Trigo: USDA eleva projeção para a safra 2015/16 e estoques finais mundiais

Nesta terça-feira (12), o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) reportou novo boletim de oferta e demanda mundial e dos Estados Unidos para o trigo. No caso da produção mundial, o órgão elevou a safra 2015/16 de 734,93 milhões de toneladas, projetadas em dezembro, para 735,39 milhões de toneladas. Os estoques finais globais também foram revisados para cima e subiram de 229,86 milhões para 232,04 milhões de toneladas.

No caso da produção americana, o departamento manteve a safra em 55,84 milhões de toneladas. Os estoques finais norte-americanos registraram leve alta e passaram de 24,79 milhões para 25,61 milhões de toneladas. Enquanto isso, as exportações ficaram inalteradas em 21,77 milhões de toneladas de trigo.

Já a produção do Brasil apresentou ligeira redução de 6 milhões para 5,60 milhões de toneladas. Os estoques finais brasileiros permaneceram em 1,07 milhão de toneladas e as importações em 6,30 milhões de toneladas. Por outro lado, as exportações caíram de 1,50 milhão para 1,30 milhão de toneladas do cereal.

Para a safra da Argentina, o USDA manteve sua última projeção de 10,50 milhões de toneladas. Do mesmo modo, os estoques finais e as exportações permaneceram inalteradas em 1,56 milhão de toneladas e 6 milhões de toneladas, respectivamente. Para a União Europeia, a produção registrou ligeira alta e subiu de 157,66 milhões para 157,98 milhões de toneladas.

Os estoques também subiram de 18,95 milhões de toneladas para 19,26 milhões de toneladas. E as exportações continuaram em linha com o boletim de dezembro em 32,5 milhões de toneladas. As exportações da Rússia também não apresentaram mudança e continuaram em 23,50 milhões de toneladas. Os estoques finais russos permaneceram em 7,13 milhões de toneladas. Paralelamente, a produção do país foi estimada em 61 milhões de toneladas, contra as 60,5 milhões de toneladas projetadas em dezembro.

Para a Ucrânia, não houve alterações nos números de produção, estoques finais e exportações que permaneceram em 27 milhões, 4,23 milhões e 15,5 milhões de toneladas, respectivamente.

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