Valorizações do petróleo e do real dão força ao açúcar e preços fecham com alta em Nova York
Valorizações registradas nos preços futuros do petróleo e do real em relação ao dólar foram fundamentais para a alta das cotações do açúcar nesta segunda-feira (16), de acordo com informações do Barchart.
Conforme apontou o site internacional, os preços do petróleo voltaram para máximas de uma semana, após caírem para baixas de três semanas na terça-feira (09). Apesar da preocupação com a demanda chinesa ser um fator de baixa, a queda no índice do dólar (DXY00) para a mínima de uma semana e a interrupção das exportações da Líbia ajudam a sustentar as cotações.
“A oferta global mais restrita de petróleo bruto sustenta os preços, já que as negociações lideradas pela ONU não conseguiram quebrar um impasse na Líbia sobre o controle do banco central do país, o que levou à redução das exportações de petróleo bruto”, explicou o Barchart.
Além disso, segundo o site, nesta segunda-feira o dólar caiu para um valor de R$ 5,51 e essa recuperação da moeda brasileira também dá mais força aos futuros do adoçante, por desencorajar as exportações dos produtores de açúcar do Brasil.
Na Bolsa de Nova York, o contrato outubro/24 teve alta de 0,17 cents (0,89%) e passou a valer 19,18 cents/lbp. O março/25 subiu 0,18 cents (0,93%) e chegou a 19,59 cents/lbp. O maio/25 fechou cotado em 18,78 cents/lbp, aumento de 0,14 cents (0,75%). O julho encerrou com preço de 18,29 cents/lbp, aumento de 0,13 cents (0,72%).
Em Londres, o dezembro/25 encerrou o dia no valor de US$ 523/tonelada, perda de US$ 4,90 (0,93%). O março/25 teve redução de US$ 1,10 (0,21%) e fechou em US$ 519,80/tonelada. O maio/25 perdeu US$ 0,40 (0,08%) e foi a US$ 517,00/tonelada. O agosto/25 caiu US$ 1,00 (0,20%) e terminou a sessão em US$ 509,70/tonelada.
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