Toyota estuda forte alta em produção de elétricos a partir de 2025, dizem fontes

Publicado em 26/10/2022 15:13

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Por Maki Shiraki

TÓQUIO (Reuters) - A Toyota está considerando um aumento acentuado na produção de seu primeiro veículo elétrico a partir de 2025, de acordo com três fontes com conhecimento do assunto, em meio a uma ampla revisão da estratégia da companhia.

A montadora japonesa está considerando aumentar a produção do crossover elétrico bZ4X em seis ou 12 vezes em relação à produção mensal atual de pouco mais de 1.000 carros por mês, a partir de 2025, se puder garantir os componentes necessários, incluindo semicondutores, disseram as fontes.

Representantes da Toyota não comentaram o assunto.

Como parte dessa revisão - que pode resultar em um roteiro mais agressivo para futuros veículos elétricos com base em tecnologias que prometem reduzir custos e melhorar o desempenho - a empresa também suspendeu o trabalho de desenvolvimento em alguns dos 30 novos modelos de veículos elétricos anunciados no ano passado e planejados para serem lançados até 2030, publicou a Reuters na véspera.

Na extremidade superior da projeção aumentada, a Toyota prevê produzir mais de 190 mil veículos elétricos por ano. Em comparação, a montadora vendeu pouco menos de 86 mil unidades do hatchback híbrido Prius em 2021.

A Toyota reiniciou a produção do bZ4X no início deste mês, após um atraso de três meses devido a problemas com as rodas e airbags que levaram a um recall dias após o lançamento do modelo.

Nesta quarta-feira, a companhia cortou preços de aluguel do carro pela metade, do equivalente a 5.175 dólares para 2.587.

A Toyota disse que o corte de preço refletiu comentários de consumidores. A empresa optou por disponibilizar o novo veículo apenas por aluguel, dizendo acreditar que os consumidores japoneses não querem se preocupar com a duração da bateria e o valor de revenda.

O bZ4X também está sendo vendido na Europa e nos Estados Unidos. A montadora está fabricando o veículo na China para o mercado interno chinês.

(Por Maki Shiraki)

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Fonte:
Reuters

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