Fixações de açúcar do BR para exportação em 24/25 atingem 32% em agosto e superam mesmo período de 2022, diz Archer
As fixações de preços futuros de açúcar do Brasil referentes à safra 2024/25 no Centro-Sul do Brasil dispararam durante o mês de agosto, totalizando no acumulado da temporada, até 31 de agosto, 8,32 milhões de toneladas, ou 32% do total esperado para exportação, de acordo com estimativa da Archer Consulting.
"Ao longo do mês de agosto, registramos a fixação de um volume pouco acima de dois milhões de toneladas. Esta elevação foi motivada, em parte, pelas cotações mais favoráveis do mês e também pela desvalorização do real frente ao dólar, que, na média, valorizou R$ 0,1000 em comparação com a cotação do mês anterior", disse em relatório o sócio-diretor da Archer, Arnaldo Luiz Correa.
Em julho, as fixações foram de pouco mais de 1,7 milhão de toneladas.
O preço médio apurado para as negociações durante o acumulado da temporada 2024/25 ficou em 21,32 centavos de dólar por libra-peso, o que, convertido, é equivalente a R$ 2.466 por tonelada FOB Santos. Esse valor já considera o prêmio de polarização.
As exportações durante o ciclo 2024/25 do Centro-Sul do Brasil são esperadas em 26 milhões de toneladas. Nesse mesmo período, em 2022, as fixações de preços futuros de açúcar do Brasil estavam em 30,9%. Naquela ocasião, o preço médio estabelecido era de 17,50 centavos de dólar por libra-peso, ou seja, R$ 2.240 por tonelada FOB, já contabilizando o prêmio de polarização.
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