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Mercado age como “rebanho eletrônico”, diz Mourão sobre queda da Petrobras No Poder360)
“É especulação”, afirma o vice; Depois, investidor voltará correndo
O vice-presidente da República, Hamilton Mourão, disse nesta 2ª feira (22.fev.2021) que o preço das ações da Petrobras vai se recuperar porque o substituto de Roberto Castello Branco, general da reserva Luna e Silva, “é preparado”.
Os investidores financeiros estão reagindo negativamente à troca promovida pelo presidente Bolsonaro na petrolífera se desfazendo de seus investimentos na estatal.
“É especulação. O mercado é rebanho eletrônico. Sai correndo para um lado. Depois, volta correndo de novo”, disse o vice ao comentar a queda das ações na Bolsa nesta 2ª feira (22.fev).
Mourão negou que a troca no comando da Petrobras seja uma intervenção do presidente Jair Bolsonaro. Afirmou que a mudança foi uma “questão de confiança”.
Bolsonaro indicou Luna e Silva, atual diretor-geral brasileiro da Itaipu Binacional e ex-ministro da Defesa do governo Michel Temer, para comandar a Petrobras. A decisão precisa do aval do Conselho de Administração da empresa, que se reúne nesta semana.
PEC Emergencial permite auxílio sem estado de calamidade em 2021
Virá de créditos extraordinários; Gastos não contam para meta fiscal
O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), o ministro da Economia, Paulo Guedes, e o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), durante entrevista para falar sobre o auxílio emergencial, na residência do presidente da Câmara dos Deputados
O relatório preliminar da PEC (proposta de emenda à Constituição) Emergencial permite que, em 2021, o auxílio emergencial para enfrentar as consequências da pandemia de covid-19 possa ser pago sem que seja aprovado estado de calamidade. O Poder360 obteve uma cópia do documento. Leia a íntegra (146 KB).
A PEC Emergencial tramita no Senado desde 2019. O relator da proposta, senador Márcio Bittar (MDB-AC), mostrou o texto a líderes partidários nesta 2ª feira (22.fev.2021). A votação poderá ser na 5ª (25.fev).
Propostas legislativas podem ser alteradas durante sua tramitação de acordo com a correlação de forças políticas do momento. É isso que faz o relator de um projeto. O produto dessas alterações é conhecido no jargão político como “substitutivo”.
Segundo o texto, neste ano, será possível usar créditos extraordinários para pagar o novo auxílio emergencial. Ou seja, o gasto com novas fases do benefício seria financiado com criação de nova dívida. Para esse objetivo específico, as medidas de controle fiscal relacionadas a criação ou expansão de despesas ficam dispensadas.
Para que se crie um crédito extraordinário, a Constituição elenca algumas situações, entre elas a de calamidade pública. Pelo relatório preliminar, no caso dos créditos para pagar o auxílio, essa regra não precisará ser seguida.
Além disso, os gastos, que serão mais dívida pública, não contarão para a Regra de Ouro, que impede que o governo use recursos obtidos por endividamento para bancar despesas correntes. Também não serão computados no cálculo da meta de primário, que mostra se o Brasil terminou o ano no vermelho ou no azul em suas contas públicas.
A ideia de determinar que o auxílio seja pago por meio dessa modalidade de crédito também tira a possibilidade de quebra do teto de gastos públicos, que impede que as despesas de um ano cresçam mais que a inflação em relação ao ano anterior. Segundo a Constituição, créditos extraordinários não contam para a regra do teto.
Foi anunciado que a PEC Emergencial traria uma cláusula de calamidade e que isso abriria o espaço para o novo auxílio. De fato, o texto traz a possibilidade exclusiva do Congresso Nacional decretar estado de calamidade e que isso dá condições ao governo semelhantes às vistas durante o chamado Orçamento de Guerra, que vigorou em 2020.
Nesse caso, cria-se um Orçamento paralelo para o qual as regras de controle fiscal não precisam ser seguidas. No relatório há um dispositivo que aciona gatilhos de controle de gastos como a proibição de contratações ou aumento de subsídios para o período durante e para os 2 anos posteriores à calamidade.
O texto, entretanto, desvinculou o auxílio emergencial da aprovação do estado de calamidade, o que facilita sua execução, já que bastaria que essa PEC fosse aprovada para que seus pagamentos pudessem começar. No outro caso, ainda seria necessária a aprovação da calamidade.
Segundo o relator, Márcio Bittar, que ainda acerta os detalhes com a equipe econômica, devem ser cerca de 4 parcelas de R$ 250. O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), foi na mesma linha sobre os pagamentos.
Lira, entretanto, disse que não será possível aprovar a PEC Emergencial na Câmara até o fim do mês e declarou acreditar em uma forma de viabilizar os pagamentos mesmo com a proposta sendo aprovada apenas pelos senadores. Essa alternativa ainda não foi esclarecida.
“Ninguém fazia nada para reduzir os preços dos combustíveis”, diz Bolsonaro
“Petróleo é de um grupo?”, indaga; “Exijo transparência de subordinado”
O presidente Jair Bolsonaro defendeu na manhã desta 2ª feira (22.fev.2021), em conversa com apoiadores, que a Petrobras tenha maior previsibilidade quanto aos reajustes de combustíveis. Pediu maior transparência quanto aos motivos que levaram os recentes aumentos nos preços cobrados pela petrolífera.
Bolsonaro disse que não entende o aumento de 15% anunciado pela companhia no preço do diesel, na semana passada. “Não foi essa a variação do dólar aqui dentro e do barril lá fora”, declarou ele na portaria do Palácio da Alvorada. “O petróleo é nosso ou de um pequeno grupo no Brasil?”, questionou.
Segundo o presidente, ninguém no governo fazia nada para reduzir os preços dos combustíveis. “Tenho que descobrir sozinho”, reclamou.
No fim de semana, o chefe do Executivo disse que órgãos de fiscalização como o Ministério de Minas e Energia, a Receita Federal e o Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia) deveriam fazer um melhor trabalho. Defendeu maior fiscalização por parte da Receita e do Inmetro para aferir à distância se postos de gasolina estão vendendo as quantidades certas de combustível.
“Alguns estão muito felizes com a política que só tem um viés na Petrobras, de atender interesses de alguns grupos”, afirmou.
Bolsonaro indicou o general Joaquim Silva e Luna para o comando da estatal. Ele deve substituir Roberto Castello Branco, que está no cargo desde o início do governo, em janeiro de 2019. “A gente vai mudar. Mudanças teremos no governo sempre que se fizer necessário”, disse ele.
O presidente criticou ainda a política salarial da Petrobras. Disse aos apoiadores que a chefia da estatal ganha mais de R$ 50 mil por semana e trabalha de casa, por causa do isolamento social, há 11 meses.
Assista abaixo (11min5seg):
Na web, bolsonaristas se unem para defender presidente pós-troca na Petrobras
Constatação da consultoria Bites; Leia análise de Manoel Fernandes (no Poder360)
A decisão do presidente Jair Bolsonaro de fazer a troca no comando da Petrobras está chamando mais atenção da opinião pública digital nesta 2ª feira (22.fev.2011) do que a perda de R$ 91 bilhões em valor de mercado registrada em 9 de março do ano passado, 2 dias antes da decretação da pandemia de covid-19 pela OMS (Organização Mundial da Saúde).
Em março, a preocupação estava relacionada com a potencial guerra de preços entre Arábia Saudita e Rússia. As ações da empresa caíram 28,5% em março passado e hoje, até as 11h30, a queda estava em 20%.
Nas últimas 72 horas, os bolsonaristas voltaram a se reagrupar numa estratégia de defesa do presidente em torno de uma narrativa: os seguidos aumentos dos combustíveis no meio da pandemia determinaram a queda de Roberto Castello Branco.
Os últimos 3 dias representaram 8,5% do volume de posts no Twitter publicados no mundo sobre a Petrobras desde março passado. No Facebook, foram 16.000 publicações nesse intervalo (21% do volume dos últimos 12 meses).
Os bolsonaristas estão incentivando a distribuição de um vídeo no YouTube no qual o presidente diz que a sociedade precisa ter mais informação sobre a formação de preços da gasolina no Brasil e se diz preocupado com grupos criminosos no comando de postos de gasolina pelo país.
Nas últimas 24 horas, duas buscas estão crescendo no Google em torno da pergunta: por que a gasolina é tão cara no Brasil?
No Facebook, por exemplo, entre os 10 posts com a maior taxa de compartilhamentos, quando o dono de um perfil traz para dentro de sua rede de amigos o conteúdo de outro agente digital, os 4 primeiros trazem a versão do próprio presidente e de aliados, como as deputadas Bia Kicis (PSL-DF) e Carla Zambelli (PSL-SP).
Os conteúdos até agora com maior volume de interações no Facebook e no Instagram reforçam a narrativa bolsonarista. No Twitter há equilíbrio entre críticos e aliados do presidente.
Em inglês, foram publicados 391 artigos desde 6ª feira (18.fev) em torno do imbróglio com baixa taxa de interações. No Brasil foram 4.600 artigos tratando da troca na companhia. E aquele de maior propagação, editado por uma página bolsonarista, traz a narrativa da alta dos combustíveis com 71.000 interações.
Esse fenômeno é padrão no universo bolsonarista. Quando está sob ataque, especialmente da oposição, Bolsonaro consegue reagrupar seus aliados em torno de uma agenda comum. Na falta de uma estratégia de contenção digital mais estruturada das lideranças de oposição, a narrativa dos aliados do presidente consegue fluir com maior intensidade junto à opinião pública digital.
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