Tiro do avião ficou mais preciso com aplicação em baixo volume, diz consultor do PY
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Entrevista com Edenilson Luiz David sobre a Tecnologia de aplicação aérea em baixo volume
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Numa safra com valores em dólares muito ajustados, a redução de custos torna-se uma imperiosa necessidade. No Paraguai, onde o mercado é dolarizado (e os agricultores ainda fazem safrinha de soja), a superação das dificuldades é ainda maior. E como que para todo problema sempre surgem novas soluções, a lucratividade está, agora, acontecendo com as inovações nas tecnologias de aplicação de defensivos.
O consultor Edenilson David, que atende 20 mil hectares na região de Canindeyú (PY), não se cansa de elogiar as duas novas tecnologias que surgiram nas pulverizações, tanto terrestre como aérea. A primeira é a aplicação em baixo volume, e a segunda, mais inovadora ainda, é a tecnologia IOP, que agrega o óleo com os adjuvantes, permitindo uma calda com volume de gotas protegidas, que é a condição ideal para facilitar a aplicação e tornar eficiente o manejo de proteção.
--"Quando o avião faz o serviço, há necessidade de o "tiro" ser constante", explica o especialista. "Aí é que entram essas duas facilidades, pois o serviço rende muito mais". Nos cálculos de Edenilson, há um ganho de 20% no rendimento das máquinas e, como consequencia, um ganho de 6% de produtividade nas unidades produzidas.
--"Para ter ganho de escala havia um problema a superar, que é a qualidade das misturas, que cada vez mais estão engrossando, tornando-se a calda cada vez mais espessa. Assim, a ponta o pulverizador enfrentava inconstâncias, e o produto não estava atingindo o alvo. Agora o serviço ficou mais eficaz", ensina o consultor.
(veja entrevista no vídeo acima).
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Menor vazão, maior precisão de aplicação, com produção de gotas efetivas e protegidas das condições de temperatura e umidade. A cobertura é garantida, pois o que garante a cobertura não é a quantidade de água e sim o tamanho e uniformidade das gotas produzidas pela aplicação.... Parabéns Ednilson, pelo trabalho que está realizando em suas áreas de consultoria.
Se aplicação for feita em condições de umidade e temperatura adequada, eu concordo. Agora quando não tiver as condições adequadas, será que vai ter um bom controle?.
E aqui no Sul ainda temos a topografia que não ajuda muito.
É realmente uma quebra de paradigmas Rafael, por isso, que a Tecnologia de Aplicação tem muito para ser discutido entre os profissionais da agricultura e produtores. Para conseguirmos entender a dinâmica de uma gota protegida vamos precisar sair das condições de aplicação do Brasil e ir para as aplicações nas plantações dos desertos e aí nos perguntar: "como é que se consegue aplicar em condições de 45 graus de temperatura e 15% de umidade?" E se aplica, ou seja, quem evapora é água e não produto, quanto menos água maior a concentração de produto e maior a proteção. Só não aplica com inversão térmica e com plantas estressadas, caso o produto a ser aplicado exige a planta em atividade biológica.
dia 18/06 as 10 h ao vivo, aqui no Notícias Agrícolas, vamos ter a oportunidade de discutir estes posicionamentos com grandes profissionais na área de Tecnologia de Aplicação.
Quanto às áreas que não oferecem condições para as aplicações aéreas, podemos trabalhar com baixos volumes em pulverizadores terrestres. E já é realidade as aplicações com drones, que para conseguirem eficiência operacional só irão aplicar em baixo volume.
Eu não sou contra o produtor usar baixa vazão, mas para usar essa tecnologia o produtor tem que ficar atento a uma série de coisas. Por exemplo: a grande maioria dos produtores rurais não controlam nem a vida útil do bico de pulverização. Mas vamos em frente, vou ver se consigo acompanhar a Live. Esse produto que vc usa é vendido no Brasil? E qual é o nome mesmo?
é isso aí Rafael, vamos precisar erguer a régua sempre, para conseguirmos evoluir e, com certeza, são muitos os cuidados para se realizar as aplicações em baixo volume. O produto é vendido no Brasil desde a safra passada, e estamos comercializando como IOP - INPASA OIL PREMIUM. Em alguns Estados estamos com parcerias regionais e os distribuidores possuem marca própria. O IOP é a mistura de uma fonte de óleo de milho diferenciada pelo seu processo de produção e pela adição de adjuvantes específicos para óleo, e por isso substitui com o uso de um unico produto o óleo e os adjuvantes. No RS, a Cotripal de Panambi é nosso parceiro e trabalha com a marca comercial IOP FULL.