Coronavírus pelo mundo: Na Nova Zelândia, mão-de-obra está escassa para a colheita das frutas

Publicado em 03/04/2020 10:17 e atualizado em 09/04/2020 10:25
Felipe Frossard - Auckland - Nova Zelândia
País é exemplo de sistema econômico neoliberal e ações governamentais em conjunto foram essenciais para combater a pandemia

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A Nova Zelândia foi um país que reagiu com agilidade contra a pandemia do Covid-19 (o novo coronavírus), adotando o lockdown e fechando fronteiras para que a doença não se espalhasse. Apesar de ser um país pequeno, formado por duas ilhas principais, a Nova Zelândia possui dois grandes setores que movimentam sua economia: a agricultura e o agronegócio.

De acordo com Felipe Frossard, analista de TI de uma companhia aeroespacial neozelandesa,  esses foram oos setores sofreram um grande impacto. "O turismo diminuiu bastante, mesmo as pessoas que conseguem chegar aqui, precisam passar um tempo de quarentena antes de entrar no país".

Já o agronegócio, por ser um setor essencial, continua trabalhando, mas não há mão-de-obra necessária para a colheita das frutas. "Normalmente, pessoas  de outros países pegam vistos temporários para trabalhar na colheita. Com as restrições, esse processo ficou dificíl e há a possibilidade de haver uma grande perda de frutas ainda no pé".

Felipe também falou de uma mudança  de comportamento no mercado consumidor, já que ele também importa produtos agrícolas do Brasil para a Nova Zelândia. "Trabalhamos muito com cacau e café, mas nesse momento há uma grande procura pela acerola, por ela ter muita vitamina C", explicou.

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Por:
Ericson Cunha
Fonte:
Notícias Agrícolas

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