Boi do Trump foi pro brejo, com corda e tudo... mas o mercado já está gostando do Biden... eita!
Vantagem de Biden na Pensilvânia aumenta para 12.390 votos com 96% dos votos apurados
(Reuters) - A vantagem do candidato democrata à Presidência dos Estados Unidos, Joe Biden, sobre o presidente republicano, Donald Trump, na apuração da eleição presidencial norte-americana no Estado da Pensilvânia aumentou para 12.390 votos, com 96% das cédulas esperadas apuradas, mostraram dados da Edison Research nesta sexta-feira.
De acordo com os números, a vantagem de Biden aumentou de 9.746 votos, para 12.390. Ainda segundo a Edison Research, Biden aparece com 49,5% dos votos, contra 49,3% de Trump. A apuração continua.
Se vencer na Pensilvânia, que dá 20 votos no Colégio Eleitoral, que decide o vencedor da eleição presidencial nos EUA, Biden superará a marca de 270 votos no Colégio Eleitoral necessários para chegar à Casa Branca.
De acordo com a Edison Research, Biden tem no momento 253 votos no Colégio Eleitoral, contra 214 de Trump.
Biden amplia vantagem na Geórgia e na Pensilvânia e se aproxima da Casa Branca
WASHINGTON (Reuters) - O democrata Joe Biden ampliou suas vantagens pequenas sobre o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, nos Estados cruciais da Pensilvânia e da Geórgia nesta sexta-feira, deixando-o perto de conquistar a Casa Branca três dias após o fechamento das urnas.
Biden tem uma dianteira de 253 a 214 votos no Colégio Eleitoral, que determina o vencedor, de acordo com a Edison Research. Obter os 20 votos da Pensilvânia daria ao ex-vice-presidente mais do que os 270 de que necessita para conquistar a Presidência.
Biden também vencerá se prevalecer em dois dos três outros Estados-chave onde tem uma dianteira apertada: Geórgia, Arizona e Nevada. Como a Pensilvânia, eles ainda estavam processando cédulas nesta sexta-feira.
Com Biden se aproximando da vitória, ele deve fazer um pronunciamento à nação na noite desta sexta-feira, de acordo com uma pessoa familiarizada com os planos do democrata. As declarações podem ser um discurso de vitória. Um assessor de Biden disse que ele pode ser declarado o vencedor em algumas horas.
Tanto na Pensilvânia quanto na Geórgia, Biden superou Trump graças aos votos enviados pelo correio em bastiões democratas urbanos, como Filadélfia e Atlanta.
Como suas chances de reeleição estão minguando, Trump intensificou seus ataques infundados aos resultados, e se pronunciou na Casa Branca na noite de quinta-feira para alegar falsamente que a eleição estava sendo "roubada" dele.
Vendo Biden se aproximar da vitória, centenas de democratas se reuniram diante no centro da Filadélfia, perto do local onde os votos estão sendo apurados, com camisetas amarelas com os dizeres "Contem Cada Voto". Em Detroit, no Estado de Michigan, uma multidão de apoiadores do Trump, alguns armados, protestaram diante do local de contagem, acenando com bandeiras e bradando "Lutem!"
A equipe de Trump está apresentando ações jurídicas em Estados-chave, mas especialistas legais disseram que dificilmente elas conseguirão alterar o desfecho da eleição.
O advogado-chefe da equipe de campanha de Trump, Matt Morgan, afirmou em um comunicado nesta sexta-feira que as eleições na Geórgia, Nevada e Pensilvânia tiveram irregularidades e que Trump acabará prevalecendo no Arizona.
"Esta eleição não acabou. Biden está contando com estes Estados para sua reivindicação falsa à Casa Branca, mas assim que a eleição estiver finalizada, o presidente Trump será reeleito."
Ele ainda disse que a campanha pretende pedir uma recontagem na Geórgia, como disse que fará no Wisconsin, onde Biden venceu por mais de 20 mil votos, uma margem tão ampla que jamais foi revertida por uma recontagem, disse a Edison Research.
Autoridades eleitorais de toda a nação disseram não estar cientes de qualquer irregularidade significativa. O secretário de Estado da Geórgia disse nesta sexta-feira que antevê uma recontagem de votos devido à vantagem pequena que Biden tem sobre Trump.
Na quinta-feira, Biden expressou confiança em uma vitória e pediu paciência durante a contagem de votos. Em reação à ideia de que Trump pode não reconhecer a derrota, o porta-voz do democrata, Andrew Bates, disse em um comunicado emitido nesta sexta-feira: "O governo dos Estados Unidos é perfeitamente capaz de escoltar intrusos para fora da Casa Branca".
EUA: Geórgia terá recontagem de votos
O secretário de Estado da Geórgia, Brad Raffensperger, confirmou na tarde desta sexta-feira, 6, que haverá recontagem de votos no Estado. O presidente Donald Trump faz, após resultados desfavoráveis na apuração, uma blitz judicial para tentar reverter as perdas que tem tido em alguns Estados, como a Geórgia, para o seu concorrente democrata.
Por volta das 13h desta sexta-feira, Joe Biden aparecia à frente do presidente Trump no Estado tradicionalmente republicano com uma vantagem inferior a 1.100 votos. As estatísticas apontam empate de 49,4% dos dois candidatos na Geórgia, com 98% das urnas apuradas. Biden - que já garantiu 253 delegados - lidera no Arizona (11 delegados), Geórgia (16), Nevada (6) e Pensilvânia (20). Se confirmar todas as vitórias, alcançará a marca de 306 delegados - 270 são necessários para o triunfo. (Com agências internacionais).
Trump promete seguir lutando, manter pressão com processos na Justiça
WASHINGTON (Reuters) - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, prometeu nesta sexta-feira continuar com sua batalha na Justiça, enquanto seu rival democrata na eleição presidencial, Joe Biden, se aproximava de garantir os votos necessários para vencer o pleito e era esperado para dar um discurso nesta noite, em horário nobre.
"Vamos manter esse processo por meio de todos os aspectos da lei para garantir que o povo americano tenha confiança no nosso governo. Eu nunca desistirei de lutar por vocês e por nossa nação", disse Trump em comunicado divulgado pela Casa Branca.
Trump sobre contagem: seguiremos esse processo em todos os aspectos da lei
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, divulgou um comunicado nesta sexta-feira em que voltou a questionar a apuração dos votos da eleição presidencial americana. "Seguiremos esse processo em todos os aspectos da lei para garantir que o povo americano tenha confiança em nosso governo", diz a nota, divulgada pela campanha à reeleição do republicano.
Nesta quinta-feira, 5, sem apresentar provas ou evidências, Trump acusou os democratas de tentarem "roubar" a eleição e afirmou haver "fraude" na apuração. "Desde o início, dissemos que todas as cédulas legais devem ser contadas e todas as cédulas ilegais não devem ser contadas, mas temos encontrado resistência a esse princípio básico por parte dos democratas em todas as ocasiões", escreveu hoje o chefe da Casa Branca.
"Acreditamos que o povo americano merece ter total transparência em todas as contagens de votos e certificação eleitoral, e que não se trata mais de uma única eleição. Trata-se da integridade de todo o nosso processo eleitoral", acrescentou Trump.
Após assumir a liderança na apuração de votos na Pensilvânia e na Geórgia, o democrata Joe Biden está a um passo da vitória, mas ainda não houve confirmação porque a apuração dos votos continua. Além disso, Trump já indicou que pode levar a batalha judicial sobre o resultado da eleição para a Suprema Corte.
Dólar vai abaixo de R$ 5,43 com vantagem de Biden em Estados cruciais
SÃO PAULO (Reuters) - O dólar ampliava as perdas contra o real nesta sexta-feira, depois de ter operado em alta por boa parte da manhã, e ficou abaixo dos 5,43 reais na mínima do dia, com os investidores voltando a buscar ativos de risco em meio às perspectivas cada vez maiores de uma vitória de Joe Biden nas eleições dos Estados Unidos.
O candidato democrata à presidência passou a ter vantagem sobre o presidente republicano Donald Trump na apuração dos votos nos Estados da Geórgia e da Pensilvânia nesta manhã, acumulando 253 votos contra 214 no Colégio Eleitoral que decide o vencedor da eleição.
Em Nevada, com 92% das urnas apuradas, o candidato democrata também estava na liderança, com 49,8% dos votos.
Biden, de 77 anos, se tornará o próximo presidente se vencer na Pensilvânia, ou se vencer em dois Estados do trio formado por Geórgia, Nevada e Arizona.
Às 14:29, o dólar recuava 1,85%, a 5,4430 reais na venda, tendo alcançado o patamar de 5,4274 na mínima do pregão, queda de 2,13% e seu menor nível desde 22 de setembro.
Mais cedo, na máxima do dia, o dólar havia saltado 1%, a 5,5751 reais.
A expectativa de vitória de Biden "exerce pressão baixista sobre o dólar porque uma presidência do democrata poderia ser positiva para o sentimento de risco global", disse à Reuters Alejandro Ortiz, economista da Guide Investimentos, destacando que "Biden passou Trump em Estados extremamente cruciais".
Ao contrário dos polêmicos posicionamentos do atual presidente republicano nos últimos anos à frente da Casa Branca, "o comportamento (de Biden) não é errático, volátil e imprevisível", o que poderia reduzir a busca por segurança na moeda norte-americana, acrescentou.
Os mercados mais amplos já haviam precificado que uma vitória de Biden seria positiva para mercados emergentes, principalmente devido à maior probabilidade de aprovação de estímulos fiscais e às perspectivas de uma política comercial mais aberta na maior economia do mundo.
Além disso, vários especialistas apontaram a liderança dos republicanos na corrida eleitoral pelo comando do Senado dos EUA como positiva em um cenário de provável vitória democrata na Casa Branca. Isso porque o equilíbrio no governo norte-americano evitaria a aprovação de maiores impostos ou restrições sobre as empresas do país.
Desde o fechamento da última sexta-feira a moeda norte-americana acumula queda de mais de 5%.
Na véspera, o dólar negociado no mercado interbancário fechou cotado a 5,5455 reais na venda, seu menor patamar para encerramento desde 9 de outubro. Com isso, em apenas dois dias a divisa perdeu mais de 3,7%, depois de ter fechado a terça-feira em 5,7609 reais.
No Brasil, continuava no radar a saúde das contas públicas, com os investidores à espera de uma indicação clara sobre se o governo respeitará ou não seu teto de gastos. A principal dúvida é sobre como um pacote de auxílio social seria financiado diante de um orçamento apertado para 2021.
Ao mesmo tempo, a agenda de reformas estruturais --considerada como essencial por boa parte dos mercados financeiros locais-- segue atrasada. "Sem reformas, somos perigosamente suscetíveis ao pior do que pode acontecer no caso de qualquer crise se agravar no mundo como a atual", disse Jason Vieira, economista-chefe da Infinity Asset.
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse nesta sexta-feira que o debate da reforma administrativa deve começar na próxima semana.
Datagro eleva projeções para safras recordes de soja e milho do Brasil em 20/21
SÃO PAULO (Reuters) - A produção de soja do Brasil em 2020/21 deverá atingir um recorde de 134,44 milhões de toneladas, disse nesta sexta-feira a consultoria Datagro, elevando sua projeção para a safra da oleaginosa no país.
Na estimativa anterior, divulgada no final de julho, a Datagro via a nova safra brasileira de soja em 131,69 milhões de toneladas. Na temporada passada, a produção somou 127,45 milhões de toneladas, o recorde anterior.
Segundo a consultoria, o avanço na produção acompanha um aumento de 3% na área plantada com a oleaginosa no Brasil, que avançará pelo 14º ano consecutivo, para a marca de 38,68 milhões de hectares.
Apesar das sinalizações positivas, o fenômeno climático La Niña será monitorado pelo mercado.
"Agora não existem mais dúvidas que o modelo climático que estará vigente nesta nova safra será o La Niña. Inclusive com aumento de intensidade nas últimas semanas", afirmou em nota o coordenador de grãos da Datagro, Flávio Roberto de França Junior.
Segundo ele, foram registradas irregularidade na chegada das chuvas na região central, mas as precipitações agora estão se normalizando.
"Esse desempenho também tem sido problemático na região Sul e Sudeste, com atraso no plantio e alguma perda de potencial produtivo", alertou.
MILHO
A Datagro ainda projetou a produção total de milho do Brasil em 2020/21 em um recorde de 114,48 milhões de toneladas, ante 106,15 milhões de toneladas na safra passada e 112,13 milhões de toneladas na projeção divulgada em julho.
A área total semeada com o cereal no país, considerando primeira e segunda safras, deverá atingir 19,77 milhões de hectares, versus 19,28 milhões de hectares na estimativa anterior e 18,99 milhões de hectares em 2019/20.
Vendas de máquinas agrícolas no Brasil sobem 7,2% em outubro; produção cai
SÃO PAULO (Reuters) - As vendas internas de máquinas agrícolas e rodoviárias somaram 4.530 unidades em outubro, alta de 7,2% ante igual período do ano passado, enquanto a produção caiu 5,2% na mesma comparação, informou a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) nesta sexta-feira.
Em outubro, as montadores que atuam no país produziram 4.919 unidades de tratores, colheitadeiras e máquinas rodoviárias, ante 5.189 no mesmo mês de 2019.
No acumulado do ano, as tendências de alta em vendas e recuo na produção se repetem, de acordo com os dados da associação.
Foram comercializadas 37.808 unidades do setor no Brasil entre janeiro e outubro, aumento de 1,6% no comparativo anual, que mostra recuperação após afeitos da pandemia no primeiro semestre, quando as vendas chegaram a cair 1,3%.
Já em produção, houve queda de 18,1% nos dez primeiros meses de 2020, para 38.047 unidades de máquinas agrícolas e rodoviárias.
No mercado internacional, as exportações brasileiras somaram 901 unidades, redução de 20,5% ante outubro do ano passado. No acumulado do ano, as vendas externas totalizaram 7.342 unidades, baixa de 32,1%.
Poupança tem captação líquida de R$7,017 bi em outubro, recorde para o mês
BRASÍLIA (Reuters) - A tradicional caderneta de poupança registrou captação líquida de 7,017 bilhões de reais em outubro, recorde para o mês desde o início da série histórica, em 1995, informou o Banco Central (BC) nesta sexta-feira.
No mês, os depósitos superaram os saques em 4,060 bilhões de reais no Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE), enquanto na poupança rural houve entrada de 2,957 bilhões de reais.
No acumulado do ano, o ingresso de recursos na poupança chegou a 144,227 bilhões de reais, também recorde para o período. De janeiro a outubro do ano passado, houve saída de 6,310 bilhões de reais.
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