Seminário UDOP: BP Bunge destaca ganhos de produtividade com uso de bioinsumos nos canaviais
Algumas das iniciativas que dão destaque à operação da BP Bunge Bioenergia, e posicionam a empresa como uma das líderes do setor bioenergético brasileiro, foram apresentadas na última quarta-feira (22) durante o 6º Seminário UDOP de Inovações, promovido pela União Nacional de Bioenergia. Com mais de 200 palestras, divididas em 12 trilhas de aprendizagem, o evento, que segue com programação nesta quinta-feira (23), visa apresentar tecnologias e soluções relevantes utilizadas pelas principais companhias do segmento, que colaboram com seus objetivos de avançar em produtividade, competitividade e potencialização de resultados.
A BP Bunge marcou presença na programação do primeiro dia por meio de duas palestras ministradas por Germano Caetano de Souza, Gerente Corporativo de Tratos Culturais e Irrigação, nas quais foram destacados projetos que fortalecem a posição de referência da empresa quando o assunto é agricultura regenerativa. Na primeira delas, ele apresentou o case “Manejo inteligente de bioinsumos com foco em nutrição”, que expôs os resultados alcançados com a utilização de bioinsumos organominerais e biológicos nos canaviais da companhia. “Com a introdução de bactérias nitrospirilum e azospirillum já conseguimos substituir 100% dos fertilizantes nitrogenados em nossa área de plantio e 50% na cana soca. A partir de projetos como este tivemos um aumento de produtividade de cerca de 20 toneladas em relação à safra anterior”, explica o gerente.
Em outra palestra ainda dentro da temática agronômica, Germano apresentou o case “Tecnologias na elaboração e aplicação de fertilizantes organominerais”, em que mostrou como a empresa está se estruturando para favorecer a produção desses bioinsumos em suas 11 unidades instaladas em cinco estados brasileiros. “Estamos evoluindo na construção de pátios para produção desses fertilizantes organominerais em todas as nossas unidades, nos quais concentramos subprodutos provenientes do processo industrial de processamento da cana, como a torta de filtro e as cinzas, e os enriquecemos com outras matérias orgânicas, como esterco animal e fosfatos naturais reativos. Com este insumo, substituímos os fertilizantes minerais comprados externamente, gerando ganhos financeiros, de qualidade e produtividade”, comentou.
Eficiência logística
O Gerente Corporativo de Logística Agroindustrial da BP Bunge Bioenergia, Claudio Almeida Jr., também compôs o quadro de palestrantes do primeiro dia do seminário com a apresentação do case “SmartLog: a sincronização das operações logísticas agrícolas”.
Com tecnologia de ponta e conceitos de Indústria 4.0, como big data, inteligência artificial e internet das coisas (IoT), o SmartLog faz a gestão e o monitoramento centralizado do plantio mecanizado e de toda operação de CTT (Corte, Transbordo e Transporte) nas 11 unidades agroindustriais da empresa, o que envolve aproximadamente 1.200 equipamentos agrícolas.
“A digitalização também é nossa aliada no combate a incêndios. Por imagens de satélite, é possível identificar focos de incêndio nas plantações de cana-de-açúcar, o que proporciona mais agilidade e eficiência às Brigadas de Combate a Incêndio”, explicou Claudio.
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