Açúcar fecha com ganhos em torno de 1% nas bolsas de NY e Londres
Os preços do açúcar fecharam com altas em torno de 1%, nesta terça-feira (22), nas bolsas de Nova Iorque e Londres. Assim, os futuros do adoçante no mercado internacional têm uma leve recuperação e permanecem com valores em volta dos 18 cents/lbp entre os primeiros vencimentos de NY.
O contrato maio/25 da Bolsa de Nova Iorque fechou com preço de 17,99 cents/lbp, valorização de 0,18 cents (1,01%). O julho/25 teve aumento de 0,22 cents (1,24%) e foi a 17,96 cents/lbp. O outubro/25 terminou a sessão cotado em 18,11 cents/lbp, alta também de 0,22 cents (1,23%). O março/25 subiu 0,21 cents (1,15%) e passou a valer 18,49 cents/lbp.
Em Londres, o contrato agosto/25 do açúcar branco subiu 690 pontos (1,38%) e fechou com preço de US$ 505,80/tonelada. O outubro subiu 580 pontos (1,18%) e chegou a US$ 498,00/tonelada. O dezembro/25 teve aumento de 490 pontos (1,00%) e foi a US$ 495,50/tonelada. O março/26 encerrou a sessão negociado em US$ 497,80/tonelada, valorização de 490 pontos (0,99%).
Segundo análise do Barchart, dois fatores principais dão suporte para os preços: a valorização do real diante do dólar, o que diminui as vendas brasileiras para exportação, e a queda de produção na Índia. Na última semana, Associação Indiana de Fabricantes de Açúcar e Bioenergia informou uma redução de 18% na produção entre outubro de 2024 e abril de 2025.
Para o diretor da Archer Consulting, Arnaldo Luiz Correa, uma virada nos preços é esperada para a segunda quinzena de maio, quando serão divulgados os próximos números oficiais da safra do Centro-Sul e haverá maior clareza sobre o real potencial do canavial. “Esse momento pode ser o catalisador de uma mudança de direção nos preços internacionais do açúcar, coincidindo com o Sugar Dinner em NY, que promete ser mais conturbado esse ano”, afirma.
Em análise divulgada nesta terça-feira, o Itaú BBA destacou a baixa recente dos preços, a qual, segundo a publicação, foi provocada por fatores como a volatilidade macroeconômica, a desvalorização da taxa de câmbio brasileira e vendas de açúcar pela Tailândia. “Apesar da colheita tailandesa já ter se encerrado, as usinas locais estão com as suas vendas bem atrasadas, sendo que os rumores apontam que praticamente metade desse volume ainda não foifixado”, ressalta a consultoria.
Adiante, conforme destaca a análise, a produção brasileira será decisiva, o que depende também do mix no país. “As previsões para a produção estão otimistas, o que tem um risco relevante de não se concretizar. Além disso, dependem da produção de açúcar do Brasil, o que, por sua vez, depende da atratividade do preço do açúcar contra o etanol” afirma o Itaú BBA.
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