Açúcar fecha com baixas em NY mas contrato março/25 mantém suporte dos 22 cents/lbp
Os futuros do açúcar fecharam com baixas na Bolsa de Nova York e variações mistas em Londres nesta terça-feira (19). Ainda assim, as cotações estão próximas das máximas registradas neste mês e o contrato março/25 de NY segue com suporte nos 22 cents/lbp.
No fechamento desta terça-feira, o contrato março/25 registrou uma queda de 0,18 centavos (-0,81%), sendo negociado a 22,02 centavos/lbp. O maio/25 recuou 0,11 centavos (-0,53%), fechando a 20,54 centavos/lbp. O julho/25 teve uma redução de 0,08 centavos (-0,40%), sendo cotado a 19,76 centavos/lbp, enquanto o outubro/25 subiu 0,04 centavos (+0,20%), encerrando a 19,59 centavos/lbp.
Na Bolsa de Londres, o contrato março/25 caiu US$ 4,80 (-0,84%), fechando a US$ 568,70 por tonelada. O maio/25 recuou US$ 3,30 (-0,58%), sendo negociado a US$ 563,60 por tonelada. O agosto/25 teve uma leve baixa de US$ 1,10 (-0,20%), encerrando a US$ 550,00 por tonelada, enquanto o outubro/25 avançou US$ 0,10 (+0,02%), fechando a US$ 537,50 por tonelada.
Nesta terça-feira, a Hedgepoint divulgou uma análise sobre a movimentação recente nos preços do açúcar. Lívea Coda, analista de Açúcar e Etanol da Hedgepoint, apontou que os preços do açúcar bruto caíram na última semana por conta do dólar forte, real desvalorizado, chuva no Centro-Sul do Brasil e dados de moagem da Unica com números maiores do que os esperados.
Porém, Coda também afirma que ainda mantém a estimativas mais otimistas para o mercado. Entre os fatores positivos para os preços que foram destacados estão a finalização da operação de usinas no Brasil e uma redução no mix de açúcar.
Além disso, também há uma expectativa de que Tailândia e Índia tenham maior disponibilidade em 2024/25, se comparado ao período de 2023/24, também contribuiu para pressionar os preços. Nesta terça-feira, o Barchart também afirma a especulações de que o aumento da produção de açúcar na Tailândia manterá o fornecimento global de açúcar amplo pesou sobre as cotações.
Mercado interno
No mercado físico brasileiro, conforme mostra o indicador Cepea Esalq, em São Paulo, o açúcar cristal branco teve nova alta, de 0,26%, e está cotado em R$ 168,16/saca. O açúcar cristal em Santos (FOB) tem valor de R$ 158,96/saca, após valorização de 2,34%. O cristal empacotado vale R$ 17,2417/5kg, com valorização de 0,58%. O refinado amorfo está cotado em R$ 3,8820/kg, ganho de 0,26%. O VHP tem preço de R$ 111,81/saca.
Em Alagoas, também com base no que mostra o indicador Cepea Esalq, o preço do açúcar está em R$ 155,90/saca. Na Paraíba, a cotação é de R$ 158,25/saca. Em Pernambuco, o adoçante vale R$ 151,57/saca.
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