Falta de sementes básicas pode impedir aumento da oferta de milho
Publicado em 01/02/2016 14:45
Falta de sementes básicas pode impedir aumento da oferta de milho. Sem a genética, áreas não são expandidas, disponibilidade deste ano é ajustada e quadro pode chegar até a safrinha 2017. Segunda safra deste ano ainda é uma incógnita em um momento de mercado muito comprador. Reportagem de João Batista Olivi.
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Por:
João Batista Olivi
Fonte:
Notícias Agrícolas
2 comentários
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Frederico Rodrigues Quirino Paracatu - MG
Devido à alta incidência de cigarrinhas atacando as áreas (principalmente no vão de Guarda Mor e Paracatu-MG) onde se perderam várias campos (outros apresentam baixa produtividade), alguns materiais podem ter areas reduzidas sim, mas faltar não vai faltar... acredito nisso pois as empresas sempre tem um plano B !
Dalzir Vitoria Uberlândia - MG
Caro João Batista Olivi...voce é de uma dedicação total na defesa da classe..mas as vezes sai com cada uma...conheço produção de milho desde 75....e neste periodo nunca faltou semente de milho...falo de 40 anos...portanto dizer que vai faltar semente de milho sinceramente não vai faltar...
Meu caro, aqui não foi plantado milho, por um seguinte motivo, o vendedor de semente falou: "Se empatar está bom", então mandei passear na hora, e plantamso somente para o nosso consumo, e não para comércio, fora que temso algumas sacas ainda estocados de duas safras, e se faltar semente de milho, acho ao contrário, vai sobrar, é uma cultura cara, e depois querem rotação de cultura, então dão devido valor ao grãos em questão, agora esta nas alturas e os produtores de súinos e frango estão reclamando, porque não pagaram um pouquinho mais para o produtor de grãos, agora está ai o choro, mas a culpa é do intermediário, esse é o grande culpado, perguntem a ele o que fazer, ou eles plantem agora par o produtor de suinos e frango ter, mas nao tem competencia para plantarem um pe de milho, vai piorar e muito para os produtoes de frango e suinos, eo começo primeiro.
Caro Maiquel aí no seu estado há dois tipos de produtores de milho..o da pequena propriedade na divisa com SC na costa do Uruguai e limítrofes...na região de Sta Rosa...e na região de de Encantado..Marau..Serafina...Estrela...Sta Cruz do Sul..este planta para o consumo e vende muito pouco e a atividade nem é rentavel na maioria dos anos....e o outro produtor o grande ...Passo Fundo.. Carazinho..Cruz Alta..Palmeira das Missoes..e a fronteira..este como a atividade é mecanizada e em grandes áreas a atividade tem renda...portanto pelo que o Sr coloca voce esta dentro dos pequenos produtores rurais onde a cultura é usada para aves..suinos e leite..
Outra coisa a suinocultura e avicultura no seu estado está 99% na mão da industria integradora...logo eles tem café no bule para resistir a alta do milho...da suinocultura o que sobrou fora do sistema integrado são grandes produtores que tem estrutura para resisitir a alta do milho...aliás os pequenos e médios suinocultores de Marcelino Ramos e região...Erechim e região...Tenente Portela e Região...Frederico e região...Boa Vista do Buricá e região...foram expulsos da atividade nos últimos 20 anos quando as agroindustrias forma se concentrado na mão de Seara...Sadia e Perdigão...que abocanharam os abatedouros gaúchos de suinos...
Bem colocado, realmente é isso, em maioria das vezes, mas no nosso caso é na região de Santa Cruz do Sul, e Rio Pardo, Rio Pardo e Cachoeira do Sul fora outros municípios do Vale do Rio Pardo, existe grandes plantadores de milho sim, como por exemplo existe pessoas que plantam 300 hectares de milho ou mais ou menos, e tomo como Cachoeira do Sul sendo o segundo município do Rio Grande do Sul que planta soja, somente perdendo pra Tupanciretã. Então se planta muito milho sim, com certeza em outros municipios como falaste, Passo Fundo e demais que mencionou, Acredite, a cultura do arroz esta sendo substiuindo aos poucos por cultura principalmente de soja, e milho também em algumas áreas. No nosso caso aqui é totalmente mecanizada o plantio de milho, a mais de 30 anos mecanizadas, e fomos os pioneiros em sistema de plantio direto aqui na região aos redores, fora outras tecnologias empregadas que nao vem ao caso agora, e não plantamos para comércio esse ano no caso. E vendemos o nosso produto á cooperativa, agricultores que comprem pelo menos um caminhão do produto, e em casa alguns sacos, a vizinhos. Falei de ave e suinos como exemplo, mas não vendemos diretamente a suinocultores e nem a avicultores, se a cooperativa revendem para tais produtores, não sei, não posso lhe dizer. E criamos suínos, não muito, mas criamos independentes, não consorciado, então sei um pouco que falo, não é facil. Concordo com o que falaste, realmente pode se dizer isso como falou, mas aqui o sistema é como falei, e sim rendimento é muito importante ainda mais nessa cultura, porque ja tiramos 240 sacos de milho verde por hectare, sem irrigação em solo recuperado com boas práticas de manejo e recuperação.
E outra questão quero quero abordar ligeiramente, sobre qualidade de milho e de soja porque não dizer também, houve agropecuária que comprou uma carreta de milho do Mato Grosso, foi difícil de vender esse milho, qualidade péssima, não que eu queira dizer que todo o milho vindo de lá seja assim, longe disso, comprou barato em termos porque o frete tornou o produto caro, mas acho que qualidade primeiro antes de tudo, não adianta milho em quantidade, mas se nem o gado come o farelo dele, e o milho RR plantamos na obrigação por não ter material genético mais no mercado sem ser o RR, porque o nosso gado não é acostumado esse milho no inicio, por ser inferior o gosto o cheiro do milho, mas não temos outra alternativa no momento, o gado já se acostumou, como o restante dos animais, mas não damos silagem porque na invernada é pastagem com azevem e outras fontes de alimento, claro que a maioria faz silagem, pois não tem outro recurso. Sei que falaste de pequeno produtor, pela localização do município, realmente o fumo impera como sendo a cultura nessa região, como o arroz é nos municípios ao redor.
Caro Maiquel...é isto mesmo..tudo o que falei é porque conheço bem a maior parte do seu estado...o fumo é uma atividade tradicional na região de Sta Cruz do Sul...e também na minha terra natal em Sc no alto vale do Itajaí..usa intensamente a mão de obra e a receita bruta por ha é uma das maiores que tem e fornece dinheiro ao produtor uma vez por ano..