Mercado do açúcar recua forte nesta tarde de 2ª após estimativa de superávit global
As cotações futuras do açúcar operavam com quedas expressivas na Bolsa de Nova York e moderadas em Londres nesta tarde de segunda-feira (03). O mercado do adoçante tem pressão da estimativa de superávit global na safra 2022/23.
Por volta das 12h26 (horário de Brasília), o açúcar do tipo bruto tinha desvalorização de 1,07% na Bolsa de Nova York (ICE Futures US), a 17,49 cents/lb. Já no terminal de Londres, o tipo branco caía 0,78%, a US$ 524,60 a tonelada.
A trading inglesa Czarnikow apontou a previsão de um superávit global de açúcar de 3,6 milhões de toneladas na temporada 2022/23, apesar de redução no consumo chinês devido aos impactos da Covid-19.
"Esperamos um pequeno excedente de 3,6 milhões de toneladas em 2022/23. O crescimento do consumo desde 2021/22 significa que esse (excedente) é cerca de metade do tamanho (que foi) observado em 2021/22, apesar da produção semelhante", disse em nota.
A União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica) trouxe na semana passada que a produção do adoçante totalizou 2,86 milhões de toneladas na primeira quinzena de setembro, uma alta anual de 12,16%. Um fator de baixa aos preços.
No acumulado desde o início da safra 2022/2023, a fabricação do adoçante totaliza 24,63 milhões de toneladas, frente às 26,89 milhões de toneladas do ciclo anterior (-8,38%).
No financeiro, o petróleo tinha altas de mais de 3,5% nas bolsas externas com a Opep+ considerando reduzir a produção em mais de 1 milhão de barris por dia (bpd) para sustentar os preços, o maior corte desde o início da pandemia de Covid-19.
O dólar tinha queda de cerca de 3% ante o real, o que tende a desencorajar as exportações.
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