Cotado para assumir o MAPA no governo Bolsonaro, Heinze fala sobre apoio ao candidato do PSL e dos desafios do Agro para 2019
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Entrevista com Luiz Carlos Heinze - Dep. Federal - PP/RS e Senador Eleito sobre Política
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Nesta quarta-feira (17), o deputado federal Luiz Carlos Heinze (PP-RS) conversou com os jornalistas Aleksander Horta e João Batista Olivi, do Notícias Agrícolas, a respeito de sua eleição para o cargo do Senado Federal.
Heinze recebeu uma votação expressiva no Rio Grande do Sul, com mais de 2 milhões de votos e uma diferença de 400 mil votos para o segundo colocado. O senador eleito se fiz "satisfeito por ter concorrido pela sétima vez e não perder nenhuma eleição".
Ele defende que Jair Bolsonaro seja o vencedor das eleições presidenciais. Contudo, destaca que não é possível "deixar de trabalhar". "Não tem jogo ganho e nem eleição ganha. Temos que trabalhar com afinco para chegar a um projeto de Brasil", salienta.
No Senado, Heinze deve continuar defendendo as bandeiras referentes ao agronegócio. Um dos pontos mais importantes é a questão dos fretes, que ficou interessante para os caminhoneiros, mas que para os produtores está bastante prejudicial.
Confira a entrevista completa no vídeo acima
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Rodrigo Polo Pires Balneário Camboriú - SC
Sr. senador Heinze, lamentavelmente tenho que discordar de que a questão do funrural foi resolvida, ela não foi resolvida, o problema é que foi "prorrogado". Nem falo aqui de valores, mas de como se chegou a atual situação, as leis que vocês votaram não valem nada para a esquerda, essa mesma esquerda que seu partido apoiou inúmeras vezes. Quanto à questão indígena, a responsabilidade está no colo de vocês que permitiram, e em muitos casos ajudaram a aprovar leis que levaram o país ao caos. A minha expectativa é que vocês políticos parem de se meter na economia nacional, deixem as forças produtivas e criativas atuarem, sem que o governo fique como um vampiro na jugular dos produtores rurais. Discutam como quiserem a questão dos impostos para mante-los aí em Brasilia, dentro de uma razoabilidade que não massacre os produtores e trabalhadores, e também espero que trabalhem para mudar as leis, não para ficar fazendo visita às pessoas que a própria câmara dos deputados prejudicou ao não atuarem de maneira correta. Leis devem impedir, proibir, esse tipo de ação, como a indigenista e não para impedir produtores e trabalhadores de ganhar dinheiro. As novas lideranças dentro da câmara vão trabalhar sim, para fazer o trabalho que vocês deixaram de fazer.