Açúcar tem alta moderada nesta 2ª feira com Bolsa de NY testando nova máxima de 12 anos

Publicado em 06/11/2023 17:42
Preços sobem devido às perspectivas de uma oferta mundial mais restrita, além de acompanhar financeiro

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Os futuros do açúcar encerraram esta segunda-feira (06) com alta moderada nas bolsas de Nova York, que testou máximas de 12 anos, e Londres. O mercado teve suporte da valorização do petróleo no cenário internacional, dólar, além de seguirem as preocupações com a oferta do adoçante.

O vencimento mais negociado do açúcar bruto na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) teve valorização de 0,65%, a 27,95 cents/lb, com máxima em 28,08 cents/lb e mínima de 27,59 cents/lb. Em Londres, o primeiro contrato teve alta de 0,66%, negociado a US$ 752,20 a tonelada.

O mercado do petróleo chegou a subir forte neste início de semana, dando suporte para os avanços do açúcar, já que impacta na decisão do mix das usinas, mas acabou fechando com leve alta. O óleo repercutiu a manutenção dos cortes de oferta na Arábia Saudita e Rússia.

Além disso, o dólar fechou com queda leve sobre o real, o que tende a desencorajar as exportações e dar suporte aos preços externos do adoçante.

Nos fundamentos, a oferta global enxuta do adoçante neste ano, já que a safra tem sido impactada pelo clima na Ásia, também permanece no radar dos operadores de mercado. Também há a possibilidade de que a Tailândia possa restringir suas exportações neste ciclo 2023/24.

Os operadores também se preocupam com a finalização da safra 2023/24 do Centro-Sul do Brasil, já que chuvas impactaram a colheita nos últimos dias, embora as perspectivas para a produção de açúcar na região permanecessem favoráveis. A previsão aponta tempo firme para esta semana.

Segundo o site internacional Barchart, os preços do açúcar também têm apoio depois que a Organização Internacional do Açúcar (ISO, em inglês) estimou nos últimos dias que a produção global deve cair cerca de 1% no ciclo 2023/24, para 174,8 milhões de toneladas.

MERCADO INTERNO

Os preços do adoçante no físico têm trabalhado próximos de R$ 160 a saca acompanhando o exterior. No último dia de negociação, o Indicador CEPEA/ESALQ do açúcar, cor Icumsa de 130 a 180, mercado paulista, ficou a R$ 158,75 a saca de 50 kg - estável.

Já nas regiões Norte e Nordeste do Brasil, o açúcar ficou cotado a R$ 153,09 a saca com queda de 0,33%, segundo dados coletados pela consultoria Datagro. O açúcar VHP, em Santos (SP), tinha no último dia de apuração o preço FOB a US$ 28,40 c/lb com desvalorização de 0,11%.

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Por:
Jhonatas Simião
Fonte:
Notícias Agrícolas

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