Açúcar amplia perdas nesta tarde de 5ª com otimismo sobre safra 23/24 do Brasil
Os contratos futuros do açúcar ampliavam as perdas nesta tarde de quinta-feira (27) nas bolsas de Nova York e Londres. O mercado segue impactado pelos dados da Unica sobre a 1ª quinzena de outubro, além de boa perspectiva da safra 2023/24.
A safra da Índia também segue sendo um fator de pressão.
Por volta das 12h39 (horário de Brasília), o açúcar do tipo bruto tinha desvalorização de 0,73% na Bolsa de Nova York (ICE Futures US), cotado a 17,73 cents/lb. Já no terminal de Londres, o tipo branco perdia 0,40%, a US$ 517,20 a tonelada.
As expectativas sobre a próxima safra do Centro-Sul foram elevadas nos últimos dias e pesam sobre os preços do adoçante.
A consultoria Datagro, por exemplo, prevê a produção do maior produtor do açúcar no mundo, o Brasil, pode crescer para 38,5 milhões de toneladas no próximo ciclo com melhores condições climáticas, ante as atuais 33,2 milhões de toneladas.
Além disso, a União da Indústria de Cana-de-Açúcar e Bioenergia (Unica) trouxe neste início de semana que a produção de açúcar nos primeiros 15 dias de outubro totalizou 1,83 milhão de toneladas, um salto anual de 59,10%.
Além disso, a Índia, segundo maior exportador de açúcar do mundo, prevê que a produção em 2022/23 (outubro-setembro) aumentará 2%, para 36,5 milhões de toneladas, com alta de 5% na área cultivada de cana-de-açúcar.
No financeiro, as perdas do adoçante são limitadas. O dólar cai forte sobre o real, além de alta de mais de 1% do petróleo.
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