Preço do açúcar sobe nesta 3ªfeira com Bolsas de NY e Londres seguindo dólar mais fraco e alta do petróleo

Publicado em 03/12/2024 17:01
Queda de produção no Brasil também dá suporte, mas projeção de diminuição no déficit global pressiona do lado contrário

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A terça-feira (03) chega ao final com os preços internacionais do açúcar registrando movimentações levemente positivas nas Bolsas internacionais. 

Na Bolsa de Nova Iorque, o contrato março/25 subiu 0,30 pontos e foi cotado à 21,37 cents por libra peso, o maio/25 teve alta de 0,23 pontos e valeu 20,01 cents por libra peso, enquanto o julho/25 registrou ganho de 0,22 pontos e foi negociado por 19,31 cents por libra peso. 

Na Bolsa de Londres, o contrato março/25 subiu 5,50 pontos e foi cotado à US$ 553,20 por tonelada, o maio/25 valeu US$ 551,60 por tonelada com ganho de 5,00 pontos e o agosto/25 teve valor de US$ 539,70 com elevação de 4,50 pontos. 

Na avaliação do site internacional Barchart, os preços do açúcar registraram ganhos moderados na terça-feira, com um dólar mais fraco e um aumento de 2% nos preços do petróleo bruto desencadeando uma cobertura curta em futuros de açúcar.    

Essa alta veio após quedas para as cotações futuras pressionadas por uma tendência de melhora no fornecimento de açúcar, o que é pessimista para os preços. 

“A Organização Internacional do Açúcar (ISO) reduziu sua previsão de déficit global de açúcar de 2024/25 para menos de 2,51 milhões de toneladas, em comparação com uma previsão de agosto de menos de 3,58 milhões de toneladas. A ISO também aumentou sua estimativa de superávit global de açúcar de 2023/24 para 1,31 milhões de toneladas de uma projeção de agosto de 200.000 toneladas”, destaca a publicação. 

Por outro lado, no Brasil, a Unica relatou que a produção de açúcar na região Centro-Sul durante a primeira quinzena de novembro caiu 59,2% em comparação ao ano anterior para 898 mil toneladas. Além disso, a produção acumulada de açúcar do Centro-Sul de 2024/25 até meados de novembro caiu 3% ante ao ano anterior para 38.274 milhões de toneladas. 

“A seca e o calor excessivo no início deste ano causaram incêndios no Brasil que danificaram as plantações de açúcar no principal estado produtor de açúcar do Brasil, São Paulo”, explica o Barchart.      

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Por:
Guilherme Dorigatti
Fonte:
Notícias Agrícolas

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