Casos de intoxicação por glifosato são raros no Brasil e restritos a aplicadores que não se atentam ao uso correto dos EPIs
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Uso do glifosato não apresenta riscos para a saúde - Flávio Zambrone - Presidente do IBTox
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Dando continuidade à série de entrevistas com especialistas para entender os questionamentos que estão sendo feitos em relação ao uso do glifosato, o Notícias Agrícolas convidou Flávio Zambrone, presidente do IBTox, para conversar sobre o assunto nesta quinta-feira (27).
Essas entrevistas vêm após ter sido aberta uma consulta pública a respeito da utilização do herbicida, feita pela Anvisa. Nesta consulta, toda a sociedade está convidada a participar com suas impressões e dados a respeito do assunto.
Zambrone avalia que a consulta pública é uma ferramenta que a Anvisa utiliza para que a sociedade possa se manifestar. Uma série de perguntas a respeito do glifosato, como ele visualiza, tratam do uso e da toxicidade do herbicida.
Ele destaca que o glifosato é bastante conhecido, usando há mais de 40 anos, e visualiza que não há efeitos graves ocasionados pelo produto. O presidente ressalta a existência de estudos completos que versam sobre o tema, usado em mais de 130 países.
Para ele, o que acontece é que as pessoas deixam de lado questões de segurança, o que pode trazer alguns problemas adversos. Na população em geral, não há casos de intoxicação registrados, mas, por conta do problema do uso inadequado, problemas ocorrem com aplicadores, embora não sejam problemas graves, na maioria das vezes, como avalia Zambrone.
Assim. ele atenta para que o glifosato seja usado corretamente e com responsabilidade, dando atenção para o que está explicitado nos rótulos e na bula.
1 comentário
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Consulta publica com um herbicida? O que é um efeito grave? Estudos completos de quem? Quem faz o registro de intoxicação na população em geral? É lamentavel que não se esteja discutindo modelos mais sustentaveis de agricultura sintropica que já está acontecendo porque .....nossa!! ....dá mais lucros ao agricultor.....até as empresas de agrotoxicos já estão mudando seus paradigmas, a população está num movimento sem volta de produzir seus alimentos até nas varandas dos apartamentos pra fugir do veneno.... penso que o Brasil tem que evoluir junto com os outros paises e não ser sempre o ultimo a adotar a tecnologia.
Vejo muito sobre "coisas que são venenos" e, são chamadas de agrotóxicos. ... Mas, qual a diferença entre "remédio & veneno"? ...... .... Segundo os entendidos é... A DOSE ... ... Somos mais de 7 bilhões sobre um planeta e, vivemos explorando a escassez & não a fartura. ... ... Métodos de produção estão em constante adaptações, por isso somos catalogados como Homo sapiens ... ... Os modelos das operações agrícolas usadas nos anos 70 do século passado, é passado e, ninguém se atreve em retomá-las. ... Então, a "dose" daquilo em que se acredita não deve ser visto como um modelo ou padrão (paradigma) universal num piscar d'olhos... ... Quanto ao meio em que as varandas dos apartamentos, acredito que não seja saudável pois, o veneno produzido pelo meio urbano vai fazer parte desses vegetais cultivados. ... Enfim, quanto mais se pensa numa sinfonia utópica, mais difícil é a afinação dos instrumentos...