Condenação de Lula é correta, diz pesquisa. Nós aproveitamos para lembrar a delação de Joesley, da JBS
Maioria considera justas as sentenças de Lula e discorda da anulação de ações
Condenação é justa para 57%; 51% são contra decisão do STF; Levantamento do Datafolha (no Poder360)
A maioria dos brasileiros (57%) considera que a condenação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pelo então juiz Sergio Moro foi justa. O resultado é de pesquisa Datafolha divulgada nesse domingo (21.mar.2021) pela Folha de S.Paulo.
A condenação é injusta para 38% dos entrevistados e 5% não souberam responder.
O Datafolha entrevistou 2.023 pessoas, em todas as regiões e Estados do país, de 15 a 16 de março. A margem de erro é de 2 pontos para mais ou para menos.
O petista foi condenado no caso do tríplex do Guarujá (SP) e ficou 580 dias preso. Foi solto em novembro de 2019, quando o STF (Supremo Tribunal Federal) proibiu a prisão imediatamente depois da condenação em 2ª Instância.
Em 8 de março, o ministro do STF Edson Fachin determinou a anulação de todas as decisões tomadas pela 13ª Vara de Curitiba nas ações penais contra Lula. Na avaliação do magistrado, as ações não poderiam ter corrido em Curitiba porque os fatos apontados não têm relação direta com o esquema de desvios na Petrobras.
Além do caso do tríplex, foi anulada a condenação do ex-presidente no processo sobre o sítio de Atibaia (SP). Ainda saíram do foro de Curitiba 2 processos referentes a doações de empreiteiras ao Instituto Lula, que não chegaram a ser julgados.
Para 51% dos ouvidos pelo Datafolha, Fachin agiu mal ao anular as condenações. Outros 42% dizem acreditar que a decisão do ministro foi correta e 6% não souberam responder.
Os números diferem ligeiramente do apontado por pesquisa do PoderData, que mostrou que os brasileiros estão divididos sobre a decisão do STF. Os que concordam com a decisão somam 45%. Os que discordam são 46%.
O PoderData, entretanto, ouviu mais pessoas. Foram 3.500 entrevistas realizadas de 15 a 17 de março em 545 municípios, nas 27 unidades da Federação. A margem de erro é de 1,8 ponto percentual. Saiba mais sobre a metodologia lendo este texto.
O Datafolha perguntou aos entrevistados sobre uma possível candidatura de Lula em 2022. Com a anulação das sentenças, o petista voltou a ser elegível.
A pesquisa mostrou que, dentro do limite da margem de erro (2 pontos percentuais), os brasileiros estão divididos: 51% não querem que Lula concorra, enquanto 47% querem. Outros 2% não souberam responder.
A defesa da candidatura é maior entre os nordestinos (63%), os mais pobres (quem ganha até 2 salários mínimos, 57%) e menos instruídos (com até o ensino fundamental, 60%).
Em reunião sobre covid, Bolsonaro deve mudar tom, mas sem reconhecer erros
Presidente deve falar em “nova realidade”; Aliados orientam que Bolsonaro assuma erro (Poder360)
O presidente Jair Bolsonaro vem sendo aconselhado por aliados que estarão na reunião dos Três Poderes na 4ª feira (24.mar.2021), cujo objetivo inicial é desenvolver um comitê estratégico contra a covid-19, a usar uma estratégia de discurso com um tom mais ameno sobre a pandemia. O Drive antecipou a informação na 2ª edição desta 2ª feira.
Leia as orientações abaixo:
- a pandemia mudou – hoje ficou confirmado que a gravidade do coronavírus é maior, mais letal. Novas cepas são transmitidas mais rapidamente. Morrem pessoas mais jovens;
- medidas de combate – com a nova onda de covid-19, é necessário mudar a estratégia. Cidades e Estados devem fazer o que julgarem necessário para conter o avanço da pandemia (talvez até com isolamento mais rígido, é o que se espera que o presidente diga, mas isso ainda está em negociação);
- união nacional – o presidente tentará fazer um apelo para que todas as instâncias de governo atuem em harmonia daqui para a frente;
- vacinas são prioridade – tudo será feito para que o país tenha vacinas na quantidade necessária. Bolsonaro tenta chegar a algum número para prometer e empenhar sua palavra pessoal para garantir um percentual mínimo de vacinados ainda em 2021. Não se sabe ainda qual será o percentual a ser prometido, mas o presidente deseja algo acima de 75% da população até dezembro.
NÃO HAVERÁ PALAVRA “RECUO”
Bolsonaro não deve dizer com todas as letras que errou nem que está recuando. Ficará implícito. Aliados seguem tentando convencer o presidente a ser explícito. Mas ele prefere falar em “nova realidade” e que daqui para a frente a estratégia muda. Por exemplo, usará máscara na reunião da 4ª feira (24.mar).
O presidente e seu ministro Luiz Eduardo Ramos (Secretaria de Governo). Ramos tem sido o principal organizador do encontro de 4ª feira.
Para a volta ao trabalho, Guedes quer vacinação dos mais pobres em até 4 meses
“Temos a obrigação de vaciná-los”; Para evitar o dilema do “fica em casa” (Poder360)
“Mesmo com a cobertura [do auxílio emergencial] que vamos estender, mais do que nunca, nós temos que evitar a crueldade do dilema que é: ou fica em casa com dificuldades para manutenção da sua sobrevivência pessoal ou vamos sair e arriscar perder a vida pela covid”, declarou o ministro.
Guedes afirma que o governo tem a obrigação de vacinar os mais pobres nos próximos 3 ou 4 meses. “Essa é nossa obrigação e vamos fazer de tudo para cumpri-la”, afirmou.
“Mesmo a gente fornecendo esse auxílio emergencial, são as famílias mais frágeis –têm às vezes 8, 9 e 10 pessoas em habitações que às vezes têm só um cômodo– que querem trabalhar. Eles precisam, pedem para trabalhar”, afirmou o ministro, em discurso alinhado ao do presidente Jair Bolsonaro, em live do Ministério da Economia realizada para a divulgação dos dados da arrecadação federal.
“Há uma assimetria de informação. Na classe média e alta existe muito essa percepção de que distanciamento social é mais tolerável, tem todas as condições econômicas –inclusive de manutenção. Nas classes mais baixas já é o contrário, é um desejo desesperado pelo trabalho.”
Guedes voltou a defender a vacinação um dia após ex-ministros da Economia, ex-presidentes do Banco Central, economistas e empresários divulgarem uma carta pedindo medidas mais eficazes de combate à pandemia no Brasil.
A carta diz que o governo “subutiliza ou utiliza mal os recursos” por “ignorar ou negligenciar” os efeitos da pandemia. Cita o encolhimento do PIB e o desemprego, e o atraso da vacinação em massa que retarda a saída da crise.
Arrecadação de impostos tem melhor resultado para o 1º bimestre desde 2000
Cifra arrecadada atingiu R$ 309 bi; Avanço de 0,81% em relação a 2020 (Poder360)
A arrecadação de impostos e contribuições federais somou R$ 309,5 bilhões no 1º bimestre de 2021, o melhor resultado para o período desde 2000. Os dados foram divulgados na manhã desta 2ª feira (22.mar.2021) pela Receita Federal. Eis a íntegra do relatório e da apresentação.
A cifra representa alta real (descontada a inflação) de 0,81% em relação a janeiro e fevereiro de 2020.
Em fevereiro, a arrecadação registrou alta real de 4,3% sobre o mesmo mês do ano passado, somando R$ 127,7 bilhões, um recorde como disse o ministro da Economia, Paulo Guedes.
O secretário especial da Receita Federal, José Barroso Tostes Neto, disse que o resultado de fevereiro é explicado, principalmente, pelos fatores não recorrentes. O órgão lista os recolhimentos extraordinários de R$ 6,5 bilhões do IRPJ/CSLL em janeiro e fevereiro de 2021 e pelos recolhimentos extraordinários de R$ 2,8 bilhões no mesmo período do ano anterior.
Além disso, as compensações aumentaram 83% em fevereiro de 2021 em relação à fevereiro de 2020 e 51% no período acumulado.
O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou que o números recorde refletem a retomada econômica que o país vinha tendo até antes do recrudescimento da pandemia.
“Com essa nova pancada na economia brasileira, é evidente que devemos sofrer algum impacto na 2ª quinzena de março e em abril”, afirmou.
ASSISTA:
Abaixo, veja a apresentação dos dados pela Receita Federal:
Bolsonaro assina decreto que regulamenta o Fundeb, o Fundo da educação básica
O presidente Jair Bolsonaro assina, nesta 2ª feira (22.mar.2021), o decreto que regulamenta o Fundeb (Fundo de Desenvolvimento da Educação Básica) e o PL 1615/2019, que classifica a visão monocular como deficiência sensorial, do tipo visual.
Assista:
A primeira-dama, Michelle Bolsonaro, apoia o projeto que classificará a visão monocular (cegueira de um dos olhos) como deficiência para todos os efeitos legais.
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