Açúcar busca direcionamento nesta tarde de 5ª feira nas bolsas de NY e Londres
Os contratos futuros do açúcar operavam próximos da estabilidade nesta tarde de quinta-feira (09) nas bolsas de Nova York e Londres. O mercado do adoçante acompanha fatores dos dois lados da tabela, como o petróleo e câmbio, além das origens produtoras: Brasil e Índia.
Por volta das 13h12 (horário de Brasília), o açúcar do tipo bruto tinha desvalorização de 0,05% no principal contrato na Bolsa de Nova York (ICE Futures US), a 19,86 cents/lb. Já no terminal de Londres, o recuo era de 0,09%, a US$ 564,90 a tonelada.
Negativamente, o mercado acompanha as informações do mercado financeiro, com desvalorização de mais de 2% do petróleo. As oscilações do óleo impactam diretamente na decisão das usinas pela produção do açúcar ou etanol, um biocombustível que compete com a gasolina.
Além disso, o dólar subia sobre o real, o que tende a encorajar as exportações das commodities, mas pressiona as cotações nas bolsas.
Nos fundamentos, as expectativas positivas com a safra 2023/24 do Centro-Sul do Brasil, que começará a ser colhida apenas em abril deste ano, também davam alguma pressão ao adoçante nas bolsas externas. Chuvas têm sido registradas na região produtora nos últimos dias.
Por outro lado, a safra da Índia, segunda maior exportadora da commodity no mundo, tem sofrido com as intempéries climáticas nos últimos meses e a oferta do adoçante a nível global deve ser impactada, o que deu suporte aos preços nos últimos dias. O país não deve renovar as cotas de exportação.
"O aperto na oferta, que deve persistir até a próxima safra no Centro-Sul do Brasil, que ganha força por volta de abril, continuou a sustentar os preços", disse a Reuters.
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