Açúcar fecha 6ª feira com curtas oscilações, mas acumula alta semanal de 1%

Publicado em 05/01/2024 17:38 e atualizado em 08/01/2024 07:54
Preços oscilaram nos últimos dias com foco na oferta global, principalmente das origens asiáticas

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As cotações futuras do açúcar encerraram a sessão desta sexta-feira (05) próximas da estabilidade nas bolsas de Nova York e Londres. O mercado oscilou nesta sessão em ajustes técnicos ante a véspera, além de acompanhar o financeiro.

O vencimento mais negociado do açúcar bruto na Bolsa de Nova York teve valorização de 0,14%, a 21,11 cents/lb, com máxima em 21,21 cents/lb e mínima de 20,60 cents/lb. Em Londres, o primeiro contrato teve estabilidade, negociado a US$ 607,10 a tonelada.

No acumulado da semana, o principal vencimento do adoçante no terminal norte-americano saltou exatamente 1%.

Após oscilar entre altas e baixas na sessão desta sexta-feira, o mercado do açúcar acabou fechando a semana com tendência positiva nos terminais norte-americanos. Os preços têm acompanhado indicadores dos dois lados da tabela nos últimos dias.

Nos fundamentos, há indicadores dos dois lados da tabela. A finalização da safra 2023/24 do Centro-Sul do Brasil tem sido extremamente positiva. Também há expectativas relacionadas com a próxima temporada diante do clima favorável para os canaviais.

A demanda pelo açúcar brasileiro, inclusive, segue aquecida. As exportações em dezembro passado somaram 3,853 mi de t, quase 75% acima do mesmo período de 2022.

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Por outro lado, o clima segue impactando as safras de Índia e Tailândia, que competem com o Brasil no mercado. A produção de açúcar das usinas indianas entre 1º de outubro e 31 de dezembro caiu anualmente 7,6%, segundo informação de um órgão do setor.

"O Departamento de Meteorologia da Índia disse que as chuvas de monções deste ano (junho-setembro) foram 6% abaixo da média, as chuvas de monções mais fracas em 5 anos", complementou o site internacional Barchart.

Já na Tailândia, segundo a agência de notícias Reuters, espera-se que o país asiático produza de 8 a 8,5 milhões de toneladas de açúcar no ciclo de produção de 2023/24, o que representaria uma queda de cerca de 25% em relação ao ano anterior.

O petróleo também deu suporte importante nesta sexta-feira. "Os preços mais elevados do óleo beneficiam o etanol e podem levar as usinas de açúcar do mundo a desviar mais a moagem de cana para o biocombustível em vez de açúcar", destacou o Barchart.

O câmbio também contribuiu para a alta do adoçante no dia. Um dólar mais fraco ante o real tende a desencorajar as exportações e dá suporte aos preços.

MERCADO INTERNO

Os preços do açúcar no mercado paulista têm recuado nesta reta final de semana. No último dia de negociação, o Indicador CEPEA/ESALQ do açúcar, cor Icumsa de 130 a 180, mercado paulista, ficou a R$ 145,98 a saca de 50 kg com desvalorização de 0,99%.

Nas regiões Norte e Nordeste, o açúcar ficou cotado a R$ 155,34 - estável, segundo dados coletados pela consultoria Datagro. Já o açúcar VHP, em Santos (SP), tinha no último dia de apuração o preço FOB a US$ 21,96 c/lb com valorização de 1,10%.

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Por:
Jhonatas Simião
Fonte:
Notícias Agrícolas

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