Açúcar opera com leves ganhos na Bolsa de Londres nesta tarde de 2ª, após máximas de 12 anos
As cotações futuras do açúcar operam com alta leve na Londres nesta tarde de segunda-feira (11), apesar de preços próximas da estabilidade em Nova York. O mercado tem suporte do financeiro, com petróleo e câmbio, além dos temores persistentes com a oferta diante das origens asiáticas, mas também ajustes.
Por volta das 12h (horário de Brasília), o vencimento mais negociado do açúcar bruto na Bolsa de Nova York tinha desvalorização de 0,15% no dia, cotado a 26,27 cents/lb. Em Londres, o primeiro contrato tinha salto de 0,29%, negociado a US$ 716,40 a tonelada, após pico de 12 anos na semana passada.
Apesar de iniciar a semana no campo misto, o mercado do açúcar passou a subir neste início de tarde nas bolsas externas com atenção para as movimentações do financeiro, com alta do petróleo, e queda expressiva do dólar sobre o real, o que impacta nas exportações.
Já as oscilações do óleo impactam nos preços dos combustíveis e, consequentemente, na decisão de produção das usinas.
Nos fundamentos, seguem as preocupações com a oferta do adoçante. As origens asiáticas, como Índia e Tailândia, têm enfrentado impactos do clima nas lavouras diante do fenômeno climático El Niño. A Índia, inclusive, pode ter que proibir os embarques do adoçante.
"O açúcar está sendo impulsionado pela preocupação com a diminuição das perspectivas de oferta na Índia, um dos maiores produtores mundiais", reportou a agência de notícias Reuters.
A agência de notícias também trouxe na semana passada que os preços do açúcar na Índia saltaram mais de 3% em duas semanas, atingindo o nível mais alto em seis anos. O preço interno reflete justamente esse cenário de chuvas limitadas nas principais regiões produtoras.
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