Preços do açúcar registram nova alta e avanços nesta semana chegam a 2,6% em NY
Os futuros do açúcar fecharam nesta quinta-feira (23) com altas de até 2,92% na Bolsa de Nova York e 1,95% em Londres. Com isso, as cotações ampliam os ganhos da última sessão, que já supera 5,05% no contrato março/25 de NY. Apesar de queda no início da semana, a variação semanal é positiva, com aumento de 2,6% na comparação com a sexta-feira (17).
Na Bolsa de Nova York (ICE), o contrato março/25 avançou 0,53 cents (+2,92%) e fechou cotado a 18,69 cents/lbp. O maio/25 subiu 0,24 cents (+1,40%) e encerrou o dia a 17,32 cents/lbp. Já o julho/25 registrou alta de 0,21 cents (+1,25%), cotado a 17,03 cents/lbp, enquanto o outubro/25 teve valorização de 0,20 cents (+1,18%), fechando a 17,15 cents/lbp.
Na Bolsa de Londres (ICE Futures Europe), o contrato março/25 aumentou US$ 9,30 (+1,95%) e fechou a US$ 486,90 por tonelada. O maio/25 subiu US$ 5,80 (+1,22%) e encerrou o dia a US$ 481,90. Já o agosto/25 avançou US$ 4,10 (+0,88%), cotado a US$ 469,90, enquanto o outubro/25 registrou alta de US$ 2,90 (+0,63%), encerrando a US$ 466,50.
“Os preços do açúcar hoje subiram acentuadamente pelo segundo dia e registraram máximas de 1 semana. A cobertura vendida em futuros de açúcar acelerou hoje após o real brasileiro ( ^USDBRL ) subir para uma máxima de 6 semanas”, aponta o Barchart.
A Reuters afrima também que, além dessa questão cambial, há um ajuste de preços após as recentes quedas. "Os comerciantes disseram que o mercado estava pronto para uma correção após as perdas recentes. Eles também observaram a recuperação da moeda brasileira, que normalmente leva os produtores do país a interromperem as vendas".
Analista destaca açúcar na bolsa de NY como mercado atraente no longo prazo
Darin Newsom, analista de mercado sênior do Barchart e presidente da Darin Newsom Analysis Inc., publicou um artigo, nesta quinta-feira, em que destaca os contratos futuros do açúcar como atraentes para investimentos em longo prazo. No comentário, Newsom compara a atual variação dos contratos na Bolsa de Nova Iorque com os movimentos registrados pelo café há alguns anos, até o ganhos atuais.
Segundo ele, apesar dos futuros do café ainda serem otimistas, com máximas histórias contabilizadas nesta semana, a curva para frente nos gráficos tem enfraquecido ultimamente. “Digamos que a Watson esteja procurando embolsar parte de seu retorno por estar comprando café nos últimos dois anos. [...] Se a Watson estiver satisfeita em dobrar seu dinheiro em dois anos e sair de algumas de suas posições, então ela estará procurando o próximo mercado com potencial semelhante”, afirma.
Diante disso é que Newsom observa o movimento do mercado de açúcar. “A conclusão parece bastante simples: o açúcar parece ser um mercado atraente para movimentar dinheiro de investimento de longo prazo, ao mesmo tempo em que diminui a posição no café”.
Como ele destaca, o açúcar continua otimista com base no retrocesso de sua curva de avanço. Além disso, a cotações estão nas porcentagens mais baixas de suas faixas de preço de 1, 3 e 5 anos.
Mercado interno
No mercado físico brasileiro, o indicador Cepea Esalq mostra, em São Paulo, o açúcar cristal branco com valor de R$ 153,20/saca, queda de 0,24%. O açúcar cristal em Santos (FOB) tem valor de R$ 139,15/saca, aumento de 0,94%. O cristal empacotado em São Paulo vale R$ 16,7060/5kg. O refinado amorfo está cotado em R$ 3,7274/kg. O VHP tem preço de R$ 112,45/saca.
Em Alagoas, também com base no que mostra o indicador Cepea Esalq, o preço do açúcar está em R$ 152,64/saca. Na Paraíba, a cotação é de R$ 147,09/saca. Em Pernambuco, o adoçante vale R$ 148,12/saca.
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