Com perspectivas de redução na produção global, açúcar fecha sessão desta 5ª feira com altas em Nova York
Na Bolsa de Nova York (ICE futures US), os vencimentos futuros do açúcar finalizaram a sessão desta quinta-feira (10) com ganhos moderados. Os contratos encontraram suporte após informações da Organização Internacional do Açúcar (OIA) que projeta um declínio de 2,12 milhões de toneladas na produção global de açúcar em 2023/24.
O contrato Outubro/23 do açúcar tipo bruto finalizou com avanço de 0,24%, negociado em 23,95 cents/lbp. Já o vencimento Março/24 registrou valorização de 0,26% e fechou cotado em 24,17 cents/lbp, enquanto o contrato maio/24 encerrou cotado em 22,94 cents/lbp com valorização de 0,28%.
Já na Bolsa de Londres, as negociações fecharam a sessão com valorizações. O preço futuro do contrato outubro/23 do tipo branco encerrou o dia com alta de 3,90% e cotado em US$691,00 a tonelada. O vencimento Dezembro/23 registrou valorização de 4,90% e foi negociado em US$ 677,40 a tonelada.
Segundo as informações da Barchart, os preços do açúcar nesta sessão também encontraram suporte na força do real brasileiro. O real teve a maior alta em uma semana, desencorajando as vendas de exportação dos produtores de açúcar do Brasil.
O mercado também acompanhou as informações da moagem de cana-de-açúcar na segunda quinzena de julho registrou crescimento de 7,81%, na comparação com o mesmo período do ciclo passado, conforme divulgado pela Unica.
“Foram processadas 52,96 milhões de toneladas, o maior montante da série histórica quinzenal, contra 49,12 milhões. No acumulado da safra 23/24, a moagem atingiu 311,32 milhões, ante 283,68 milhões de toneladas registradas no mesmo período no ciclo 22/23 – avanço de 9,74%”, destacou a Unica.
Mercado interno
No levantamento realizado pelo Cepea na última quarta-feira (09), o açúcar cristal está precificado em R$ 133,44 por saca e teve baixa de 0,09%.
Já no caso do açúcar Cristal Empacotado não teve movimentação e está precificado em R$ 16,4698/ 5kg. O açúcar refinado amorfo ficou estável e está em torno de R$ 3,5465 por kg.
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