Cosan tem prejuízo por impacto financeiro, apesar de Ebitda recorde
SÃO PAULO (Reuters) - O conglomerado Cosan (BVMF:CSAN3) apresentou prejuízo de 125 milhões de reais no segundo trimestre, por impactos financeiros diante de forte aumento no custo da dívida, apesar de ter tido um resultado operacional recorde, segundo balanço divulgado nesta sexta-feira.
O custo da dívida bruta encerrou o segundo trimestre em 838 milhões de reais, impactado negativamente pela desvalorização do real frente ao dólar no bônus perpétuo, maior CDI no período e aumento do saldo de endividamento bruto, com a quarta emissão de debêntures em maio. O aumento da taxa de juros também gerou maiores despesas financeiras para todos os negócios.
"Esses efeitos foram parcialmente neutralizados pela melhora do Ebitda de todas as empresas do portfólio", disse a Cosan, que detém participações na produtora de açúcar, etanol e distribuidora de combustíveis Raízen, na empresa de logística Rumo (BVMF:RAIL3) e na companhia de gás e energia Compass (BVMF:PASS3), entre outras.
A Cosan disse que encerrou o segundo trimestre com Ebitda (lucro antes de juros, impostos, amortização e depreciação) ajustado recorde de 4,1 bilhões de reais, crescimento de 34,5% versus o mesmo período do ano anterior.
"O resultado foi impulsionado pelo excelente desempenho operacional de todas as empresas do portfólio, destacando, na Raízen, os volumes comercializados superiores, com maior rentabilidade", afirmou.
A Raízen reportou lucro líquido de mais de 1 bilhão de reais no segundo trimestre, enquanto a Rumo lucrou 30 milhões de reais.
(Por Roberto Samora)
0 comentário
Açúcar sobe nesta 6ª feira impulsionado pelo petróleo mas fecha semana com variação negativa
Produção de açúcar dos EUA atingirá recorde em 2024/25, prevê USDA
Cotações do açúcar em NY invertem movimento e têm leves baixas neste início de tarde
Preços do açúcar têm recuperação e abrem com ganhos em NY e Londres
Açúcar: março/25 fecha com queda de 0,73% em NY; consultoria destaca tom de baixa nos preços
Agora é Lei: produtores de cana-de-açúcar têm direito ao pagamento de créditos de carbono