Açúcar segue no vermelho nesta tarde de 6ª feira nas bolsas de NY e Londres
As cotações futuras do açúcar operavam com queda nas bolsas de Nova York e Londres nesta tarde de sexta-feira (24). O mercado é pressionado pelo petróleo, além de informações relacionadas com a safra 2023/24 do Centro-Sul brasileiro.
Por volta das 12h21 (horário de Brasília), o açúcar do tipo bruto tinha desvalorização de 0,86% no principal contrato na Bolsa de Nova York (ICE Futures US), cotado a 20,71 cents/lb. Já em Londres, a baixa era de 0,32%, a US$ 595,90 a tonelada.
O mercado do açúcar amplia as perdas registradas na véspera nesta tarde de sexta-feira nas bolsas internacionais. A pressão acompanha as perdas expressivas do petróleo, que impactam diretamente na decisão das usinas sobre produção de açúcar ou de etanol.
Segundo a Reuters, o óleo perde forças em meio à queda nas ações de bancos europeus e depois que a secretária de Energia dos Estados Unidos, Jennifer Granholm, disse que o reabastecimento da reserva nos Estados Unidos pode levar anos.
Também há atenção dos operadores aos fundamentos. A trading inglesa Czarnikow espera 37,6 milhões de toneladas do adoçante nesta temporada que começará em abril no Centro-Sul. Esse será o segundo maior volume já registrado na história do país.
Sem repercutir muito aos preços, a União da Indústria de Cana-de-Açúcar e Bioenergia (Unica) anunciou nesta sexta-feira que a produção de açúcar na primeira quinzena de março, momento de entressafra no Brasil, totalizou apenas 15,57 mil toneladas.
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Por outro lado, o mercado do adoçante se preocupa com a safra asiática, principalmente a indiana.
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