Máquinas estão no campo neste final de semana, abertura do sol no centro-sul; safra pega ritmo!!!
Datagro eleva ligeiramente safras de soja e milho 2020/21 do Brasil
SÃO PAULO (Reuters) - A safra de soja do Brasil em 2020/21 deve alcançar 135,87 milhões de toneladas, estimou nesta sexta-feira a consultoria Datagro, elevando ligeiramente sua projeção ante as 135,61 milhões vistas em janeiro.
Já a produção de milho do Brasil em 2020/21 deve atingir 110,06 milhões de toneladas, também um aumento na comparação com o último levantamento (109,93 milhões).
A Datagro confirmou que a colheita da safra de soja está atrasada, dizendo que produtores tinham colhido 1,7% da área de soja até 29 de janeiro, ante 8,2% no mesmo período do ano anterior.
Ambas as safras estão estimadas em recordes.
Na temporada passada, o maior produtor e exportador global de soja produziu aos 127,15 milhões de toneladas da oleaginosa, segundo a Datagro, que apontou a colheita de milho 2019/20 em 106,3 milhões de toneladas.
(Por Roberto Samora)
Poder360: Bauru sanciona lei que considera bares e clubes “serviços essenciais”
A Câmara dos Vereadores de Bauru, município do interior de São Paulo, aprovou na 4ª feira (3.fev.2021) uma lei que considera bares, restaurantes, salões de beleza, barbearias e clubes como “serviços essenciais”. Eis a íntegra (1 MB).
A nova classificação foi votada em sessão extraordinária pelos legisladores municipais. Dos 15 vereadores, 14 votaram a favor da medida.
O texto também permite o funcionamento do comércio varejista, de shopping centers, praças de alimentação, trailers, food trucks e escritórios durante a pandemia de covid-19.
Logo após a votação, ainda na noite de 4ª (3.fev), a prefeita Suéllen Rosim (Patriota) foi à Câmara para sancionar o projeto. Ela afirmou que a aprovação foi um “ato dos vereadores” e que ela apenas “não impediu” que fosse colocado em prática.
“Importante ressaltar que apenas não impedi um ato dos vereadores. É a mobilização de todo mundo para conseguir encontrar a saúde e a economia como 2 pontos principais”, afirmou a prefeita.
A lei contraria as medidas determinadas pelo Plano São Paulo, estratégia articulada pelo governo do Estado para enfrentamento à pandemia. Bauru está na fase vermelha do programa (a mais restritiva).
De acordo com as recomendações da administração estadual, apenas farmácias, mercados, padarias, açougues, postos de combustível, lavanderias e outros serviços essenciais poderiam abrir.
A nova lei surge em momento de crise na saúde pública de Bauru. O último boletim epidemiológico (íntegra – 637 KB) publicado pela prefeitura aponta que 100% dos leitos de UTI (unidade de terapia intensiva) para tratamento da covid-19 no município estão ocupados.
Até a última 4ª feira (3.fev), 91.832 casos de covid-19 foram registrados em Bauru. Foram registrados 13.868 desde 1º de janeiro. No mesmo período, o número de mortes saltou de 299 para 364.
PREFEITA E DORIA SÃO DESAFETOS
Contrária às medidas de isolamento social, a prefeita Suéllen Rosim foi chamada de “negacionista” pelo governador João Doria (PSDB). Ela é apoiadora do presidente Jair Bolsonaro, adversário político do tucano.
O secretário estadual de Desenvolvimento Regional, Marco Vinholi, também criticou Rosim. Em entrevista no Palácio dos Bandeirantes na 3ª feira (2.fev), disse que “Bauru não pode virar Manaus”, em referência à crise de saúde pública na capital do Amazonas.
COMERCIANTES PROTESTAM CONTRA RESTRIÇÕES
No último domingo (31.jan), entidades e pessoas ligadas ao comércio de Bauru fizeram uma carreata contra o fechamento de estabelecimentos na cidade em função da pandemia.
De acordo com os organizadores, aproximadamente 1.000 carros participaram do movimento. Muitos deles exibiam faixas de apoio à prefeita.
Nesta 6ª (5.fev), o Sincomércio Bauru (Sindicato dos Comerciantes de Bauru e Região) contratou espaço publicitário no jornal O Estado de S. Paulo para protestar contra Doria.
Com o título “Doria, nóis num aguenta mais”, a peça convida o governador a visitar a cidade para “conhecer as reais condições” da cidade, de seu comércio e hospitais.
“Governador, empresas têm vida e, por trás de cada porta fechada em nossos lojas, existem muitas delas. Não seja o assassino das que sobreviveram”, afirma o texto.
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