Açúcar recupera perdas em Londres e tem leve alta em NY no início desta 3ªfeira (03)

Publicado em 03/09/2024 09:16 e atualizado em 03/09/2024 10:16
Produção de etanol na Índia é fator positivo para os preços

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Após uma segunda-feira (02) de baixas na Bolsa de Londres e de feriado em Nova York (onde não houve sessão), os preços futuros do açúcar iniciaram esta terça-feira (03) recuperando as perdas registradas na bolsa europeia e com leve alta nos Estados Unidos.

Em Londres, por volta das 8h50 (horário de Brasília), o açúcar branco registrava alta de US$ 10,00 no contrato outubro/24 e passava a valer US$ 542,20/tonelada. O dezembro/24 subia US$ 9,30 e chegava a US$ 531,80/tonelada. O março/25 tinha aumento de US$ 8,20 e valia US$ 528,30/tonelada. O maio/25 estava cotado em US$ 526,30/tonelada, ganho de US$ 8,10.

Na Bolsa de Nova York, o outubro/24 registrava ganho de 0,12 cents e era negociado por 19,50 cents/lbp. O março/25 valia 19,79 cents/lbp, alta de 0,13 cents/lbp. O maio/25 chegava a 18,99 cents/lbp, acréscimo de 0,13 cents e o julho/25 passava a valor 18,45 cents/lbp, aumento de 0,09 cents.

Nas duas últimas sessões, os preços do açúcar registraram baixas por conta da influência do mercado financeiro. As cotações vinham de altas superiores a 10% e, por conta de uma desvalorização do real diante do dólar, houve uma pressão de liquidação nos futuros do açúcar, conforme explicação do Barchart.

Na mesma linha, a Reuters aponta que “os comerciantes disseram que o mercado perdeu um pouco de terreno depois de subir acentuadamente durante a segunda metade de agosto, com os fundos começando a reduzir uma posição líquida comprada”. Além disso, a Reuters destacou também que as vendas no Brasil aumentaram depois da alta de preços, o que também explica as baixas da sessão anterior.

Entretanto, a agência internacional ressalta que mercado “recebeu algum apoio da decisão da Índia, na semana passada, de permitir que as usinas de açúcar usem o caldo de cana para produzir etanol no novo ano comercial, que começa em 1º de novembro. De acordo com nota do ING,  "isso pode prolongar as restrições às exportações de açúcar da Índia, mantendo o mercado global apertado", o que é um fator positivo para os preços.

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Por:
Igor Batista
Fonte:
Notícias Agrícolas

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