Brasil abriu o dobro de novos mercados internacionais em 2020 impulsionado pela pandemia do coronavírus
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Brasil abriu o dobro de novos mercados internacionais impulsionado pela pandemia do coronavírus
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O agronegócio brasileiro abriu 70 novos mercados internacionais ao ser exigido pela demanda global maior por alimentos que veio de carona na pandemia do novo coronavírus. O total foi o dobro do registrado em 2019, como relatou o Secretário-Adjunto de Comércio e Relações Internacionais do Ministério da Agricultura, Flávio Betarello. A garantia do abastecimento, a eficiência da logística e a segurança dos produtos brasileiros foram determinantes para que os resultados fossem tão positivos.
Para 2021, além da consolidação destes novos clientes e da abertura de novos mercados, uma outra meta importante do ministério para 2021 é a diversificação da pauta exportadora nacional. Mais do que isso, o secretário reforça ainda a necessidade que a pasta terá para intensificar a multilateralidade do comércio internacional, também abrindo um pouco mais o mercado brasileiro para alguns produtos importados.
"Esse é um governo liberal, mas um liberal responsável. Não queremos fazer uma abertura que crie um choque ou que desempregue o produtor brasileiro, muito pelo contrário. Nossa abertura é no sentido de dar mais condições ao produtor brasileiro de se inserir nas cadeias globais de valor e de aumentar sua própria competitividade", diz Betarello.
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Carlos Massayuki Sekine Ubiratã - PR
Ótima matéria. Finalmente temos uma equipe técnica empenhada em buscar novos negócios e novos parceiros, livre de amarras ideológicas. Parabéns à ministra Tereza Cristina e equipe.
Esse maior volume de negócios, principalmente com os países asiáticos já é uma realidade. Nosso portifólio de produtos químicos, máquinas e equipamentos cada vez mais inclui empresas Chinesas, Indianas, Coreanas e Japonesas. O mapa geopolítico tem se deslocado rapidamente da Europa e EUA para a Ásia nas últimas décadas, afinal, mais de 60% da população do mundo está lá e é lá que temos que concentrar os nossos esforços. Fácil não vai ser, nunca foi. Novos desafios vão surgir, de ordem sanitária, ambiental, religiosa ou seja lá o que for. O mundo vai precisar dos produtos brasileiros, cabe a nós estarmos preparados.