O que esperar de 2018? Perguntamos a quem tem mais "vivencia" e responsabilidade
OCDE diz que economia brasileira deve crescer 1,9% em 2018
A economia brasileira deve sair da recessão este ano e aumentar o ritmo de crescimento em 2018 e 2019, segundo projeções da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), divulgadas no vinal de novembro em Paris. A estimativa para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB, a soma de todos os bens e serviços produzidos no país) neste ano permaneceu em 0,7%.
Para 2018, a projeção subiu de 1,6% para 1,9%. Para a organização, em 2019 a economia vai crescer mais, chegando a 2,3%. Em 2016, a economia brasileira registrou retração de 3,6%.
A OCDE destacou que - depois de oito trimestres consecutivos de queda - houve finalmente retomada do crescimento. “Inicialmente impulsionada pela agricultura, a recuperação agora parece cada vez mais ampla”, diz o relatório de perspectivas econômicas.
Para a OCDE, a expectativa é que o crescimento se intensifique, embora a confiança seja sensível à evolução política. A organização também destaca que a inflação está abaixo da meta, que tem centro em 4,5%. Isso permite taxas de juros menores, o que vai dar suporte à recuperação dos investimentos.
“O crédito para as empresas continua a cair, mas o desemprego começou a diminuir”, diz o relatório. A OCDE afirma ainda que a reforma da Previdência é crucial para assegurar o cumprimento da regra do teto dos gastos públicos e promover a sustentabilidade fiscal.
Crescimento mundial
A projeção da OCDE para o crescimento da economia mundial é de 3,6% este ano, com aumento para 3,7% em 2018 e leve redução para 3,6% em 2019.
No relatório, a organização salienta que a economia mundial se fortaleceu, com estímulos monetários e fiscais sustentando uma melhoria ampla e sincronizada das taxas de crescimento na maioria dos países.
Diz ainda há expectativa de melhora ligeira na economia em 2018, mas o crescimento permanece abaixo do período anterior à crise econômica mundial.
Com informações e imagem da Agência Brasil
No Natal, boas notícias na economia, por ELIO GASPARI (na FOLHA)
Em outubro de 2014 sabia-se que a economia estava parada desde o primeiro trimestre. Mesmo assim a charanga da coligação PT-PMDB reelegeu Dilma Rousseff e Michel Temer. Cumpriu-se uma velha escrita segundo a qual a percepção da crise demora para prevalecer. O mesmo ocorre no sentido contrário, a recessão reflui, mas não é percebida. Discretamente o Planalto está panfletando uma página com 16 itens ilustrativos do progresso ocorrido durante o governo Temer.
Alguns, como os indicadores de emprego, são tênues. (A população ocupada passou de 89,8 milhões de pessoas para 91,3 milhões.) Outras são bolas divididas, tamanha era a desgraça na base da comparação (A produção industrial passou de uma contração de 9,8% para uma expansão de 1,6%). Depois de um ano com um PIB negativo de 5,4% no primeiro trimestre de 2016 em relação ao mesmo período de 2015, houve uma expansão de 0,3% no segundo trimestre de 2017 em relação ao mesmo período de 2016. Mixaria.
Cinco itens são indiscutivelmente positivos. A inflação de 9,28% caiu para 2,54%, e a taxa Selic de 14,25% está em 7%. A safra de grãos passou de 185,8 milhões de toneladas para 242 milhões. O Risco Brasil, número astrológico que orienta o mercado, era de 544 pontos e caiu para 239 pontos. O quinto item é a joia da coroa: as empresas estatais passaram de um prejuízo de R$ 32 bilhões em 2015 para um lucro de R$ 4,6 bilhões em 2016, saltando para R$ 17,3 bilhões no primeiro semestre de 2017.
Olhando-se para trás, deve-se reconhecer que no governo de Dilma Rousseff as coisas estavam piorando e continuariam a piorar. Pararam de piorar, não estão melhorando no ritmo propagado pela charanga publicitária do governo, mas no conjunto indicam que é possível se desejar um 2018 melhorzinho.
PLACAR LULA
Pessoas bem informadas garantem que no dia 24 de janeiro o TRF-4condenará Lula por 3x0.
Portanto, ele não disputará a eleição.
Outras pessoas, igualmente bem informadas, garantem que o TRF condenará Lula por 2x1 e, nesse caso, ele terá a possibilidade de disputar a eleição.
Donde, ninguém sabe o que vai acontecer.
Investimento, motor principal (editorial do ESTADÃO)
Essencial para o crescimento econômico sustentado, o investimento produtivo está retornando, impulsionado em parte pela confiança dos empresários e em parte pela necessidade de repor ou substituir máquinas e equipamentos. O valor investido em outubro foi 0,1% maior que o contabilizado em setembro e 5,6% superior ao registrado um ano antes, de acordo com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), vinculado ao Ministério do Planejamento. Foi a quinta alta consecutiva na sequência mensal. Uma tendência positiva parece bem caracterizada, principalmente na área empresarial, mas no ano o indicador ainda está 2,7% abaixo do estimado de janeiro a outubro de 2016.
O consumo foi o principal motor da recuperação dos negócios e da melhora do emprego, até agora, e isso é normal numa economia com muita capacidade ociosa. Mas a continuação do crescimento só será possível com a expansão da capacidade produtiva. Sem isso, a tentativa de consumir mais acabará resultando em alta de preços e, se nada for feito para corrigir o desajuste, em problemas nas contas externas.
Um dos erros mais graves dos governos petistas foi a implantação de um estilo de crescimento baseado muito mais no consumo do que no fortalecimento da produção. O modelo econômico dominante no petismo poderia ter sido inspirado em comédias de pastelão e de equívocos, se as trapalhadas, nessas comédias, fossem acompanhadas de bandalheiras como as descobertas na Operação Lava Jato.
Os efeitos dessa política apareceram na deterioração das contas públicas, na inflação crescente, na piora das contas externas e na recessão. O desemprego foi o resultado mais cruel dos erros e desmandos do petismo. Famílias durante algum tempo resgatadas da miséria voltaram à pobreza extrema. As centenas de bilhões de reais distribuídos como favores fiscais e financeiros propiciaram ganhos extras a grupos e setores, mas, para o conjunto da economia e da população, os custos foram infinitamente maiores que qualquer benefício.
Uma das boas novidades no relatório do Ipea foi a melhora do setor da construção. Depois de um longo período de estagnação e até de recuos, o indicador da construção civil avançou 0,2% de setembro para outubro e ficou 0,3% acima do nível de um ano antes. A movimentação poderá ser muito maior quando o governo destravar os programas de recuperação, expansão e modernização de infraestrutura.
Juros em queda podem ajudar, mas a confiança é um fator essencial para a tomada de riscos. Em dezembro o índice de confiança do empresário industrial chegou a 58,3 pontos, o nível mais alto desde novembro de 2012, segundo a Confederação Nacional da Indústria (CNI). Valores acima de 50 apontam otimismo. O índice de condições atuais bateu em 52,9, superando a marca de 50 pelo quarto mês consecutivo. O indicador de expectativas atingiu 61 pontos, 9,4 pontos acima do registrado um ano antes.
A sondagem de investimentos da Fundação Getúlio Vargas aponta para a mesma direção. Neste caso a linha divisória corresponde ao nível 100. O indicador do quarto trimestre foi 10,9 pontos mais alto que o do trimestre anterior e alcançou 116 pontos, o resultado mais favorável desde o trimestre inicial de 2014 (116,6). A intenção de investir mais nos próximo 12 meses foi apontada por 26,6% das empresas, a maior proporção desde o primeiro trimestre de 2015. A de estabilidade, por 62,8%. A de redução, por 10,6%.
Os novos dados sobre investimento e sobre intenção de investir complementam de forma animadora a boa notícia trazida pelo Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br). Em outubro este indicador foi 0,29% superior ao de setembro e 2,9% maior que o de um ano antes. A reativação em 2017 está consumada e as expectativas são de crescimento maior em 2018. Mas o médio e o longo prazos dependem de investimento, de confiança, e a confiança será esvaziada se o programa de ajustes e reformas for travado por um erro político.
Devagar, o crédito melhora (no ESTADÃO)
Com o consumo puxando a recuperação dos negócios, os empréstimos a pessoas físicas continuam liderando o crédito acumulado em 12 meses
Com o consumo puxando a recuperação dos negócios, os empréstimos a pessoas físicas continuam liderando o crédito acumulado em 12 meses, como acabam de confirmar os últimos números publicados pelo Banco Central (BC). Em novembro os financiamentos a pessoas físicas, no valor de R$ 169,2 bilhões, foram 2,8% maiores que no mês anterior. Em 12 meses a expansão foi de 8,1%. A concessão de recursos às pessoas jurídicas, no total de R$ 123,6 bilhões, aumentou 3,3% em outubro, mas ainda diminuiu 5,7% no acumulado de dezembro do ano passado a novembro. Esse recuo reflete, entre outros fatores, a redução das operações do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Os próprios empresários têm sido cautelosos na contratação de novas dívidas. Mas há sinais de substituição do financiamento bancário pela captação de dinheiro no mercado de capitais, segundo o chefe do Departamento de Estatísticas do Banco Central, Fernando Rocha. Por enquanto, o movimento em busca dessa outra forma de financiamento é característico de grandes empresas.
A concessão total de crédito pelo sistema financeiro cresceu 1,7% em 12 meses, mas o estoque do crédito concedido – o valor acumulado nas carteiras das instituições – diminuiu nesse período. O saldo das operações, de R$ 3,06 trilhões em novembro, aumentou 0,4% em novembro, mas encolheu 1,3% em 12 meses. A economia brasileira voltou a crescer em 2017, com a produção puxada pelo consumo. A inflação em queda proporcionou alguma folga aos consumidores, preservando sua renda real, e além disso as condições de financiamento ficaram um pouco mais suportáveis. Mas, de modo geral, a recuperação ainda lenta ocorreu com escassa contribuição de novos empréstimos.
Em novembro, a relação entre o estoque de crédito e o Produto Interno Bruto (PIB) permaneceu em 47%, praticamente sem mudança em relação ao mês anterior (46,9%). Mas a proporção continuou em queda e ficou 2,9% abaixo do nível de um ano antes.
No começo deste século a relação crédito/PIB era próxima de 25%. Mais que dobrou em alguns anos. Em dezembro de 2015, com a economia já em recessão, ainda estava em 53,7%. Mas em novembro de 2016 bateu em 49,9% e continuou em queda a partir daí. O retorno ao patamar de 50%, baixo pelos padrões internacionais, ainda consumirá algum tempo. Dependerá do ritmo de reanimação da economia nacional e, naturalmente, da confiança dos consumidores e também dos empresários.
A busca de financiamentos será mais intensa, nos próximos meses, se aumentar o investimento produtivo. Têm crescido, embora em ritmo bem moderado, as compras de máquinas e equipamentos. Como ainda sobra muita capacidade na indústria, o investimento deve ser explicável basicamente pela necessidade de reposição e de modernização do parque produtivo. Se a atividade se intensificar, a expansão passará a motivar as compras de meios de produção. Mas uma expansão mais sensível do investimento dependerá, ainda, da retomada – apenas perceptível nos últimos meses – da construção civil.
Em 2018, o saldo do crédito deverá crescer 3%, segundo projeção do BC. O saldo do crédito a pessoas físicas deverá aumentar 7%. No caso dos empréstimos a empresas, o saldo ainda poderá encolher 2%, mesmo com alguma expansão dos novos financiamentos. De toda forma, a evolução do saldo referente às empresas será melhor do que foi neste ano.
O pior momento já passou, disse o chefe do Departamento de Estatísticas. Esse julgamento vale acima de tudo para as condições gerais da economia. O BC acaba de publicar novas estimativas de expansão do PIB em 2017 e 2018.
Para este ano a projeção passou de 0,7%, número de setembro, para 1%. Para o próximo ano, subiu de 2,2% para 2,6%. O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) estima expansão de 3% em 2018. Se a queda de juros continuar, a recuperação econômica será obviamente mais fácil. Novo corte da taxa básica, de 7% para 6,75%, está previsto para fevereiro. Será mais um empurrão.
O QUE PODE OCORRER COM A ECONOMIA BRASILEIRA EM 2018?
Por Adolfo Sachsida, publicado pelo Instituto Liberal (ASSESSORA O CANDIDATO JAIR BOLSONARO)
Antes de ler as previsões para 2018, talvez você queira ler sobre previsões passadas feitas por mim. Verá que meu índice de acerto é razoavelmente elevado.
Para 2018 teremos a famosa calmaria que precede grandes tempestades.
1) O PIB deve crescer em torno de 2,5%.
2) A inflação (IPCA) deve ficar ao redor de 4%.
Mas apesar de tais indicadores parecerem positivos em vista dos últimos resultados da economia brasileira, alguns alertas se fazem necessários:
a) A dívida pública está crescendo em velocidade acelerada, existem razoáveis dúvidas sobre sua sustentabilidade se continuar nessa trajetória.
b) Boa parte dos estados e número considerável de municípios estão falidos e precisarão de ajuda federal.
c) Em ano eleitoral, é difícil acreditar que União, estados e municípios reduzam (ou façam grandes esforços para reduzir) seu gasto público. Isso gera considerável dúvida sobre a promessa de resultado primário para 2018 (no momento é previsto um déficit primário de R$ 159 bilhões).
d) O governo dá como certo que será fácil rolar a dívida pública, essa situação pode se complicar rapidamente e merece muita atenção ao longo de 2018. O risco aqui não é baixo.
e) A taxa de juros internacional pode aumentar, o que complicaria nossa situação fiscal (pois isso implicaria na necessidade de aumentarmos nossa própria taxa de juros).
f) A situação política está muito conturbada, não será surpresa se tivermos uma eleição agitada.
g) É impossível manter o Teto do Gasto Público Federal (PEC do teto) se os gastos públicos federais seguirem a trajetória atual. Acredito que se nada for feito o próximo presidente será obrigado a abandonar a PEC do teto, isso será péssimo para a credibilidade e para as contas públicas do país.
h) Tenho sérias dúvidas sobre a reforma da previdência em 2018. O mais provável é que essa reforma seja transferida para 2019, e o próximo presidente terá que arcar com esse tremendo problema fiscal. A reforma da previdência é urgente, qualquer atraso em sua aprovação implicará em pesados ônus fiscais para nossa sociedade.
i) As previdências estaduais e municipais estão pondo em risco a solvência fiscal de vários estados e municípios, esse problema aparecerá com força ao longo de 2018.
Enfim, 2018 será aquele famoso ano em que a calmaria precede a tempestade.
O que passa pela cabeça de Lula 2018, por VINICIUS TORRES FREIRE, da FOLHA
Lula está com ideias. Começam a aparecer na conversa do ex-presidente uns fragmentos de programa de governo, rascunhos de planos de economistas, parece. Os cacos dos projetos ficaram mais evidentes na entrevista coletiva da semana passada.
O que merece atenção?
Lula promete reforma tributária progressista, a que seu governo não fez. Isto é, cobrar mais impostos de ricos, tributar grandes heranças e aplicações financeiras.
Lula acha que a crescente dívida do governo não é empecilho a endividamento extra (governos de países ricos têm dívidas maiores do que o nosso, argumenta): "Se eu elaborar uma política econômica e estou sem dinheiro para fazer investimento, tenho capacidade de me endividar...".
Porém básico: as taxas de juros cobradas de governos ricos são zero ou menos do que isso desde 2008. No Brasil, ainda estão em nível que nos levará à falência. Com mais dívida, subiriam ainda mais.
Lula acha que pode recorrer a outros meios de financiar o investimento público: "...posso utilizar o compulsório, usar parte do dinheiro das reservas ["poupança em dólar", guardada no BC para evitar ou resolver crise de financiamento externo]".
"Compulsório" é o dinheiro que os bancos são obrigados a deixar parado no Banco Central. Mas o governo não é dono desses fundos, não pode mexer nisso. Se Lula pensa na verdade em desobrigar os bancos de deixar tanto dinheiro no BC, não tem muito como direcioná-lo para empréstimos, menos ainda para investimento público.
Tentar usar reservas em escala maciça teria efeitos colaterais graves o bastante para contrabalançar algum efeito positivo, para dizer o menos.
Lula quer voltar a recorrer a bancos estatais a fim de investir e induzir investimentos privados.
Tal política ganhou força no governo Lula 2. Tornou-se desastre ruinoso sob Dilma Rousseff. Serviu para criar oligopólios e conglomerados, financiados e apadrinhados pelo Estado. A esse respeito, escrevia-se o seguinte nestas colunas, em janeiro de 2009:
"A atuação das estatais na reorganização do controle da grande empresa [privada] é um dos aspectos mais relevantes do governo Lula. Os negócios merecem instância ou comissão especial do Congresso para acompanhá-los... Sabemos muito pouco da transferência de renda, direta e indireta, propiciada pelo patronato estatal de fusões & aquisições. Não sabemos se o Estado impulsiona investimentos ou apenas os subsidia".
Lula também parece acreditar que a conta do deficit da Previdência está errada: a Constituição previa recursos bastantes, alega, mas o dinheiro previdenciário teria sido como "desviado", passando a fazer parte de modo indevido do bolo total do Orçamento. É o mesmo argumento de certa esquerda.
Se não há deficit previdenciário, o ex-presidente teria de arrochar ou dar cabo do restante do gasto público (pois o resto do governo teria de "devolver" o dinheiro para a Previdência). O deficit previdenciário equivale a quase tudo que se gasta em saúde, educação, Bolsa Família e PAC, por exemplo.
Se Lula não vai fechar o resto do governo, precisa elevar impostos em quase 3% do PIB (uns R$ 184 bilhões) para cobrir a conta da Previdência (hoje. Em 2019, será pior).
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