiro trimestre e espera um desempenho ainda melhor no atual impulsionada por demanda e preços maiores de aço no país, enquanto trabalha em negócios que incluem um novo IPO e uma possível aquisição de ativos na áreas de cimentos, afirmaram executivos do grupo nesta quinta-feira.
A companhia divulgou na noite da véspera que teve geração de caixa medida pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado recorde de 5,8 bilhões de reais. As ações, porém, recuavam cerca de 4%, entre as maiores quedas do Ibovespa na sessão.
Durante teleconferência com analistas do setor, executivos da companhia afirmaram que a companhia manterá estratégia de redução de alavancagem, podendo chegar a um nível abaixo de uma vez dívida líquida/Ebitda até o final do semestre.
Essa busca pela queda do endividamento não permite à empresa reavaliar a política de pagamento de dividendo mínimo de 25% do lucro, afirmaram executivos.
"Esta nova fase de geração de caixa tão forte é recente e não alcançamos nossas metas de desalavancagem", disse o diretor de relações com investidores da CSN, Marcelo Cunha Ribeiro. "Os dividendos já vão aumentar de maneira significativa porque no primeiro trimestre o lucro já foi de 5 bilhões (de reais)", disse o executivo.
O presidente-executivo da CSN, Benjamin Steinbruch, afirmou que a meta da empresa "é trabalhar desalavancada, eventualmente abaixo de 0,5 vez" e ressaltou que o grupo pretende atingir o grau de investimento por agências de classificação de risco até o final do ano.
A expectativa é que a redução de dívida e a capacidade de até participar de processos de aquisição de ativos na área de cimentos sejam facilitadas pelos próprios resultados da empresa e por recursos de IPO da unidade produtora do insumo, operação aprovada na véspera pelo conselho da CSN. Segundo Steinbruch, "a ideia nossa é fazer o IPO junto com o M&A".
Nos últimos dias, notícias envolvendo interesse da LafargeHolcim em deixar o Brasil foram publicadas pela imprensa, mas Steinbruch não fez menção a nomes específicos de alvos de aquisição da CSN no setor.
O diretor de negócios da área de cimentos da CSN, Edvaldo Rabelo, afirmou que a eventual saída do grupo europeu do mercado nacional "já era um movimento esperado" em um contexto em que os grupos produtores do insumo no Brasil sofreram nos últimos cinco a seis anos com margens muito baixas e mesmo negativas.
"A CSN se considera um grupo importante e possivelmente líder no processo de consolidação. Estamos atentos a todas as oportunidades", disse Rabelo.
Ele afirmou que do lado de crescimento orgânico a CSN tem cinco projetos de expansão em cimentos, dos quais quatro correspondem a novas fábricas cujas reservas minerais suficientes para mais de 100 anos já foram adquiridas.
As novas unidades sendo trabalhadas pela CSN serão instaladas nos Estados de Paraná, Sergipe, Ceará e Pará. Além disso, a empresa trabalha em uma expansão de 30% na capacidade de sua fábrica em Arcos (MG).
AÇO
Na frente da siderurgia, o diretor-executivo comercial da CSN, Luis Fernando Martinez, afirmou que a empresa vai reajustar seus preços em 16% a 18% na distribuição no Brasil a partir de 1º de maio, em um cenário em que os preços nacionais da liga estão atualmente 6% a 7% abaixo dos valores internacionais.
O aumento, o quarto deste ano, foi decidido apesar de um ambiente em que distribuidores de aço do país estão sinalizando que vão trabalhar com estoques menores e que estão menos capazes de repassar o contínuo reajuste nos preços da liga no mercado interno, conforme manifestação do presidente do Instituto Nacional dos Distribuidores de Aço (Inda), Carlos Loureiro, na semana passada.
Martinez afirmou que a CSN alterou sua política de contratos de fornecimento de aço junto a grandes clientes, como montadoras de veículos e fabricantes de eletrodomésticos, para focar em acertos trimestrais em vez dos tradicionais entendimentos anuais. Com isso, ele afirmou que a empresa vai voltar a corrigir os preços em julho, depois negociar aumentos em janeiro e abril.
A expectativa do executivo é que o mercado brasileiro de aço vai crescer em 2021 pouco mais de 10%, uma perspectiva mais otimista que a visão de expansão de um dígito do setor.
Diante do otimismo, Martinez afirmou que a CSN já quase concluiu vendas para o terceiro trimestre, garantindo volume de 1,2 milhão de toneladas de aço para o período. Nos três primeiros meses do ano, as vendas somaram 1,3 milhão de toneladas.
"Vamos dobrar o faturamento da CSN em 2021 ante 2020 e vamos fazê-lo com rentabildiade maior", disse Steinbruch.
UE reduz estimativa para safra 2021/22 de trigo soft a 124,8 mi t
PARIS (Reuters) - A Comissão Europeia reduziu nesta quinta-feira sua estimativa para a produção de trigo soft pelos 27 países membros da União Europeia em 2021/22 para 124,8 milhões de toneladas, ante projeção inicial de 126,7 milhões de toneladas publicada no mês passado.
Ainda assim, a cifra permanece acima da projetada para a safra de trigo 2020/21, de 117,2 milhões de toneladas, indicaram dados mensais de oferta e demanda.
A Comissão também diminuiu sua estimativa para os estoques finais de trigo soft em 2021/22, para 11,4 milhões de toneladas, versus 12,9 milhões na previsão do mês passado, citando o corte nas perspectivas de produção.
Já a projeção para a demanda por trigo soft na temporada 2021/22, que começa em julho, foi mantida inalterada, incluindo uma previsão de exportações de 30 milhões de toneladas.
Para a temporada 2020/21, a Comissão elevou sua projeção de estoques finais do cereal a 9,9 milhões de toneladas, ante 9,5 milhões no relatório anterior, devido especialmente a um aumento de 300 mil toneladas nas perspectivas de importação, agora vistas em 2,7 milhões de toneladas.
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